segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Caiu na rede/Facebook - Diante de novas ameaças de morte, Marcelo Freixo deixará o país


Na mira da mídia - Passeata e carreata defendem Pará unido





Para ler melhor, clique sobre as imagens para ampliá-las

Fonte: O Liberal (31/10/2011)

Pensamento Crítico - Gilberto Maringoni - Alternativas para a casa em chamas

Multidões em movimento: o povo busca alternativas. Já a plutocracia...


A semana que passou estabeleceu um marco nos protestos contra a crise. Manifestantes tomaram ruas e praças – em intensidades variáveis – em 951 cidades de 82 países. Os maiores atos ocorreram na Europa, em Bruxelas, Madri, Barcelona, Roma e Londres.

A acusação mais repetida contra os protestos é que seus integrantes não têm bandeiras ou demandas claras. Em parte é verdade. Mas qual o problema real?

Tais acusações partem invariavelmente de comentaristas conservadores e partidários do status quo, que naufraga a olhos vistos. Os responsáveis pela situação não têm satisfações a dar às maiorias desesperadas, a não ser exigir mais arrocho. Estamos na seguinte situação: aqueles que não conseguem apresentar respostas acusam os oponentes de não saberem quais as perguntas a serem feitas.

Vinte anos depois da proclamação do fim da História e do advento de uma intensa campanha contra tudo o que tivesse ligação com mudança e transformação social, a Europa chega ao precipício.

O problema não é exatamente falta de rumos, é que os setores que se manifestam apresentam características novas.

Setores organizados
Em um século e meio de história, a esquerda, munida de teoria e vontade, aprendeu a atuar com setores organizados da sociedade. A construção de partidos, sindicatos, frentes, ligas, associações e outros organismos disciplinaram a luta de classes.

Os embates deixaram de ser espontâneos e passaram a contar com formulações, com tática e estratégia, que otimizaram forças e agregaram ciência à mobilização social. Construíram-se teorias, que deram previsibilidade a enfrentamentos. Diante da estruturação dos setores dominantes – que contavam com Estado, capital e violência organizada – se contrapunha a disciplina de partidos e entidades de massa. Mesmo situações de derrota passaram a ter sua pedagogia positiva, com lições a potencializar novos enfrentamentos.

Apesar dos mecanicismos que muitas vezes advinham de tais concepções, a esquerda aprendeu a fazer política com projeto tático e estratégico e movimentos planejados.

Mesmo as mobilizações de 1968 – que evidenciaram a existência de bandeiras transversais e matizadas na luta de classes, como direitos das mulheres, dos negros, das minorias sexuais etc. – tinham como caminho de acumulação de forças a organização social e a formação de blocos e alianças.

Siga lendo o artigo, aqui.

Com a força do povo - PSOL de Belém elege nova direção e abre o debate sobre as eleições de 2012

O PSOL Belém realizou neste sábado (29.10), o seu III congresso municipal. Segundo seus organizadores, o processo de mobilização envolveu mais de mil militantes, 600 deles aptos a votar, nas diversas plenárias em vários distritos de Belém.

Araceli Lemos é a nova presidenta do PSOL de Belém/PA

O Congresso aprovou um conjunto de resoluções, moções e diretrizes para a atuação do partido no próximo período. Umas das discussões era em relação à indicação do nome do deputado estadual mais votado da história do Pará, Edmilson Rodrigues, ex-prefeito de Belém, à disputa da prefeitura no próximo pleito eleitoral. Nome melhor avaliado em todos os cenários de disputa, segundo pesquisas que circulam nos bastidores da política. A decisão, no entanto, respeitando os ritos partidários e visando qualificar a discussão, foi adiada até a Conferência Eleitoral que a legenda pretende realizar em meados do próximo ano.
Reconquistar Belém

Presente ao encontro, o deputado Edmilson afirmou que sua eventual candidatura é uma possibilidade a ser considerada. Ficando ao seu partido o dever de dar continuidade ao debate democrático com a sociedade. “Não há dúvida de que a avaliação de meu nome é muito positiva, fui deputado por dois mandatos e prefeito da capital também por duas vezes, sempre com alto índice de aprovação” afirmou. Neste sentido, a direção eleita vai agendar uma série de atividades voltadas para debater os cenários eleitorais de 2012. A legenda pretende transformar a possível candidatura de Edmilson, em um grande movimento cívico para reconquistar Belém.

Para Araceli Lemos, eleita presidenta do PSOL de Belém, o Congresso se constituiu num passo importante para o aprofundamento do trabalho de reorganização partidária e para os desafios que estão colocados no próximo período, o de reconquistar a cidade para as mãos do povo de Belém. Sobre a política de alianças, Araceli Lemos aponta que a principal tarefa do PSOL agora é fortalecer a atuação do partido junto aos movimentos sociais e à sociedade. “Vamos debater sobre a construção do programa e sobre o nome que o partido apresentará para as eleições de 2012, assim como nossa política de alianças e preparação da chapa de vereadores” afirmou.

Para ler mais, clique aqui.

domingo, 30 de outubro de 2011

Povo na rua - Edmilson diz “não” na caminhada contra a divisão do Pará

Edmilson empunha a bandeira do Pará: não e não será a resposta em 11 de dezembro

“A divisão vai aprofundar a violência e as mazelas sociais", diz Edmilson

A juventude compareceu à 2a Caminhada em defesa do Pará

Vale tudo para demonstrar que o povo paraense rejeita o divisionismo

A campanha do “Não e Não” da Frente contra a Criação do Estado do Tapajós promoveu uma caminhada no centro de Belém, neste domingo, 30, com a participação do deputado Edmilson Rodrigues (PSOL) e de outros políticos integrantes da frente. O ato cívico saiu da Escadinha do Cais do Porto, às 10 horas da manhã, em direção à Praça da República, onde encerrou com discursos contra os movimentos emancipacionistas.
Edmilson destacou que a divisão do Pará só vai encarecer o custo da máquina pública para atender ao aumento do número de cargos burocráticos dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ao invés de investir em mais educação, saúde e infra-estrutura para a população. Serão 48 deputados estaduais, 14 deputados federais e nove senadores”, exemplificou.
“Os que querem esquartejar o Pará dizem que o Estado vai ficar mais forte porque haverá nove senadores (três para cada estado) para representar os interesses do povo em Brasília. No entanto, o Sudeste e o Sul não têm mais Estados que o Norte e são as regiões mais ricas do país”, comparou Edmilson.
“A divisão vai aprofundar a violência e as mazelas sociais. O Pará já foi saqueado historicamente. É preciso insistir por um Pará melhor. Não podemos permitir que a miséria aumente em benefício de poucos ricos. É não e não!”, discursou Edmilson, em frente ao carro-som da campanha.

Fotos: Assessoria de Imprensa

Na mira da mídia - Quem é que vai pagar por isso?


Da Folha de São Paulo e do Diário do Pará

AGUIRRE TALENTO
DE BELÉM

A conta pela criação dos Estados de Carajás e Tapajós, que podem surgir da divisão do Pará, deve ser paga pela União e pelos outros Estados.
Em 11 de dezembro, os paraenses decidirão em plebiscito se desejam a divisão. Caso repita o acordo feito com Tocantins, em 1988, a União injetará mais de R$ 1 bilhão nos dois novos Estados.
Carajás e Tapajós poderão pleitear benefício semelhante ao de Tocantins, que recebeu um auxílio que, hoje, equivale a R$ 680 milhões.
Outra possibilidade é que Carajás e Tapajós se beneficiem de aumento nos repasses federais do FPE (Fundo de Participação dos Estados). Nesse caso os demais Estados é que perderiam recursos.
Essa guerra de números já esquenta a campanha do plebiscito sobre a divisão do Pará. Há duas projeções: os favoráveis a Carajás e Tapajós preveem máquinas públicas enxutas, e o outro lado faz cálculos levando em conta uma administração inchada.
Os defensores da divisão se apoiam no economista Célio Costa, que ajudou a criar o Tocantins e prevê um aumento nos repasses do FPE.
O Pará recebeu R$ 2,9 bilhões de FPE em 2010. Costa calcula que, com a divisão, os novos Estados já receberiam mais que isso. Ele estima R$ 1,1 bilhão para Carajás e R$ 2,2 bilhões para Tapajós.
Somando tais repasses à arrecadação, cada Estado teria uma receita de R$ 3 bilhões e chegaria ao equilíbrio.
Mas, nesse caso, o acréscimo de R$ 3,3 bilhões seria abatido das transferências aos demais Estados. Só o Pará perderia R$ 300 milhões.
A estimativa usada na campanha contra a divisão é do economista Rogério Boueri, do Ipea. Ele calcula que os novos Estados seriam inviáveis.
Levando em conta os futuros PIBs de Carajás e Tapajós, ele afirma que os Estados, juntos, teriam um deficit anual de R$ 1,9 bilhão, que teria de ser bancado pela União.

Porta-retrato - Memória de um povo que aprendeu a caminhar


Maio de 1988, a população ocupa extensa área urbana em Ananindeua. Diante da ameaça de despejo, os moradores se mobilizam e contam com o apoio de dois jovens deputados estaduais: Edmilson Rodrigues e João Carlos Batista (ao fundo).
Em dezembro daquele mesmo ano, João Carlos Batista foi barbaramente assassinado na porta do prédio em que residia, no centro de Belém. Este crime integra a longa lista de atrocidades cometidas pelas forças do latifúndio e perverso modelo de desenvolvimento que se implantou na Amazônia.
A foto é de Vanildo Pinheiro e foi retirada do perfil no Facebook do militante e escritor Pedro Cesar Batista (ao centro da foto, discursando), irmão do ex-deputado assassinado. É dele o excelente "João Batista: mártir da luta pela reforma agrária", editado pela Expressão Popular (2008), uma leitura indispensável para quem pretenda conhecer a verdadeira dace da história recente do Pará.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Maré de Resistência - Edmilson acompanhou ocupação em Belo Monte

Indígenas ocupam canteiro de Belo Monte: um passo adiante na batalha pela sobrevivência dos povos da Amazônia

O deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) acompanhou pessoalmente os movimentos sociais na ocupação do canteiro de obras da hidrelétrica de Belo Monte e também da Rodovia Transmazônia, na última quinta-feira, 27, em Altamira. O protesto marcou a resistência à construção da hidrelétrica. "Não há governo e nem justiça para defender os interesses dos povos tradicionais, que estão sendo expulsos das terras em que residem há gerações", solidarizou-se o psolista. Edmilson e a senadora Marinor Brito (PSOL-PA) foram as únicas autoridades que se juntaram aos indígenas, pescadores, sindicalistas e lideranças sociais.

"O protesto foi a única forma que eles encontraram para ser ouvidos", justificou Edmilson.O ato contra Belo Monte foi pacífico. O deputado contou que, durante a ocupação, os manifestantes cantavam e dançavam entre palavras de ordem que denunciavam a violência contra os povos tradicionais da Bacia do Xingu. "Somos contra o projeto (Belo Monte) pela forma criminosa com que vem atingindo a sociedade", disse.

A ocupação do canteiro e da rodovia iniciou às 4 horas da madrugada e encerrou por volta das 19 horas, quando a Força Nacional entregou o mandado judicial de reintegração. O deputado relatou que o movimento social se retirou do canteiro e desocupou a rodovia sem tumulto, ciente que havia conseguido chamar a atenção das autoridades para a injustiça que estão sofrendo.

Ele apontou que, infelizmente, a agilidade com que a justiça concedeu a ordem de reintegração, não está sendo a mesma com que julga os pedidos de cancelamento das obras. "A construção de Belo Monte desrespeita a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que obriga a consulta pública da população afetada, assim como a Constituição Federal e as exigências ambientais do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). O Consórcio Norte Energia não cumpriu as condicionantes para a realização da obra", lembrou Edmilson.

Foto: Ponto de Pauta

Na mira da mídia 1 - Busca por corpo de guerrilheiros já em fase final este ano


Fonte: O Liberal (28/10/2011)

Porta-retrato - Em defesa da vida dos povos da Amazônia

Edmilson discursa no Seminário Mundial: Territórios, Ambiente e Desenvolvimento na Amazônia, em Altamira (PA)


Foto: Ponto de Pauta

Na mira da mídia 2 - Cancelada matrícula de fazenda de "grileiros"


Fonte: O Liberal (28/10/2011)

Direito à vida - Estudo reforça elo entre trabalho infantil e trabalho escravo

As conexões do trabalho escravo tanto com o trabalho infantil quanto com as limitações da política de reforma agrária foram reforçadas por estudo que traçou os perfis dos atores envolvidos no trabalho escravo, lançado na última terça-feira (25) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT).

Entrevistas realizadas com 121 libertados de dez fazendas no Pará, Mato Grosso, Bahia e Goiás, entre outubro de 2006 e julho de 2007, mostraram que praticamente todos (92,6%) começaram a trabalhar antes dos 16 anos de idade. A idade média do início na "vida profissional" dos consultados ficou em apenas 11,4 anos. Cerca de 40% começaram ainda antes disso.

A atividade inicial da maioria (69,4%) dos entrevistados se deu em âmbito familiar, mas uma parcela significativa de 30,6% enfrentou logo de cara o trabalho diretamente subordinado a um patrão (20,6% de maneira como empregado individual e 10% juntamente com a família).

Quanto às possíveis soluções para a melhoria das condições de vida, os próprios trabalhadores apontaram a "terra para plantar" como primeira opção (46,1%). Apontado como solução por 26,9%, o comércio na cidade apareceu como segunda escolha mais citada. O emprego rural registrado em carteira veio apenas em terceiro lugar (13,5%), proporção idêntica aos que optaram por um emprego registrado na cidade (13,5%). Também foi registrada a preferência das vítimas consultadas pelas atividades realizadas por conta própria (73%) em detrimento do trabalho assalariado (27%).

"Do ponto de vista das políticas públicas, o que se verifica é que a reforma agrária, assim como políticas e programas de apoio à agricultura familiar poderiam responder ao anseio de uma parcela significativa de trabalhadores", destaca o estudo intitulado "Perfil dos principais atores envolvidos no Trabalho Escravo Rural no Brasil", realizado por pesquisadores e pesquisadoras que colaboram com o Grupo de Estudo e Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (GPTEC/UFRJ).

A ausência de meios concretos para emancipação como a terra recebeu o complemento de outro dado alarmante do estudo: a maioria dos libertados (59,7%) anunciou já ter enfrentado, em ocasiões anteriores, situações que contribuem para a caracterização do trabalho escravo como a privação da liberdade por meio de guardas armados, de ameaças e violência física, da cobrança de dívidas ilegais e do isolamento geográfico, que praticamente impossibilitavam a livre circulação dos empregados. Dos 121, porém, apenas 12,6% já tinham sido efetivamente libertados no passado.

Fonte: Repórter Brasil

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Porta-retrato - Povos indígenas do Xingu se levantam contra Belo Monte


Guerreiro indígena participa da ocupação do canteiro de obras da usina de Belo Monte, em Altamira (PA)


Na madrugada de hoje (27), centenas de indígenas, pescadores e militantes de movimentos sociais ocuparam o canteiro das obras da usina de Belo Monte, em Altamira (PA).

Solidário ao movimento, o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL) acompanha de perto essa mobilização histórica.


Foto:Ivan Canabrava/AFP







Mandato em Movimento - Na luta do povo por uma vida melhor

Edmilson, ao lado dos vereadores Abel Loureiro e Alfredo Costa, discursa no término da Carreata contra a divisão do Pará, no sábado (22)





Em Carananduba, Mosqueiro, Edmilson participa como convidado especial em encontro de pastores da Assembleia de Deus (sexta-feira, 21/10)


Solidariedade ao servidores da Cohab, que estão de braços cruzados por melhores salários



Na assembleia dos educadores em greve Edmilson é sempre recebido com carinho por seus companheiros de luta


Fotos: Assessoria de Imprensa



Em cima da hora - Belo Monte é ocupada por cerca de 600 pessoas contrárias ao empreendimento


Da Agência Brasil

Cerca de seiscentas pessoas, entre indígenas, ribeirinhos e pescadores, ocuparam o canteiro de obras da Hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, na madrugada de hoje (27), segundo informações do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Os manifestantes pedem o fim do projeto da usina.

A assessoria do Cimi informou que a ocupação do local foi pacífica e que os manifestantes não encontraram resistência da polícia ou dos seguranças do empreendimento. Segundo o conselho, o que motivou a ocupação foi o adiamento do julgamento no Tribunal Regional Federal da 1ª Região sobre o direito dos indígenas de serem ouvidos antes do início das obras.

De acordo com o cacique do povo Kaiapó, Megaron Txucarramãe, outros indígenas da aldeia de Gurupira, em Redenção, estão a caminho do local para aderir ao protesto do grupo.

A reportagem tentou contato com diversas lideranças e autoridades de Altamira, no Pará, na manhã de hoje (27), mas as ligações não são completadas.

Ainda de acordo com o Cimi, a Rodovia Transamazônica, a BR-230, a partir do trecho em frente ao canteiro, na altura da Vila de Santo Antônio, está interditada. Apenas veículos transportando doentes passam pelo local.


Foto: Cimi

Educação de qualidade - Luiz Araujo - A marcha da CNTE e o adiamento do Relatório do PNE

Do Blog do Luiz Araujo

Na manhã de hoje milhares de professores de todos os cantos do Brasil marcharam em Brasília. A reivindicação principal deles é o cumprimento do piso salarial nacional e a aplicação de 10% do PIB na educação pública.

Participei de quase toda a marcha e presenciei a insatisfação dos professores estaduais e municipais com a postura da maioria dos governos, que se recusam a pagar o piso.

Os pronunciamentos das entidades espelharam um misto de indignação com a desvalorização do magistério e chamados a mobilização maior em defesa das reivindicações.

Sinceramente, a minha expectativa era de uma marcha maior, mas sei que as inúmeras greves que ocorreram e que ainda ocorrem devem ter dificultado a presença de mais gente em Brasília.

E achei o clima da marcha muito morno, com pouco entusiasmo dos participantes. É difícil aferir coisas deste tipo, mas talvez seja uma mistura de cansaço diante do sucessivo descaso dos governos e, quem sabe, certa frustração com a postura do governo federal que, nos discursos, coloca a educação pública como prioridade, mas na prática enviou um projeto de lei do PNE muito tímido e com muitos elementos privatistas.

De qualquer forma a marcha cumpre um objetivo importante. Nesta semana estava prevista a apresentação do Relatório do Deputado Ângelo Vanhoni sobre o PNE. Pela segunda vez (era pra ter sido apresentado dia 19) a apresentação foi adiada. Nos bastidores o que corre é que o governo está pressionando pra que o relator retire determinadas mudanças do texto.

Bem, nem eu nem os educadores sabem do teor do Relatório, mas considero uma péssima sinalização o adiamento. Se não foi apresentado agora por pressão do Planalto boa coisa não virá na semana que vem. O governo não seguraria o Relatório pra melhorá-lo, pelo contrário.

Na mira da mídia - Pará tem a pior malha viária do Brasil, aponta pesquisa







Fonte: O Liberal (27/10/2011)

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Maré de resistência - Lideranças indígenas e populares programam protesto contra Belo Monte, em Altamira

Cresce a resistência popular contra a construção de Belo Monte (Foto: arquivo)


Mais de 600 pessoas representantes de povos indígenas e de comunidades tradicionais do Xingu afetadas pelas obras da hidrelétrica de Belo Monte, acabam de deliberar sobre a realização de um ato público de protesto contra a construção da usina, em Altamira, na tarde desta quarta-feira, 26. A deliberação foi tomada durante o Seminário Internacional “Territórios, ambiente e desenvolvimento da Amazônia: a luta contra os grandes projetos hidrelétricos na bacia do Xingu", que acontece desde ontem (25) até amanhã (27), naquele município, com a participação do estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) e da senadora Marinor Brito (PSOL-PA).

Os parlamentares acompanharam os debates pela manhã, quando vários caciques, especialmente da etnia Kaiapó, defenderam "usar os braços" para defender os seus direitos, como a liderança Juma Xipaia, que conclamou os guerreiros dizendo que "está cansada falar e quer lutar", conforme reproduziu Edmilson. As comunidades alegam que as obras estão destruindo os recursos naturais de sobrevivência e expulsando as comunidades dos locais de obras. Neste momento, os participantes do seminário organizam a manifestação pública prevista para acontecer amanhã (27), deixando em alerta autoridades locais e a Força Nacional de Segurança. O clima é tenso.

"É triste reconhecer que a maioria dos políticos apoia Belo Monte. Muitos se submetem à sanha do governo em querer realizar a obra a qualquer custo. Prefiro me manter fiel a meus princípios e defender os interesses dos povos indígenas e da população paraense em geral", criticou Edmilson, no seminário.

Superpoderes - Matemáticos revelam rede capitalista que domina o mundo




Do Carta Maior


Um estudo de grande importância, mostra pela primeira vez de forma tão abrangente como se estrutura o poder global das empresas transnacionais. Frente à crise mundial, este trabalho constitui uma grande ajuda, pois mostra a densidade das participações cruzadas entre as empresas, que permite que um núcleo muito pequeno (na ordem de centenas) exerça imenso controle. Por outro lado, os interesses estão tão entrelaçados que os desequilíbrios se propagam instantaneamente, representando risco sistêmico.

Fica assim claro como se propagou (efeito dominó) a crise financeira, já que a maioria destas mega-empresas está na área da intermediação financeira. A visão do poder político das ETN (Empresas Trans-Nacionais) adquire também uma base muito mais firme, ao se constatar que na cadeia de empresas que controlam empresas que por sua vez controlam outras empresas, o que todos "sentimos" ao ver os comportamentos da mega-empresas torna-se cientificamente evidente. O artigo tem 9 páginas, e 25 de anexos metodológicos. Está disponível online gratuitamente, no sistemaarxiv.org

Um excelente pequeno resumo das principais implicações pode ser encontrado no New Scientist de 22/10/2011 (e está publicado a seguir).

(*) O gráfico em forma de globo mostra as interconexões entre o grupo de 1.318 empresas transnacionais que formam o núcleo da economia mundial. O tamanho de cada ponto representa o tamanho da receita de cada uma

A rede capitalista que domina o mundo
Conforme os protestos contra o capitalismo se espalham pelo mundo, os manifestantes vão ganhando novos argumentos.

Uma análise das relações entre 43.000 empresas transnacionais concluiu que um pequeno número delas - sobretudo bancos - tem um poder desproporcionalmente elevado sobre a economia global.

A conclusão é de três pesquisadores da área de sistemas complexos do Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne, na Suíça

Este é o primeiro estudo que vai além das ideologias e identifica empiricamente essa rede de poder global.

Leia mais aqui.

Porta-retrato - Educadores protestam contra descaso do governo Jatene

Durante três horas os trabalhadores em educação ocuparam o prédio da Secretaria de Estado de Administração (SEAD), no centro de Belém, cobrando o piso salarial nacional da categoria (Foto: Kleiton Reis/Porta ORM)

Por uma questão de respeito - Josiel pode ser reconhecido como persona non grata ao Pará

O deputado Edmilson Rodrigues (PSOL) anunciou na Assembléia Legislativa do Pará, na sessão da última terça-feira, 25, que vai apresentar um requerimento para que o jogador Josiel, do Paysandu, seja declarado como persona non grata ao Estado do Pará. O motivo do requerimento foram as declarações ofensivas a Belém e racistas contra mulheres paraenses, atribuídas ao atleta num perfil do Twitter.

No mesmo requerimento, Edmilson antecipa que pedirá a solidariedade da Alepa ao ex-deputado e jornalista Edson Matoso, que criticou a atitude do jogador e acabou sendo afastado do programa de esporte que apresentava numa emissora de televisão do Pará.

Tribuna Popular - Projeto de Edmilson garante maior acesso de funcionários às comissões da ALEPA

O deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) apresentou um projeto de resolução, na Assembleia Legislativa do Pará, que veda a participação de servidores efetivos ou comissionados secretários parlamentares ou contratados em mais de uma comissão da Alepa, já que a Casa de Leis custeia o pagamento de uma gratificação correspondente a essa tarefa extra. A proposição foi protocolada na Mesa Diretora da Casa, na última terça-feira, 25.

A proposição acrescenta um novo parágrafo ao artigo 28 do regimento interno da Assembleia, que trata da formação de comissões permanentes, temporárias e representativas. O objetivo é garantir o acesso do maior número de servidores nas funções de apoio administrativo e técnico das comissões da Casa, proporcionando mais equilíbrio na participação nos servidores e no pagamento das gratificações.

Belém, 400 anos - Poesia - Santa Maria de Belém, por Paulo Fonteles Filho


No centro da cidade vencida organizo a esperança

e irrompido pelo tempo

clamo

por meus heróis: índios,

negros,

gente miscigenada na seminal revoltosa

dos brutais acontecimentos

da formação brasileira.


Na ponta da lança tupinambá

a mão plena de Guaimiaba

em ataque ao forte da preagem

e da escravização indígena,

no nascedouro povoado

erigido na ponta de terra,

na foz do rio

do tempo presente: Santa Maria de Belém.


No centro da cidade vencida caminha o poeta

com tecidos arbóreos

e um certo temperamento das chuvas

nas ribeiras.

Numeroso

caminha o poeta

procurando na geometria das casas,

a infância perdida.



Quando menino fui pela vida em diversas moradas,

algumas com telhas vermelhas.

Quando menino sonhei

os sonhos marítimos

de meu avô operário.

Quando menino queria ser adulto

e hoje quero voltar a ser menino.

Quando menino as estrelas me pareciam

outros meninos.

A injustiça me faz fogo e vou queimando

minhas vestes com a rouca voz

que me resta.

Em seu testamento

de combatente

e tribuno proletário

meu pai temia mais

perder a identidade

do que a própria vida.



Estava certo meu pai.

Não há porque calar

quando os bestiais

falam.

Não há porque o medo

se as bandeiras de nossa época

tremulam esperançosas.

Não há porque se fragmentar

quando a unidade têm a vocação

para jornadas

altaneiras.

É tarde, madrugada.

Os livros repousam na estante.

Meus filhos dormem com sonos

de desenhos.

Os papéis destas horas guardam

discursos incendiários.

O café e a mesa posta da manhã

comprovam

o pomo de destinos

e certa itinerância

para a alvorada.




Foto: Velas no Ver-O-Peso, 1947 - Pierre Verger

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Maré de Resistência - Edmilson repudia não comparecimento do governo à reunião da OEA sobre Belo Monte

O deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) apresentou moção de repúdio ao governo brasileiro por não comparecer à reunião da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da Organização dos Estados Americanos (OEA), para debater a polêmica em torno de Belo Monte, no Xingu. A construção da hidrelétrica não cumpriu medidas cautelares de proteção das populações indígenas que vivem naquela região. A sessão convocada pela OEA acontecerá na quarta-feira, 26, em Washington, nos Estados Unidos.

Edmilson acredita que a ausência do Brasil “expressa uma clara posição de isolamento e de menosprezo aos fóruns que o país tradicionalmente tem participado ao longo de sua história e só contribui para o aprofundamento do conflito envolvendo os povos indígenas e as populações tradicionais que se opõem ao projeto.” Ele reforçou a defesa dos direitos sociais e defendeu a mobilização popular.

O psolista também expressou votos de congratulações pela realização do Seminário Internacional “Territórios, ambiente e desenvolvimento da Amazônia: a luta contra os grandes projetos hidrelétricos na bacia do Xingu”, que será realizado em Altamira, nos dias 25 a 27 de outubro. "O seminário é uma importante iniciativa para mobilizar a sociedade em direção à conquista de seus direitos constitucionais", segundo Edmilson, que garantiu presença no evento.

Caiu na rede/Facebook - O povo paraense vai marchar contra a divisão

Compartilhe essa ideia!

Fonte: Perfil de André Rodrigues

Patrimônio paraense - PSOL parabeniza o Banpará pelos 50 anos de fundação

Edmilson Rodrigues, deputado estadual pelo PSOL, protocolou requerimento na Assembleia Legislativa do Pará, na sessão desta terça-feira, 25, dando votos de congratulações ao Banco do Estado do Pará (Banpará) e aos funcionários do órgão, pois a autarquia completará 50 anos de fundação na próxima quarta-feira, 26.

No documento, Edmilson destaca o papel do banco como patrimônio do povo paraense. Ele leu em plenário a carta aberta à população elaborada pela Associação dos Funcionários do Banpará (Afbepa), na qual relembra o histórico de estímulo ao fomento e ao desenvolvimento do Estado; a superação da tentativa de extinção do Banpará com a intervenção do Banco Central em 1987; e as campanhas salariais vitoriosas.

Hoje, o Banpará possui 1.304 distribuídos entre a matriz e 42 agências e postos de atendimento distribuídos pelo Estado. E, para o futuro, Edmilson destacou as reivindicações para a contratação de mais 300 funcionários por concurso público, entre outras medidas de respeito, valorização e dignidade dos funcionários do banco.

Pensamento Crítico - Boaventura dos Santos - O desenvolvimento do subdesenvolvimento

Está em curso o processo de subdesenvolvimento do país. As medidas que anunciam, longe de serem transitórias, são estruturantes e os seus efeitos vão sentir-se por décadas. As crises criam oportunidades para redistribuir riqueza. Consoante as forças políticas que as controlam, a redistribuição irá num sentido ou noutro. Imaginemos que a redução de 15% do rendimento aplicada aos funcionários públicos, por via do corte dos subsídios de Natal e de férias, era aplicada às grandes fortunas, a Américo Amorim, Alexandre Soares dos Santos, Belmiro de Azevedo, Famílias Mello, etc. Recolher-se-ia muito mais dinheiro e afetar-se-ia imensamente menos o bem-estar dos portugueses. À partida, a invocação de uma emergência nacional aponta para sacrifícios extraordinários que devem ser impostos aos que estão em melhores condições de os suportar.

Por isso se convocam os jovens para a guerra, e não os velhos. Não estariam os super-ricos em melhores condições de responder à emergência nacional?

Esta é uma das perplexidades que leva os indignados a manifestarem-se nas ruas. Mas há muito mais. Perguntam-se muitos cidadãos: as medidas de austeridade vão dar resultado e permitir ver luz ao fundo do túnel daqui a dois anos? Suspeitam que não porque, para além de irem conhecendo a tragédia grega, vão sabendo que as receitas do FMI, agora adotadas pela UE, não deram resultado em nenhum país em que foram aplicadas – do México à Tanzânia, da Indonésia à Argentina, do Brasil ao Equador – e terminaram sempre em desobediência e desastre social e econômico. Quanto mais cedo a desobediência, menor o desastre.

Em todos estes países foi sempre usado o argumento do desvio das contas superior ao previsto para justificar cortes mais drásticos. Como é possível que as forças políticas não saibam isto e não se perguntem por que é que o FMI, apesar de ter sido criado para regular as contas dos países subdesenvolvidos, tenha sido expulso de quase todos eles e os seus créditos se confinem hoje à Europa. Por que a cegueira do FMI e por que é que a UE a segue cegamente? O FMI é um clube de credores dominado por meia dúzia de instituições financeiras, à frente das quais a Goldman Sachs, que pretendem manter os países endividados a fim de poderem extorquir deles as suas riquezas e de fazê-lo nas melhores condições, sob a forma de pagamento de juros extorsionários e das privatizações das empresas públicas vendidas sob pressão a preços de saldo, empresas que acabam por cair nas mãos das multinacionais que atuam na sombra do FMI. Assim, a privatização da água pode cair nas mãos de uma subsidiária da Bechtel (tal como aconteceu em Cochabamba após a intervenção do FMI na Bolívia), e destinos semelhantes terão a privatização da TAP, dos Correios ou da RTP.

O back-office do FMI são os representantes de multinacionais que, quais abutres, esperam que as presas lhes caiam nas mãos. Como há que tirar lições mesmo do mais lúgubre evento, os europeus do sul suspeitam hoje, por dura experiência, quanta pilhagem não terão sofrido os países ditos do Terceiro Mundo sob a cruel fachada da ajuda ao desenvolvimento.

Mas a maior perplexidade dos cidadãos indignados reside na pergunta: que democracia é esta que transforma um ato de rendição numa afirmação dramática de coragem em nome do bem comum? É uma democracia pós-institucional, quer porque quem controla as instituições as subverte (instituições criadas para obedecer aos cidadãos passam a obedecer a banqueiros e mercados), quer porque os cidadãos vão reconhecendo, à medida que passam da resignação e do choque à indignação e à revolta, que esta forma de democracia partidocrática está esgotada e deve ser substituída por uma outra mais deliberativa e participativa, com partidos mas pós-partidária, que blinde o Estado contra os mercados, e os cidadãos, contra o autoritarismo estatal e não estatal. Está aberto um novo processo constituinte. A reivindicação de uma nova Assembléia Constituinte, com forte participação popular, não deverá tardar.



Boaventura de Sousa Santos é sociólogo e professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (Portugal).

Fonte: Carta Maior

Direitos Sociais - Visita de deputados às obras do PAC será em novembro

A paralisação do PAC em Belém agride a dignidade de milhares de famílias (Foto: O Liberal)



A visita dos deputados às obras paralisadas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Belém, proposta pelo deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL), está sendo reagendada para a segunda quinzena do próximo mês de novembro, conforme anunciou o presidente da Assembleia Legislativa do Pará, deputado Manoel Pioneiro (PSDB), nesta terça-feira, 25. Inicialmente, a caravana parlamentar foi agendada para 13 de outubro, mas sofreu adiamento a pedido de Pioneiro, devido à incompatibilidade de agenda. A nova data ainda não foi especificada.

Em pronunciamento na sessão da Alepa, Edmilson citou matéria publicada no último domingo, 23, em O Liberal, em que o Ministério das Cidades dá conta de que 17 obras estão paradas dentre as 37 obras programadas pelo PAC nos setores de habitação, saneamento, programas urbanos, transporte e mobilidade. Ainda, 12 obras ainda não iniciaram e somente 8 estão em andamento. O psolista acredita que a visita dos deputados aos canteiros pode ajudar a agilizar a conclusão das obras. “Essa paralisação é um problema que não pode ficar sem solução. Acredito que nós podemos trabalhar para melhorar as condições de vida da população da Região Metropolitana de Belém”, declarou.

Na mira da mídia - Governo não irá à convocaçâo da OEA




Fonte: O Liberal (25/10/2011)

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Em cima da hora - Tensão no Pará: MPF pede proteção para ameaçados depois de assassinato em Itaituba

O Ministério Público Federal pediu à Polícia Federal que garanta proteção para testemunhas que denunciaram, na semana passada, uma rota de retirada ilegal de madeira da Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio e da Floresta Nacional Trairão.

Dos denunciantes, um foi assassinado no último sábado com um tiro na cabeça. O morto é João Chupel Primo que esteve, junto com outros homens, na sede do MPF em Altamira na quinta passada informando detalhes sobre a exploração madeireira na Resex e na Floresta Nacional Trairão.

Para o MPF, o crime tem relação direta com as denúncias que Chupel fez em Altamira. Ele já havia registrado boletins de ocorrência na Polícia Civil de Itaituba e passado detalhes sobre os madeireiros que agem na região para a Polícia Federal em Santarém e para o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), responsável pela administração das Unidades de Conservação que estão sendo invadidas por madeireiros.

O morto é uma liderança da comunidade Miritituba e, de acordo com ele, os madeireiros vinham usando o assentamento como porta de entrada para as matas ainda relativamente preservadas que fazem parte do Mosaico de Conservação da Terra do Meio.

O MPF tem três procuradorias atuando no caso, em Altamira, Belém e Santarém e no último sábado pediu que a Polícia Federal abra inquérito para investigar os crimes ambientais na região.

Fonte: Assessoria de Imprensa - MPF-PA

Caiu na rede/Carta Maior - Maringoni - Ocupe Wall Street deixa a direita tonta

Fonte: Carta Maior

domingo, 23 de outubro de 2011

Porta-retrato - Edmilson: sempre presente na luta do povo

Belém, 30 de abril de 1987.
Edmilson Rodrigues, que há poucos meses assumira seu primeiro mandato de deputado estadual, fala a uma multidão de educadores em greve.
A foto histórica é de Ricardo Oliveira.

Na mira da mídia 1 - Carreata contra a divisão toma as ruas da cidade


Para ler melhor, clique sobre a imagem para ampliá-la

Fonte: O Liberal (23/10/2011)

Caiu na rede/Facebook - Dê uma chance às crianças do Xingu


Compartilhado por Gyslaine Cunha

Belém, 400 anos - Fins do Século XIX - Largos e palácios da cidade que se transforma






Clicando sobre as imagens é possível vê-las ampliadas


Fonte: As origens do Museu Paraense Emílio Goeldi - Aspectos históricos e iconográficos. Luís Carlos Bassalo Crispino, Vera Burlamaqui Bastos, Peter Mann de Toledo. Belém, Paka-Tatu, 2009.

Na mira da mídia 2 - Obras do PAC são só promessa em Belém


Para ler melhor, clique sobre a imagem para ampliá-la

Fonte: O Liberal (23/10/2011)