sábado, 31 de julho de 2010

Ainda somos muito desiguais

O fator desigualdade no desenvolvimento humano continua a ser a pedra no sapato dos brasileiros. Entre os países da América Latina, estamos na nona posição no ranking que mede essa desigualdade. Esse é o resultado do último estudo divulgado pela ONU-Pnud, com base em dados de 2006.

O IDH-D (Índice de Desenvolvimento Humano ajustado à Desigualdade) que considera a renda per capita domiciliar; a taxa de alfabetização e os anos de estudos das pessoas de 7 anos ou mais, além do acesso à água potável e adequadas condições de higiene, destacando-se o acesso a banheiro nos domicílios, mostram o Brasil com um índice de 0,629, portanto, na condição de país de desenvolvimento médio (de 0,500 a 0,800).

Numa escala de 0 a 1, o IDH-D aponta que quanto mais próximo de 1, como são os casos de Argentina (0,842) e Uruguai (0,834), melhor é a situação, com pouca desigualdade nos quesitos estudados. No outro extremo, quanto mais próximo de zero, pior é a condição social, como são os casos de Honduras (0,382) e Nicarágua (0,288).

Pois bem. Diante desses dados uma questão se impõe como pertinente: o crescimento econômico em si não resolve a questão da desigualdade social. Crescer economicamente não significa (e nunca significou) que a vida das pessoas mais necessitadas irá melhorar, embora seja o crescimento da economia um fator benéfico no conjunto das opções a favor da busca de bem-estar.

Lembremos, nesse pormenor, que de 1870 a 1980, o PIB brasileiro cresceu mais de 150 vezes. No entanto, nesse mesmo período de tempo, excluídos os contratempos e sobressaltos políticos e econômicos, a vida dos brasileiros, em termos de melhoria substancial de sua qualidade, não acompanhou esse forte crescimento do produto.

Ademais, ainda que a renda per capita dos brasileiros mais pobres, de 2000 a 2008, tenha crescido 72%, o IDH-D nos coloca na incômoda posição de sermos muito desiguais, o que ressalta, grosso modo, a relação conflituosa entre os campos econômico e social, contribuindo para a latente desigualdade. E somos desiguais basicamente pela deficiência de ajustar o crescimento da economia em termos de distribuição eqüitativa da renda, e de nos negarmos a enfrentar o desafio de conjugar mercado e virtudes civis, visando construir uma economia com eficiência, de característica tipicamente solidária.

Continuamos desiguais pois não aproveitamos a potencialidade econômica de um país dono da quinta maior extensão territorial do mundo em favor de um programa de produção de alimentos para o consumo doméstico. Ao contrário: preferimos adoçar a boca dos estrangeiros com a exportação de alimentos e vitaminas.

Continuamos desiguais pois não criamos ainda uma cultura de subordinar a economia aos objetivos sociais. Continuamos desiguais pois, depois de mais de 500 anos de história econômica e política, ainda temos políticas econômicas desenhadas apenas para fazer a riqueza subir, e não para fazer a pobreza se reduzir a zero, entendendo que a pobreza um dia acabará enquanto a riqueza está aumentando. É por isso que ainda somos um país paradoxal: um país rico com uma triste e dramática pobreza vinculada a um elevado grau de desigualdade.

Definitivamente, só vamos diminuir essa desigualdade e eliminar os focos de pobreza quando a economia for direcionada a produzir tudo aquilo que elimina o estado de pobreza, ou seja, escola pública de qualidade, saúde pública confiável, saneamento básico, água potável, cultivo da terra e eliminação do latifúndio, coleta de lixo das ruas, além de permissão para que cada brasileiro carente tenha possibilidade de comprar arroz, feijão e o bife para o fim de semana.

Marcus Eduardo de Oliveira é economista e professor de economia da FAC-FITO e do UNIFIEO. Especialista em Política Internacional pela (FESP) e mestre pela (USP).

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Guerrilheiro da Esperança


NOSSO ETERNO PREFEITO CRIANÇA

Oito anos de feliz cidade
eu Santa Maria de Belém
no carinho, na dignidade
nunca fui tratada assim tão bem

Edmilson meu melhor prefeito
soube muito bem dialogar
usando o princípio do respeito
com o movimento popular

Ambulante, camelô, feirante
bombomzeiro, humilde cidadão
em 8 anos de trabalho incessante
nunca sofreram perseguição

Ele fez com o seu jeito novo
de um compromissado gestor
linda Ciclovia, Banco do Povo
e tantas coisas pr’o trabalhador

Conhecida como Cidade Cabana
me senti até com mais brio
menina encantada, ser humana
com bela janela para o rio

Ao criar como Prefeito Criança
Bolsa Escola, Conselhos Municipais
ele, Guerrilheiro da Esperança
Ganhou vários Prêmios Internacionais

Sonhos tão sonhados, utopias
Edmilson os tornou reais
nos Congressos de Cidadania
isso tudo em clima de Paz

Oito anos de ação, milagres
tudo se resgatava enfim
sonhos dos Cabanos irmãos Vinagre
e Valente Eduardo Angelim


Jetro Fagundes
Farinheiro Marajoara

Para ouvir e para cantar


Com Edmilson Rodrigues
O nosso povo teve vez
Tenho certeza
Edmilson fará muito mais do que fez.

Edmilson de Belém
Edmilson do Pará
Edmilson vai voltar
O povo reconhece
O povo não esquece
O povo sabe o que ele fez
Edmilson outra vez
50123

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Banco Comunitário Tupinambá

O Banco Comunitário Tupinambá irá fazer o encerramento do I Verão Tupi, em Mosqueiro.
Será dia:30 de Julho de 2010. A partir das 20:00. Local:Praça da Baía do Sol.

Praça abandonada

Um dos mais belos pontos turísticos de Belém, espaço de lazer dos moradores dos bairros da Condor e Cremação, a Praça Princesa Izabel, está totalmente abandonada.

Mesmo nessas condições, é a partir dela, que, por uma escadinha, belenenses e turistas tomam embarcações para ir a passeios e restaurantes localizados às margens do rio Guamá, do outro lado de Belém.

Lembro que há pouco mais de cinco anos, quando Edmilson Rodrigues era o prefeito do município, a Companhia de Turismo de Belém (Belémtur), mantinha ali um concorrido quiosque com informações sobre a cidade.

Hoje, o logradouro mais parece um lixão. Seus bancos estão quebrados e, sem iluminação, o lugar se transformou em ponto de encontro da marginalidade. Retrato da mais evidente falta de gestão municipal.

José Emilio Almeida

terça-feira, 27 de julho de 2010

EDMILSON. É DO POVO. É DE FÉ


Edmilson é um professor que sempre lutou por sua classe e pelos direitos do povo.

Como prefeito de Belém deu vida nova ao Ver-O-Peso, o cartão postal de Belém, Construiu oo Hospital do Guamá, a Ciclovia da Almirante Barroso, a nova Orla de Icoaraci, o Ver-O-Rio e a Aldeia Cabana. Criou a Bienal de Música.Cuidou das crianças,com a Escola-Circo, a Bolsa-Escola de um salário-mínimo e o fim do trabalho infantil no aterro do Aurá. Construiu escolas e postos de saúde, asfaltou ruas nas baixadas. Realizou a Macrodrenagem do Una e do Tucunduba e começou a da Estrada Nova, trazendo de novo o orgulho de ser cidadão de Belém. E muito mais.

EDMILSON , AGORA É CANDIDATO A DEPUTADO ESTADUAL COM O NÚMERO 50123.


Edmilson de Belém . Edmilson do Pará. Como deputado estadual Edmilson vai levar para todo estado sua experiência , seu compromisso e sua disposição de luta. Quem vai ganhar é o povo paraense.

Para votar em Edmilson basta, em 3 de outubro, digitar 50, 1, 2, 3. E apertar a tecla "confirma"..

Não esqueça de levar seu título e sua identidade.

Construa essa campanha vitoriosa. Organize um Comitê Somos Todos Edmilson.

Divulge este espaço para seus amigos e familiares.

Grito dos Excluídos: quando união e divisão se combinam

Alexander Torres Maia é secretário de Meio Ambiente de Mato Grosso. Em 23 de julho, deu uma declaração publicada no jornal O Estado de São Paulo: “Em Rondolândia, um proprietário sozinho tem uma área de 300 mil hectares, maior que Portugal. Sem incentivo, ele pode colocar abaixo cerca de 60 mil hectares (quase duas vezes a área de Campinas).”

A declaração pretendia justificar a modificação do Código Florestal brasileiro. Na verdade, é uma confissão da vergonhosa concentração da propriedade de terras no Brasil.

Segundo o Atlas Fundiário do Incra, as pequenas propriedades rurais representam mais de 62% dos imóveis do País, mas ocupam menos de 8% da área total. Cerca de 3% dos imóveis são latifúndios e representam 56% das terras cultiváveis. Enquanto isso, as pequenas propriedades do campo empregam quase 75% da força de trabalho e produzem cerca de 60% dos alimentos.

Esses números dão ao Brasil o segundo lugar mundial em concentração de propriedade da terra. Ajudam a explicar o terceiro lugar ocupado pelo país entre os de pior distribuição de renda.

É por isso que dezenas de entidades populares, sindicatos, partidos, movimentos sociais estão promovendo o Plebiscito pelo Limite de Propriedade da Terra. Este é o tema do Grito dos Excluídos deste ano, organizado nacionalmente durante a Semana da Pátria.

Trata-se de uma campanha pela reforma agrária radical. Pela divisão da propriedade das terras e multiplicação da capacidade de gerar trabalho e renda. Para alcançar esse objetivo precisamos da união de todo os explorados contra os exploradores. Votos que valem a pena. Participe: http://www.limiteda terra.org. br

Sérgio Domingues
http://pilulas- diarias.blogspot .com

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Megafone

A Associação dos Concursados do Pará está convocando todos os aprovados para a manifestação do dia 03/8 (terça-feira), às 9 horas da manhã, na praça santuário (CAN).
Milhares de temporários foram contratados e, certamente, estão ocupando as nossas vagas.
Não deixe de participar deste ato público para exigir os seus direitos.

Os 80 de anos de Plínio

Plínio de Arruda Sampaio completará 80 anos neste 26 de julho. Os 80 anos deste intelectual da ação serão comemorados em meio a uma de suas mais duras batalhas. Plínio é candidato à presidência da República pelo PSOL. Pode-se concordar ou discordar das posições de Plínio. Mas não se pode ignorar a admirável trajetória desse comunista que acredita em Deus, como ele mesmo se define. O artigo é de Gilberto Maringoni. Leia qui

Na margem esquerda

por Aldenor Jr.
Aos 81 anos muito bem vividos, o linguista e cientista político Noam Chomski não depõe armas.
Ao contrário, parece ganhar fôlego a cada batalha, por mais difíceis e intangíveis sejam as causas que abraça com fervor.
Ele acaba de receber uma homenagem inusitada. Indígenas colombianos, sob cerco da violência sem fim de títeres financiados pelos EUA, resolveram denominar o monte El Bosque (incrustrado na região de Cauca) de Carolina, em homenagem à esposa de Chomski, companheira de toda sua vida, que faleceu em 2008.
Com a língua cada vez mais afiada, ele dispara:

"Desde 1967 quando os territórios palestinos foram ocupados, a Faixa de Gaza se transformou na maior prisão ao ar livre do mundo".

"(Barak Obama) é muito parecido a George Bush. Seu expansionismo militar foi até mais longe. O único que mudou foi a retórica."

"(O narcotráfico) é um problema dos Estados Unidos. Imaginem se a Colômbia resolvesse destruir as plantações de tabaco da Carolina do Norte ou de Kentucky, que produzem mais mortes que a cocaina?".

Para ler mais, aqui no Rebelion (em espanhol).

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Belo Monte e o risco de extinção dos peixes do Xingu.

"Eu, juntamente, com os outros cientistas, participei de uma avaliação crítica do que será feito nessa região. Analisamos documentos onde foram registradas as análises críticas (que são muitas!) do relatório de impacto ao Rio Xingu. No que tange a fauna de peixes, uma que eu considero bastante significativa é o fato de que cerca de 30 a 40% das espécies da região ainda não são conhecidas. Então, corremos o risco de perder espécies que ainda não estudamos. Talvez seja um preço a pagar pelo desenvolvimento, mas nós precisamos saber qual é esse preço e para isto precisa existir um “material-testemunha” destas espécies para possamos, eventualmente, saber o que foi perdido. A forma como foram feitos os levantamentos para viabilizar o projeto de Belo Monte não permite que localizemos o material que foi estudado e consultado."

Paulo Buckup é graduado em Zoologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e mestre em Oceanografia Biológica pela Universidade Federal do Rio Grande. Pela University Of Michigan realizou o mestrado em Biologia e o doutorado em Biological Sciences. É pós-doutor pelo Field Museum Of Natural History. Atualmente, é professor pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Leia a entrevista completa aqui

Juiz ordena nomeação de concursado

Através da advogada Paula Gomes, no dia 05/07/2010 o psicólogo Zoênio Alves da Silva, deu entrada no TJE-PA em Mandado de Segurança, contra a secretária de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social, Sra. Eutália Barbosa Rodrigues, por ter, a mesma, contratado uma servidora temporária, para ocupar o cargo para o qual ele havia sido aprovado, mesmo após a publicação do resultado final de concurso realizado pela Secretaria.
Zoênio foi aprovado em primeiro lugar para o cargo de Técnico de Gestão de Assistência e Desenvolvimento Social, graduação em psicologia, no concurso público C-150 da SEDES, com lotação no município de Breves e/ou Soure. Este certame havia sido homologado no dia 03/05/2010, conforme edital 10/2010, publicado no Diário Oficial do Estado de número 31658 de 04/05//2010.
Ocorre que no dia 05/05/2010, a secretária Eutália, contratou centenas de servidores temporários, estabelecendo que a permanência deles seria até a data de 02/11/2010. Apenas um mês após a eleição de outubro. Entre esses novos servidores, foi contratada para ocupar a vaga de Zoênio, a psicóloga Marcilene Santos Gomes.
Indignado, o concursado contratou a advogada e deu inicio ao processo, que resultou deferido pelo desembargador José Maria Teixeira do Rosário.
Curiosamente, no entanto, ao invés de proceder a nomeação do concursado, a titular da Secretária de Assistência e Desenvolvimento Social SEDES, preferiu contratá-lo como servidor temporário, com prazo de contrato vencendo no dia 19/01/2011.
Como o que deseja é obter seu direito, conquistado, aliás, com muito esforço, o concursado pretende voltar a Justiça com nova liminar.

José Emilio Almeida
Pres. da Associação dos Concursados do Pará

Governo não garante um atendimento socioeducativo comprometido com os jovens que estão internados.

Apesar de 20 anos do ECA, o Estado Brasileiro está longe de cumprir o que foi aprovado nesta legislação, fruto de um processo de mobilização da sociedade civil para garantir direito para crianças e adolescentes.
Existe uma investida das elites brasileiras em responsabilizar os jovens pela violencia que vem acontecendo no nosso pais, e esconder os verdadeiros motivos da violencia do modelo economico, politico e social implementado no nosso pais.Por isso, estão propondo a redução da maior idade penal e o aumento do tempo dos adolescenes na internação como uma forma de desviar a atenção do povo brasileiro. sabendo que o estado nao consegue manter o jovem internado nem 3anos por conta da superlotação nas unidades de atendimento.
Os governos neoliberais de plantão tanto federal como o estadual não vem priorizando uma politica que venha reverter tal situação de miséria que atinge a população reproduzindo a sociedade capitalista.
No estado do pará a situação não vem sendo diferente, o governo estadual não priorizou o reordenamento da politica socioeducativa, pois ainda convivemos com unidades de internação superlotadas e sem condições de funcionamento, como é o caso da Unidade provisória( CIAM-SIDERAL.Unidades funcionando em delegacias adaptadas( VAL-DE-CANS e TELEGRAFO), e sem separação de jovens por ato infracional.A falta de integração das politicas publicas, por falta de comando do governo estadual não garante um atendimento socioeducativo comprometido com os jovens que estão internados.
O salario dos servidores tem como base o salario minimo e sem nenhum tipo de gratificação por conta da complexidade do trabalho.
Sendo assim, estamos longe de efetivar no estado do pará o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o Sistema Nacional de atendimento Socioeducativo(SINASE.

Josué Araujo de Sousa - Assistente Social efetivo da FUNCAP.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

II Festival de Música Popular Paraense

Hoje será dada a largada para que as canções das 24 selecionadas para a final do II Festival de Música Popular Paraense sejam apresentadas. As eliminatórias acontecem em duas etapas: hoje e no próximo dia 28, no Pará Clube, a partir das 20h.
Apenas doze músicas passam para a finalíssima, que será realizada no dia 12 de agosto, na Assembleia Paraense.

PRIMEIRA ELIMINATÓRIA do II Festival de Música Popular Paraense

ORDEM DE APRESENTAÇÃO (música e compositor)

- Guamarina - Alfredo Reis ;

- Y Love Urubú - Antonio Veloso Dias Neto ;

- No reino da carimbolândia - Ivan Cardoso;

- Iluminada - Tinoco Costa;

- S.O.S Natureza - José Jesus Souza dos Santos;

- Loucos de amor - Bosco Guimarães e Neno Freitas;

- Bicho Homem - Bosco Guimarães e Neno Freitas;

- Filhos de Oxímoro - Robson Luiz e Daniel Bastos ;

- A dor a brincar - Arthur Espindola

- Cansei de chorar - Paulo Moura e Camila Alves;

- Batelão de Faia - Alfred de Moraes;

- De passagem - Mário Mouzinho

(Diário do Pará)

Sobre a conta 50123-9

O blog vem recebendo e-mails com a seguinte pergunta:
O número da conta bancária da campanha de Edmilson é mesmo esta que aparece na coluna esquerda da página (50123-9)? SIM.
Muitos estranham o fato do número da conta ser o mesmo número da campanha, exceto o dígito 9 no final.
Não se preocupem, façam o depósito e ajudem na campanha do nosso companheiro Edmilson. Vamos fazer de forma transparente através de depósito bancário identificado ou transferência. Esta é a nossa contribuição modesta que fazemos com muito orgulho. Esta é a luta do tostão contra o milhão. Estamos com Edmilson porque acreditamos nas suas idéias e na sua honradez. Ética na política é possível e necessária. Até a vitória!

Só para lembrar:
Conta: 50 123 - 9
Agência: 18 465
Banco do Brasil

Abaetetuba



Na manhã de quarta feira (14), Plínio Sampaio, Hamilton Assis e Edmilson visitaram o município de Abaetetuba, localizado a 110 quilômetros de Belém. Foram recebidos no portal da cidade por militantes do PSOL e apoiadores da candidatura de José Nery a deputado estadual.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Acelera Pará na educação

Escola particular
O Pará tem a pior escola privada do Brasil, de acordo com o Exame Nacional do Ensino Médio. A informação foi divulgada ontem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). O exame aponta que o Estado ocupa o primeiro lugar da lista de 20 piores escolas privadas.

E na escola publica?
Na área da educação pública, o exame aponta a Escola Estadual Ana Pontes Francez, em Tucuruí, entre as dez piores do país. Nenhuma escola estadual aparece na lista das 20 melhores escolas paraenses.

Pérola: a culpa é do aluno
O coordenador de ensino médio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Luiz Otávio Airosa, afirma que: “o Enem não é um ranking que mede o desempenho escolar, por não avaliar o desempenho da escola, mas do aluno. “É uma avaliação do estudante enquanto indivíduo, não como escola”.

Então tá explicado. Né?

Belém vermelha. Porque só a luta muda a vida.



Houve um tempo em que o povo se colocou em movimento.
Rompendo as amarras da tradição,
erguendo a cabeça e olhando de igual para igual.
Houve um tempo em que o povo - aquele que vive de seu próprio suor -
decretou sua verdadeira independência,
assumindo para si o papel de senhor de seu próprio destino.
Houve um tempo em que o sonho se fez multidão.
E a multidão, quando enxerga além do horizonte, não se detém diante de nenhum obstáculo.
Muitos estavam lá.
Muitos se entregaram de corpo e alma nessa batalha decisiva.
Edmilson, aquele que é sabe ser herdeiro das melhores tradições de luta
e de resistência, ocupou o lugar central nessa construção política extraordinária.
Nas imagens, o registro da imprensa paraense no dia seguinte à reeleição de Edmilson
como prefeito de Belém em 2000.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

CPT apresenta dossiê contra Cargill

A CPT entregou por ocasião de audiência sobre a Cargill, no dia 14 de julho, em Santarém (PA), um "dossiê" ao MPF e ao Secretário de Meio Ambiente do Pará com mais de 150 documentos que demonstram claramente todos os impactos que a Cargill provoca, direta ou inderetamente, na região. Os documentos são uma coletânia de alguns anos de atuação da CPT monitorando a soja nessa região.

Belo Monte: 30 anos de cooptação e omissões. Entrevista especial com André Villas Boas

André Villas-Bôas trabalha com os povos e a causa indígena desde 1978. Preocupado com os impactos, sociais, culturais e ambientais, das obras em relação à usina hidrelétrica de Belo Monte, ele concedeu a entrevista a seguir, por telefone, à IHU On-Line, onde resgatou os 30 anos de existência deste projeto e avaliou a situação da região neste momento. “Belo Monte é um ‘cavalo de tróia’ de um complexo hidrelétrico que está planejado para o Xingu há muitos anos, mas é só a ponta deste projeto”, resumiu.

Acelera Pará

O mais extenso município do país, Altamira (PA), com cerca de 160 mil km² é também o que mais perdeu floresta em toda a Amazônia Legal em maio. No mês, mais de 19 km² de floresta foram derrubados na cidade.

Os dados são do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgados 15).

No total, a Amazônia perdeu 109,6 km² de floresta no período, o equivalente a 68 vezes o Parque Ibirapuera, em São Paulo.

sábado, 17 de julho de 2010

Que lei que nada

Mesmo sabendo da denúncia contra o governo, de infração eleitoral, protocolada no Ministério Público Federal, no dia 13/07/2010, pela Associação dos Concursados do Pará, a farra das contratações de servidores nos órgãos públicos do Estado continua.
Associação dos concursados

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Plínio debate com a militância o seu programa de governo


Na barraca de cheiro do Ver o Peso



A lembrança de Edmilson, o melhor prefeito de Belém, na barraca de cheiro do Ver-o-Peso, em 13 de julho.

Plínio, Edmilson e lideranças do PSOL no Ver-o-Peso



Plínio Sampaio fez uma caminhada pelo Ver-o-Peso, acompanhado do candidato a governador, Fernando Carneiro, os candidatos ao Senado, Marino Brito e João Augusto, e Edmilson Rodrigues, candidato a deputado estadual.

Plínio, a Amazônia e as Eleições 2010


O candidato à Presidência da República pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSol), Plínio de Arruda Sampaio, participou, na tarde de ontem, de uma sabatina organizada pelo Fórum Amazônia Sustentável. O debate “Amazônia e as Eleições 2010” contou com a participação de empresários, movimentos sociais, ong’s e gestores públicos.

O candidato falou sobre os projetos de governo para a Amazônia e afirmou que a prioridade será o desmatamento zero. “É a coisa fundamental. Não podemos perder a biodiversidade dessa Amazônia. O ponto principal será esse e investimento em ciência e tecnologia, para que possamos formar profissionais na área”.

Para ele, o investimento em ciência e tecnologia é indispensável para aproveitar a biodiversidade da região. “Se isso ocorrer, várias cidades da Amazônia podem ter mais desenvolvimento que todo o restante do país, uma vez que a riqueza biológica é fantástica e valorizada em todo o mundo”. Plínio Sampaio defendeu a soberania nacional, o fim da privatização das florestas e a não construção da usina Hidrelétrica de Belo Monte. Além disso, também é contra a MP 458, que legaliza a grilagem no campo. O candidato apoia ainda a demarcação, homologação, titulação e garantia da inviolabilidade dos territórios indígenas.

Entre as perguntas feitas ao candidato, estavam questões relacionadas à educação, infraestrutura na Amazônia e remuneração dos serviços ambientais. Segundo ele, o plano de governo é definir a educação pública em todos os níveis de escolaridade. “A intenção é tirar a educação do mercado para que ela seja igual para todos e que todos tenham as mesmas possibilidades de educação boa e digna”.

Segundo o representante da Comissão Executiva do Fórum, Rubens Gomes, a instituição foi criada em 2007, mas este é o primeiro debate promovido com os candidatos à Presidência da República. “A intenção é promover a discussão sobre a região Norte e Amazônia. Nós temos que motivar os candidatos a pensar a Amazônia de forma diferente e mostrar que têm pessoas que vivem ali, mostrar a função biótica e a função do controle do clima do planeta, por isso precisa ser bem tratada”.

Pela manhã, o candidato fez uma caminhada pelo Ver-o-Peso, acompanhado do candidato a governador, Fernando Carneiro, os candidatos ao Senado, Marino Brito e João Augusto, e Edmilson Rodrigues, candidato a deputado estadual. Plínio Sampaio já veio várias vezes a Belém. A primeira foi em 1952, quando também visitou o Ver-o-Peso. “Não mudou muita coisa desde aquele tempo”, disse (com informações de Paloma Tavares. (Diário do Pará)

O ECA e as penitenciárias mirins

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) faz 20 anos. Mais uma vez, os conservadores tentam mostrá-lo como uma lei de proteção a criminosos mirins. Como algo que não funciona. Ou funciona contra a “sociedade”.

Encontram um grande público disposto a acreditar nisso. Afinal, a grande imprensa costuma se referir ao Estatuto apenas quando relata crimes cometidos por crianças e adolescentes. E tais crimes estão longe de merecer tanta atenção.

Dados estatísticos mostram que no Brasil apenas 10% das infrações à lei são praticadas por crianças ou adolescentes. Deste total, 8% são crimes contra a vida. Mais de 70% têm como alvo o patrimônio, principalmente furtos.

Por outro lado, anualmente, 70 mil adolescentes e jovens brasileiros são mortos por causas externas. O dado é do Datasus e compreende principalmente homicídios. Segundo o Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), os assassinatos representam 46% de todas as causas de mortes de brasileiros com idade entre 12 e 18 anos.

Enquanto isso, dados da Secretaria Nacional de Direitos Humanos mostram que entre 96 e 99, as internações de menores cresceram 102%. Em 2009, quase 17 mil crianças e adolescentes estavam internados contra pouco mais de 4.200 em 1996. E sabemos bem de que tipo de internação se trata. Em sua grande maioria, não passam de prisões comuns, e das piores.

Realmente, o ECA não tem funcionado. Principalmente, porque não foi colocado em prática. O que se faz em nome dele é encarcerar menores aos montes. Em especial, os pobres e negros.

Sérgio Domingues

terça-feira, 13 de julho de 2010

Lei Eleitoral proíbe, mas governo do Estado continua contratando servidores temporários.

Indiferente a lei específica, que trata da proibição de contratação de servidores públicos em períodos de eleições, secretários de órgãos da administração pública estadual, continuam realizando centenas de contratações de servidores temporários. Essas contratações, além de vedadas, possuem o agravante de estarem sendo feitas para preencher vagas de concursados já aprovados em concursos públicos realizados pelo governo do Estado. As contratações, estampadas nas páginas do Diário Oficial do Estado, são assinadas pelos próprios titulares dos órgãos.
por José Emilio Almeida-Presidente da Associação dos Concursados do Pará

Abigail, Gilberto e Edilene


Abigail, Gilberto e Edilene Rodrigues. Um pouco mais de experiência (11 e 12 de julho). Quando a felicidade toma conta da gente.

Festa do SINTPREVS/PA



Edmilson participa de evento que reuniu diretores, servidores e convidados mobilizados para enviar representantes do SINTPREVS/PA ao Congresso Nacional da FENASPS.10 de julho.

Palavras de despedidas para quem parte ficando: DIMITRI.


Em 1996 Belém transbordou águas vermelhas da esperança em dias melhores. Poucos de fora e mesmo de dentro do PT (partido que ajudamos a fundar e a fortalecer, mas que depois de se tornar grande foi abandonado por suas lideranças, que preferem o poder pelo poder, garantido à custa de alianças esdrúxulas com as velhas oligarquias, espalhando desesperanças, fazendo a população crer que a política iguala a todos e todas ao fedor da lama da violência, da corrupção, do desgoverno em favor dos ricos e que torna os pobres mais pobres, ao invés de valorizar a força de sua base militante, de lutadores e lutadoras, que por permanecerem dignos não têm vez nem voz dentro do partido ou dos espaços institucionais sob o seu comando).
Aquele rio vermelho de alegria cresceu durante 8 anos (1997-2004) de Governo do Povo. E esse rio transbordou, porque significou crença na participação do povo, no poder popular, na democracia feita pelos que sempre foram esquecidos pelo estado. Foram muitas as emoções, porque foram muitas as conquistas. E o próprio Governo do Povo mereceu conquistar o reconhecimento nacional e internacional, através de dezenas de prêmios, de que é possível governar dentro da ordem capitalista remando contra a maré, contra a ordem; que é possível, dentro dos limites da sociedade atual realizar experiências de construção do poder popular; QUE NENHUM GOVERNANTE, NINGUÉM EM NOME DO POVO, TEM O DIREITO DE VENDER A ALMA AO DIABO EM NOME DE UMA “GOVERNABILIDADE” QUE REPRESENTE MAIS DINHEIRO PÚBLICO DESVIADO PELA VALA DA CORRUPÇÃO, MENOS RECURSOS PARA A EDUCAÇÃO PÚBLICA, MENOS INVESTIMENTOS NA SAÚDE PÚBLICA E, POR ISSO, MAIS SOFRIMENTO E ABANDONO DOS MILHÕES E MILHÕES DE POBRES QUE NÃO TÊM ACESSO A PLANOS PRIVADOS DE SAÚDE, MAIS CRIANÇAS MORRENDO NA SANTA CASA, A DESPEITO DO EXCELENTE CORPO DE SERVIDORES PÚBLICOS QUE TRABALHAM NESSA INSTITUIÇÃO CENTENÁRIA, MAIS JOVENS NAS RUAS TORNANDO-SE PRESAS DO CRIME E DA VIOLÊNCIA.
Quando falamos em militantes valorosos, queremos homenagear aqueles que, nunca param de sonhar e ajudar a construir sonhos de felicidade. Ao longo de nossas vidas, temos convivido com muitas pessoas, que por serem movidas por sonhos, embalam esperanças e vitórias. Um valoroso exemplo de construtores de sonhos foi camarada DIMITI MARACAJÁ.
Sábado, dia 10 de julho de 2010, faleceu esse jovem sonhador. Resolveu levar poesia para os céus, o camarada DIMITRI.
Conheci o Dimitri como filho da Célia Maracajá, que além de grande atriz é amante de cinema e artesã dessa sétima arte, talvez o principal motivo de também ter-se apaixonado pelo Luiz Arnaldo Dias Campos (outro poeta das imagens que vive viajando em belas marés de céus).

Sabia falar com o coração através de sua guitarra

Já em 1996, o filho da Célia mostrou ter luz própria. Era, ainda, um curumim cabano, mas participou ativa e competentemente da equipe de comunicação que evocou o povo de Belém a ter Fé no que viria. No ano 2000, mais experiente e tendo desenvolvido novas habilidades técnicas, o DIMITR assumiu novos desafios na edição dos programas de TV que permitiram derrotar os coveiros de sonhos, que movidos pelo dinheiro sujo e pelos diplomas falsos, pretendiam cegar nosso povo e impedir mais 4 anos de lindas lutas e conquistas.
O camarada DIMITRI, além do domínio nas diversas áreas da comunicação social, sabia falar com o coração através de sua guitarra (com quem mantinha uma longa e eterna história de amor); explodia poesias; exalava ousadia ao compor músicas que fundiam suave e profundamente o rock com o carimbó, entre outras aventuras criativas de sua alma irrequieta. Não dá pra esquecer a banda Arcano XIX nos palcos dos festivais, das bienais internacionais de música de Belém; dos prêmios recebidos. Não dá para esquecer de sua participação no CD coletivo produzido pelo Otávio Rodrigues – Um Canto pela Paz – em homenagem ao Movimento dos Trabalhadores sem Terra. Só mesmo os artista que não emprestam seu talento aos opressores sabem o significado de usar a arte contra a violência do sistema, expressa em atos bárbaros como o Massacre de Eldorado dos Carajás. O Dimitri é um desses que está lá, cantando pelo futuro socialista, pelo mundo de justiça e paz.
Há pouco tempo, o Dimitri descobriu ser portador de um problema de saúde sério. Recebeu amor e atenção dos seus parentes e amigos, mas não resistiu. Quem sabe as injustiças do mundo que também o atingiram tenham feito o coração do poeta optar por não resistir.
Não é possível medir o tamanho da tristeza. Mas, há o consolo da certeza de que sua curta vida foi sinônimo de dignidade e de compromisso com o futuro feliz. Consola-nos, também, o fato de ele partir deixando um filho e uma bela obra poética e musical que o vai eternizar.
Por isso, choramos tua partida DIMITRI, mas festejamos tua eterna presença através do legado à história e da arte do povo cabano.
Célia e Luar, viva o Dimitri!
Edmilson Brito Rodrigues

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Tostão contra milhão


Deposite R$ 2,00 ou quanto puder. Contribua com a arrecadação da campanha de Edmilson deputado estadual. A sua ajuda será fundamental!
As doações devem ser feitas por transferência bancária ou por depósito identificado.
Doação legal e transparente. É assim que as faz! A gente conta com a sua força para fazer o V da vitória.

Com Plínio em Belém


Plínio Sampaio estará em Belém no próximo dia 13, terça-feira. O candidato do PSOL à presidência do Brasil participará da sabatina do Fórum da Amazônia Sustentável, no horário de 16 às 18 horas. Pela manhã, Plínio também visitará o Ver-o-Peso acompanhado de Edmilson Rodrigues, de outras lideranças do PSOL e de movimentos sociais do Pará.
Confira a sua agenda em Belém.

08:00 : PLINIO, FERNANDO, MARINOR E JOÃO AUGUSTO NO VER-O-PESO;
19:00 - PLENÁRIA DE APRESENTAÇÃO PROGRAMÁTICA - PLÍNIO PRESIDENTE E FERNANDO GOVERNADOR - COLÉGIO PSYSICS (AV.ALCINDO CANCELA, Nº ENTRE JOSÉ MALCHER E MAGALHÃES BARATA)

Um governo que não age nem reage. Assiste atônito ao colapso dos principais indicadores

Que indicadores você quer escolher para analisar a situação do Pará? Na saúde recebemos em 2009, via SUS, R$ 681 milhões de reais. Considerando uma população de 7,4 milhões de habitantes, teremos uma média de 93,00 reais por pessoa ao ano. Simplesmente o pior valor per capita do Brasil. Leia mais...

Lideranças populares do Bairro de Fátima receberam Edmilson




Para debater sobre os rumos do Pará e o fortalecimento da alternativa popular e de esquerda para as eleições 2010, lideranças populares do Bairro de Fátima receberam Edmilson Rodrigues, ontem, dia 8 de julho. A reunião foi organizada pelos apoiadores da candidatura do sindicalista Antônio Maués para Deputado Federal. Lá estavam também, Marinor e Fernando Carneiro. A corrente do Movimento Somos todos Edmilson vai crescendo.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

SIMPLES ASSIM

Há os que lutam toda a vida






"Há homens que lutam um dia, e são bons;
Há outros que lutam um ano, e são melhores;
Há aqueles que lutam muitos anos, e são muito bons;
Porém há os que lutam toda a vida
Estes são os imprescindíveis." Bertold Brecht

As fotos foram enviadas ao blog pelos amigos da Cremação. Dia 7 de julho. Encontros e reencontros cheios de energia positiva e de grandes emoções. É a nossa esperança chegando aí gente.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

EDMILSON RODRIGUES E SUA TESE DE DOUTORADO: MAIS UM DESAFIO VENCIDO.


Após quatro anos de estudos na Universidade de São Paulo (USP), uma das mais importantes universidades do mundo, Edmilson Rodrigues, que está desde o final do ano vivendo em nossa Belém, por ele tão bem cuidada durante o governo do povo, retornou na semana passada à cidade da garoa para entregar sua Tese de Doutorado em Ciências do Programa de Pós-Graqduação em Geografia Humana.
Edmilson, que é professor de carreira da SEDUC e da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) está vinculado, mesmo vivendo em Belém, continuará vinculado, como pesquisador, ao Laboratório de Planejamento Territorial do Departamento de Geografia da USP, lugar de excelência científica na produção do conhecimento da geografia renovada fundado, entre outros, pelos professores Milton Santos e Maria Adélia Aparecida de Souza. Esta, professora titular de geografia humana, foi a orientadora do professor e arquiteto Edmilson Rodrigues em mais esse desafio acadêmico.

Na foto, Edmilson aparece acompanhado de sua filha Natália Matos Rodrigues, concluinte do curso de arquitetura e urbanismo na Universidade Mackenzie (SP) e cantora, no aeroporto de Congonhas, antes de embarcar para Belém, em 02/07/2010.

"TERRITÓRIO E SOBERANIA NA GLOBALIZAÇÃO: Amazônia, jardim de águas sedento"

A tese, entitulada "TERRITÓRIO E SOBERANIA NA GLOBALIZAÇÃO: Amazônia, jardim de águas sedento", é um trabalho inédito de grande envergadura científica, uma contribuição singular ao pensamento crítico sobre o território brasileiro, mormente do subespaço amazônico, no contexto de uma modernização conservadora, incompleta e autoritária (globalitária) que, ao alienar e mercantilizar o território e seus recursos hídricos com base na racionalidade hegemônica capitalista, constrange a soberania, processo que, todavia, gera resistências dos lugares e a produção de contrarracionalidades e mesmo racionalidades contra-hegemônicas, um território mais consciente, de modo que ao padrão hegemônico de uso do território como recurso mercantil, contrapõem-se formas de uso do terrritório como recurso social, ou seja, como abrigo.

ANA JÚLIA E O DESPREFEITO DUCIOMAR UNIDOS PELA PRIVATIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE ÁGUA E ESGOTOS DE BELÉM.

Enquanto Edmilson, estuda os problemas que afetam a vida do povo e defende que um país como o Brasil, tão rico em recursos hídricos, não admitir a escassez da água como subterfúgio para privatízá-la, tornando-a um bem acessível apenas a quem por ela possa pagar, impondo a sede aos mais pobres, observa-se, tristemente, a aliança da Governadora Ana Júlia e seu partido (PT) com o desprefeito Duciomar com vista na privatização dos sistemas de água e esgotos de Belém. A experiência de privatização da Celpa, a demissão de milhares de trabalhadores, o aumento criminoso da tarifa, a cobrança estorsiva de ICMS pelo estado, estão aí para provar que a privatização do patrimônio público pode fazer bem para as empresas mas não para o povo.
Vale lembrar, que um ser humano até pode viver sem enrgia elétrica, mas ninguém consegue viver sem o direito inalienável à água. Por isso, está na hora de realizar todas as formas de mobilização, pressão e repúdio a esse crime que os poderosos de plantão querem perpetrar contra nossa cidade.

terça-feira, 6 de julho de 2010

BELÉM É O PRINCIPAL ALVO PARA O PIOR INDICE DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO

por Marcel Franco

O jornal “Diário do Pará” desta segunda feira (dia 05/07/2010) torna público os dados sobre a avaliação do ensino fundamental no Pará. Segundo o Diário, “o Pará foi o estado que obteve o pior desempenho na avaliação do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) em 2009 para as séries iniciais do ensino fundamental. A nota do estado, que levou em conta a avaliação das escolas urbanas públicas e privadas, foi 3,6, em uma escala que vai de 0 a 10”.
Apesar de o problema abranger todo o estado, há que se considerar a capital Belém como centro de referência no decréscimo do ensino fundamental, o que, de sobremaneira, acaba refletindo nas demais cidades paraenses. Decerto, há que se contestar a falta de políticas públicas para o desenvolvimento da educação básica, na gestão do então prefeito de Belém (Duciomar Gomes da Costa). Isso atesta que a administração de Duciomar não tem feito seu papel de casa nem dado bom exemplo para os outros gestores municipais deste Estado.
Salientemos, pois, que durante a gestão do Dr. Edmilson Rodrigues os índices da educação básica em Belém e, respectivamente no Pará (pois Belém detém um contingente maior de alunos do ensino fundamental em relação às demais cidades do Estado), eram bem maiores que estes vergonhosos 3,6 obtidos na avaliação do Ideb em 2009. Não podemos olvidar que durante o período de 1997 a 2004, tivemos três prêmios significativos e resultante da excelente gestão educacional do município de Belém. Naquela época, o prefeito recebeu o Prêmio FGV/FORD 1999, pela ação do Programa Bolsa Familiar para a Educação, o Prêmio Prefeito Criança 1999, pela ação do Projeto Político-pedagógico Escola Cabana e o Prêmio Prefeito Criança 2000, pela ação do Programa Bolsa Escola. Diante disso, observar-se que os índices da educação básica do governo Edmilson para o governo Duciomar são incomparáveis, uma vez que Duciomar não seguiu o exemplo do seu reconhecido antecessor.
Belém, enquanto capital do Estado, deve servir de exemplo de educação básica e de qualidade para os 142 municípios paraenses, mas com essa atual administração que tentar se arrastar até 2012, sofrendo constates retaliações da Justiça pelo abuso de poder econômico, infelizmente, é difícil. Nem a adianta rogar em aliança com Ana Júlia — essa aí não quer nem papo com a educação nem com os educadores, o SINTEPP que o diga —. Com gestores como Dudu e Ana Júlia a educação, principalmente a básica, no Pará é decadente, ofusca. Mas precisamos ter fé, porque o SOL há de voltar a brilhar para todos!!!

Marcel Franco
escritor, ambientalista, militante do PSOL e professor de comunicação (língua portuguesa, literaturas e produção de textos) - marcelpa@hotmail.com

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Vamos ser honestos

Nada me irrita mais do que o jogo de palavras para negar algo que até as pedras sabem.

A governadora Ana Júlia Carepa diz ser contra a privatização da Cosanpa e ponto. Eu até acredito, mas o fato é que o governo dela está trabalhando para repassar o abastecimento de água de Belém para a administração municipal. E o prefeito de Belém, Duciomar Costa, já disse, abertamente, que quer transferir o serviço para a iniciativa privada.

Esse é o fato.
Ou estou enganada?

Não vou defender aqui a Cosanpa que presta serviços péssimos à população de Belém e ainda piores para os clientes do interior. Também não tenho condições de analisar se, sob a iniciativa privada, o abastecimento será melhor ou pior.

Mas é bom que todos saibam: o que está em pauta é a municipalização e futura privatização (sim) do abastecimento de água de Belém, dêem a isso o nome que quiserem dar.

Seria mais honesto, por parte do governo, vir a público e explicar suas razões para defender a municipalização.

Perguntas que deveriam ser respondidas:

Vai melhorar o atendimento à população?
A prefeitura tem condições de administrar melhor o abastecimento?
A iniciativa privada fará mais investimentos?
O preço vai cair? Vai subir?
O atendimento poderá ser ampliado?

Melhor do que ficar se apegando a um detalhe para desqualificar quem é contra a municipalização do abastecimento e a futura transferência para a iniciativa privada e erradamente se refere a isso como privatização da Cosanpa.

Do Blog da repórter Rita Soares

Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra

Confira texto produzido por padre Nelito Dorneles, da CNBB, que traz as principais questões relacionadas ao Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra

1. O que é a Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra?

Com o objetivo de conscientizar e mobilizar a sociedade brasileira sobre a necessidade e importância de se estabelecer um limite para a propriedade da terra, no ano 2000, o Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo – FNRA, lançou a Campanha pelo Limite da Propriedade da Terra: em defesa da reforma agrária e da soberania territorial e alimentar.

Esta campanha foi criada para acabar com a histórica concentração fundiária existente no país. É preciso estabelecer um limite para a propriedade da terra se o Brasil quiser fazer valer um dos objetivos fundamentais da república que é o de “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais.” – artigo 3º, inciso III da Constituição.

Ficha suja não

Apesar das recentes decisões do Supremo Tribunal Federal contrárias à lei da Ficha Limpa, o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE) promete retomar as mobilizações. Agora concentra seus esforços na verificação dos registro das candidaturas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e nos tribunais regionais.

domingo, 4 de julho de 2010

Comentário sobre o melhor Prefeito que Belém já teve

Realista disse: "O Edmilson não saiu nada com taxa alta de rejeição, se ele tivesse vindo pra candidato a Prefeito, teria ganho. Construiu o PSM do Guamá, Aldeia cabana, revitalizou o Ver o Peso (abandonado pelo DUCIOMAU), construiu a ciclovia da almirante, casa de saúde bucal, casa mental, casa do idoso, casa de saúde da mulher, casa dia, programa família saudável, Banco do Povo, programa sementes do amanhã, revitalizou inumeras praças, avenidas, ruas, passagens, revitalizou a orla de icoaraci, colocou a passagem do ônibus pra Mosqueiro ao preço da passagem de ônibus de Belém, reativou a Belémtur( Companhia de turismo de Belém), dispensou ou reduziu o IPTU de quem tem baixa renda, reformou inumeras feiras livres, valorizou a cultura paraense com a Bienal de Música, nossa, se eu for enumerar todas as obras do Edmilson não terá espaço aqui. E detalhe importante: ele não tinha o apoio do governo federal (FHC) e nem dos governos estaduais (Almir e Jatene) que BOICOTARAM o governo Edmilson e também tinha MINORIA na Câmara Municipal. Vamos falar a VERDADE. O PT tava louco pro Edmilson voltar. FORA JATENE ( sensação de insegurança, Pará recordista do trabalho escravo, massacre do funcionalismo estadual)"
(*)Comentário postado em 02/07 Sexta-feira às 17:59h - DP

sexta-feira, 2 de julho de 2010

É queima total

Belém em liquidação.
O projeto de privatização do prefeito Duciomar é muito mais amplo do que se imaginava.
Não vende apenas - o que já é um crime - o serviço de água e esgoto.
Passa a régua igualmente em outras áreas tão vitais quanto essa.
Se for aprovado, com a provável e indefensável ajuda da cúpula do PT e do governo Ana Júlia - a proposta de Duciomar abrirá as portas para a privatização - a preço vil e sob a mais completa suspeita de envolver interesses escusos - dos setores de finanças, limpeza urbana, saúde, transporte e até os cemitérios.
Demonstrando que essa matéria se transformou numa verdadeira tara, o prefeito convocou a Câmara para um período extradordinário a partir dfa segunda-feira, 5.
Extraordinários são, com certeza, os milhões de motivos que impulsionam essa turba de malfeitores em direção a uma agressão dessa magnitude à cidadania da capital, até agora sem enfrentar a reação devida.
Mas ainda é tempo de impedir o pior.
por Aldenor Jr. do Página Crítica

Brasil, Holanda e o Apartheid

O jogo de hoje mostra a persistência da divisão racial e social na África do Sul. Os mais ricos tendem a torcer pela seleção holandesa. A maioria deles é branca. Os mais pobres são quase todos negros. Quase todos devem torcer pelo Brasil.

A África do Sul foi colônia da Holanda. A língua mais falada no país é o africâner, que tem forte influência do idioma holandês. Apartheid significa separação em africâner. Era o nome da lei que justificava a dominação da minoria branca sobre a maioria negra.

Felizmente, o apartheid legal acabou em 1994. Graças às lutas do povo negro simbolizada por Nelson Mandela. No entanto, a separação real continua firme e forte.

Hoje, a África do Sul está entre os dez países com pior distribuição de renda no mundo, fazendo companhia ao Brasil. Em 1990, 38% da riqueza produzida ficavam com os empresários. Em 2005, essa proporção cresceu para 42%.

O número de pessoas vivendo em favelas cresceu 26% entre 1999 e 2001. Em 2005, quase 5% da população viviam nesse tipo de habitação. Uma em cada três pessoas em idade de trabalhar está desempregada. Surgiu uma pequena classe média negra. Mas, 95% dos pobres continuam sendo negros.

O problema é que Mandela e seus aliados acabaram com o apartheid, mas não com o capitalismo. E este garante a continuação e o aprofundamento da injustiça social. Na África do Sul, o racismo continua forte e vence pela livre concorrência.

É pena. De qualquer jeito, vale a torcida contra a Holanda.

Sérgio Domingues

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Bom descanso, Luiz Carlos França


Escrevo cada poema
como se fosse o último:
"meu canto dos cisnes".

Faço dele meu amparo,
meu grito.

Faço dele minha esperança,
minha oração.

Cada palavra é mastigada
como alimento da criação

Faço da dor do viver,
bálsamo dela mesma.

Tiro o leite das pedras,
não deixo amargar meu coração.

Meu poema é minha respiração,
meu pulsar,
minha inspiração.