Volta da Grande do Xingu: desastre socioambiental a caminho
Muito mais que acordos políticos, o imediato retorno de Edison Lobão ao Ministério de Minas e Energia, mesmo tendo sido reeleito senador pelo Maranhão, já mostrava que a presidente Dilma Rousseff pretende levar de forma firme e determinada o projeto (iniciado na ditadura militar) de barramento dos rios da “nova” fronteira energética do país, a Amazônia. A própria presidente retomou esse processo quando ministra das Minas e Energia do governo Lula, fortalecendo-o mais ainda quando ministra da Casa Civil. O Plano Decenal de Expansão de Energia – PDE 2019 prevê a construção de mais de 60 novas hidrelétricas, com a geração de aproximadamente 43 mil MW de energia destinados a atender, em especial, as grandes indústrias e as mineradoras, impedindo o curso normal e até mesmo “matando” diversos rios, entre estes os rios Araguaia, Parnaíba, Tocantins, Araguari, Teles Pires, Tapajós e Xingu. O Painel de Especialistas, conjunto de professores e pesquisadores de importantes universidades e centros de investigação, depois de elaborar e entregar ao IBAMA o relatório chamado “Analise Critica do EIA do Aproveitamento Hidrelétrico de Belo Monte”, continuou analisando os documentos elaborados pelo consórcio Norte Energia, encontrando problemas gravíssimos que mostram tecnicamente a completa inviabilidade social, econômica e ambiental da UHE Belo Monte. Para ler o artigo completo, acesse o Ponto de Pauta, aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário