Edmilson fez referência ao fato de todos os dias surgirem dados novos sobre o esquema de corrupção na Alepa, o que tem exposto muito o Poder Legislativo à uma imagem negativa junto à sociedade. O deputado destacou também que o povo não exige pressa em uma resposta, como afirmou Pioneiro, quando anunciou o pacote de medidas como alternativa à CPI. "A sociedade paraense exige, isto sim, seriedade, transparência e uma postura que não permita que o sentimento de impunidade prevaleça. Não creio que tudo isso possa ser resumido em uma suposta pressa em ver o caso esclarecido. Neste particular, a pressa conspira contra o objetivo de ver tudo – absolutamente tudo – investigado de forma transparente, com o estabelecimento das devidas responsabilidades, doa a quem doer", ressaltou.
O líder do PSOL reiterou, mais uma vez, que o pedido de CPI não está direcionado contra qualquer partido político ou ex-parlamentar ou parlamentar em exercício e nem mesmo pretende centralizar as investigações apenas na última gestão, já que os indícios apontam que o esquema já vinha sendo colocado em prática há várias gestões. "Faço, mais uma vez, um chamamento para que todas as bancadas possam refletir e, sem demora, decidir pelo apoio ao requerimento de instalação da CPI. Esse é o recado que temos ouvido dos mais diferentes segmentos sociais, inclusive de uma instituição de elevada credibilidade como é a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional do Pará, que manifestou oficialmente seu apoio e seu apelo para que a CPI seja instalada o quanto antes, como forma de resgate da autoridade e da legitimidade deste Poder", apelou o deputado.
Por fim, o deputado destacou que se for instalada a CPI, ela atuará em conjunto e em estreita parceria com os demais órgãos que já investigam o caso. "Serão desenvolvidas ações complementares entre si, cuja eficácia levará à completa elucidação da trama fraudulenta, com a devida identificação de todos os envolvidos. Isso é o mínimo que o povo do Pará espera de seus representantes. Não sejamos responsáveis por fraudar a confiança de tantos milhões de paraenses", concluiu Edmilson.
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