terça-feira, 31 de agosto de 2010

Biblioteca Digital Mundial

Missão
A Biblioteca Digital Mundial disponibiliza na Internet, gratuitamente e em formato multilíngue, importantes fontes provenientes de países e culturas de todo o mundo.

Os principais objetivos da Biblioteca Digital Mundial são:

Promover a compreensão internacional e intercultural;
Expandir o volume e a variedade de conteúdo cultural na Internet;
Fornecer recursos para educadores, acadêmicos e o público em geral;
Desenvolver capacidades em instituições parceiras, a fim de reduzir a lacuna digital dentro dos e entre os países.

Edmilson na carreata do PSOL



A carreata do PSOL realizada neste domingo percorreu vários bairros de Belém. Edmilson foi acompanhado por Fernando Carneiro, candidato ao governo pela legenda e demais candidatos do partido. Dia de sol e muita animação para esquentar ainda mais a campanha de Edmilson rumo à vitória.


domingo, 29 de agosto de 2010

Em São Brás


Em São Brás, Edmilson e Fernando Carneiro foram recebido pelos trabalhadores e trabalhadoras do Mercado. Antes da caminhada, uma pausa para registrar o momento. Dia 28.

Feita pelo povo


Candidatura feita pelo povo, não tem preço. No bairro da Terra Firme, uma onda de apoio à candidatura de Edmilson.

Terra Firme




Difícil segurar a emoção na Terra Firme.

Programa



Edmilson no lançamento do Programa de Goveno do PSOL no último dia 27 de agosto. Com Fernando Carneiro, João Augusto e lideranças dos Movimentos sociais.

sábado, 28 de agosto de 2010

Para celebrar o futuro. Aqui e agora.


Lembranças de um tempo em que o povo de Belém foi senhor de seu destino.
E fez da educação a ferramenta de construção de um tempo de conquistas.
Cidade Criança, Prefeito Criança. Respeito e dignidade dos que nunca desistem de sonhar.
E de construir, com paciência e radicalidade, seus sonhos de um tempo de felicidade.

Foto:Criança em frente a uma nova escola inaugurada por Edmilson

Sementes do Amanhã


Edmilson e as crianças do Sementes do Amanhã

Escola Ciro Pimenta

Escola Circo


A arte a serviço da vida e do futuro de nossas crianças

Respeito é bom. E não abrimos mão.

Só não vê quem não quer. O Movimento Somos Todos Edmilson cresce em todos os cantos do Pará e isso parece que incomada os que não conseguem conviver com o avanço da luta do povo. O Jornal Amazônia, por exemplo, resolveu atacar nosso candidato. Para quem viveu os oitos anos de Governo do Povo sob cerco permanente da grande imprensa este fato não chega a ser nenhuma novidade. Ainda assim, estaremos sempre atentos para repor a verdade e impedir que sejamos arrastados para a vala comum da velha política.

Abaixo, a resposta que Edmilson Rodrigues enviou ao redator do referido jornal.

Senhor redator,

Não creio que esse órgão de comunicação tenha qualquer razão para tentar desmoralizar-me. A nota que afirma que eu só venho ao Pará em período eleitoral é de uma leviandade cruel e de conteúdo com ferocidade canina. Nasci e sempre morei em Belém. Sei que isso é do conhecimento de todas as pessoas minimamente informadas e moralmente escrupulosas. Mesmo no último período de minha vida profissional, quando fui liberado pela Secretaria de Estado de Educação e pela Universidade Federal Rural da Amazônia, instituição das quais tenho a honra de compor o quadro de docentes, para cursar o Doutorado em Ciências na Universidade de São Paulo (USP) no Programa de Pós-Graduação em Geografia Humana, mantive minha casa em Belém como minha principal referência. Obviamente, como não tenho o poder da ubiquidade, tive que permanecer em São Paulo em vários períodos de alguns meses, a fim de cursar as disciplinas, participar de seminários acadêmicos entre outras atividades científicas necessárias à pesquisa e redação de minha tese doutoral que já foi depositada naquela instituição e será defendida no próximo dia 15 de setembro.
Não porto, sequer, baladeira. A arma que carrego é a leveza da moral ilibada de quem, tendo ocupado dois mandatos de deputado estadual (1987-1994) e dois de Prefeito de Belém (1997-2004), Sou reconhecido popularmente como "o melhor prefeito que Belém já¡ teve", pelo menos nos últimos cem anos. Portanto, poupem-me de uma guerra. Não mereço isso. Mesmo os que não conseguiram e jamais conseguirão destruir minha dignidade tem direito à paz.
Exijo respeito!
Edmilson Brito Rodrigues


Arquiteto, Graduado em Licenciatura Plena em Disciplinas Especializadas de Construção Civil, Especialista em Planejamento de Áreas Amazônicas e Mestre em Planejamento do Desenvolvimento pelo NAEA/UFPa, Doutorando em Geografia pela USP, Professor da SEDUC, Professor da UFRA, Ex-Deputado Estadual, Ex-Prefeito de Belém e Candidato a Deputado Estadual pelo PSOL, partido do qual sou dirigente nacional.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Edmilson Rodrigues agora no Twitter

A nossa caminhada não tem fronteira, agora seguimos juntos também no twitter

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

CONSTRUIR A VITÓRIA ELEITORAL DE EDMILSON


A campanha de Edmilson cresce e se fortalece em todo o Pará. Isto é um fato.
Cresce e se fortalece porque a sua candidatura é feita pelo povo. Não tem preço e nem resulta de negociatas.
Cresce e se fortalece porque Edmilson Rodrigues é uma pessoa brilhante. É filho legítimo do povo e escolheu o seu povo para caminhar junto. Todo mundo sabe disso.
Cresce e se fortalece porque Edmilson tem coerência política. Tem história, tem convicções, tem idéias.

O Professor Edmilson, arquiteto, ex-prefeito de Belém é um militante da luta popular


O Professor Edmilson, arquiteto, ex-prefeito de Belém é um militante da luta popular pelo socialismo e sua campanha cresce e se fortalece porque é resultado de sua atuação como um dos mais brilhantes deputados que já passaram pela Assembléia Legislativa do Pará, entre os anos de 1987 e 1994, e como melhor prefeito de Belém em muitas décadas, entre os anos de 1997 e 2004; os anos de existência do inesquecível Governo do Povo.
A sua campanha cresce e se fortalece porque não há forma melhor de recuperar a perspectiva de dias melhores para o estado e sua capital, hoje em situação de desgoverno e abandono; e de renovar nossa certeza de que é possível fazer política sem roubar o dinheiro público e sendo fiel aos interesses do povo.

Todo mundo comenta que Edmilson está bem nas pesquisas


Todo mundo comenta que Edmilson está bem nas pesquisas de intenção de voto. E isso a gente vê e a gente sente e até os nossos adversários reconhecem.
Mas estamos nesta caminhada conscientes do nosso desafio. Sabemos que esta é uma batalha difícil, pois também estamos diante de um visível e vergonhoso abuso de poder econômico e das mais diversas tramas, acordos espúrios eleitorais patrocinados pelos inimigos do povo.
A nossa vitória depende da mobilização e engajamento de todos e todas. Esta é a melhor forma de enfrentar as campanhas milionárias, estruturadas com farta exposição de materiais visuais e muita gente paga para ostentar bandeiras e propagar promessas que jamais serão cumpridas.

Vamos às ruas conquistar os votos que Edmilson precisa para se eleger

Nós do MOVIMENTO SOMOS TOD@S EDMILSON nos orgulhamos de fazer parte da multidão que deseja construir a vitória eleitoral de Edmilson, entendendo que a mesma será uma vitória do povo.
Por isso fazemos um convite. Uma convocação. Fazemos uma declaração de amor à nossa terra. À nossa gente. Vamos às ruas conquistar os votos que Edmilson precisa para se eleger.
Divulgue nossos instrumentos de comunicação: blog, e-mail e etc. Envie mensagens para a sua lista de contatos, distribua nossos materiais de campanha junto a seus vizinhos, parentes, amigos, colegas de estudo e/ou de trabalho;
Organize comitê ou núcleo de apoio à candidatura de Edmilson em seu local de moradia, estudo, trabalho, movimento social, etc.
Vamos construir esta vitória. 50123 Edmilson outra vez!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Você concorda que as grandes propriedades de terra no Brasil devem ter um limite máximo de tamanho?


A sociedade brasileira terá a chance se manifestar sobre o latifúndio no Brasil durante o Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade Terra, que ocorrerá entre os dias 01 e 07 de setembro. A população brasileira também é convidada a participar de um abaixo-assinado que já está sendo circulando em todo país e que continuará após o Plebiscito. O objetivo desta coleta de assinaturas é entrar com um Projeto de Emenda Constitucional (PEC) no Congresso Nacional para seja inserido um novo inciso no artigo 186 da Constituição Federal que se refere ao cumprimento da função social da propriedade rural. Além das 54 entidades que compõem o Fórum Nacional pela Reforma Agrária e Justiça no Campo, também promovem o Plebiscito Popular pelo Limite da Propriedade da Terra, a Assembléia Popular (AP) e o Grito dos Excluídos. O ato ainda conta com o apoio oficial da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic).

Pelo direito à terra e à soberania alimentar: Vamos às urnas mostrar nosso poder popular!

“Ao capitalismo não interessa a vida!”

Com essa frase, proferida pelo presidente da Bolívia, Evo Morales, se encerrou o IV Fórum Social das Américas, em Assunção, Paraguai. O evento, realizado de 11 a 15 de agosto, reuniu cerca de seis mil pessoas de vários países das Américas. Entre os assuntos debatidos no Fórum, estavam as armadilhas do capital e suas consequências, o falso ambientalismo de mercado, os impactos das monoculturas, o avanço da soja na América Latina, o aumento da militarização no nosso continente, a luta das mulheres contra a violência e as mudanças climáticas. Um acampamento sulamericano foi organizado no local pela CLOC e Via Campesina. A Assembleia dos Movimentos Sociais, realizada no último dia, reforçou as ideias debatidas no evento e uniu vozes em sua declaração final ao considerar que nossa América está caminhando, apesar das tentativas do imperialismo de barrar os governos populares na América Latina. A Assembleia reforçou, ainda, a ideia do bem viver e da preservação da Mãe Terra e de suas riquezas naturais. “Temos que viver bem! E viver bem não é ter dinheiro. É garantir a soberania alimentar e assegurar a sobrevivência dos povos”, disse um camponês boliviano sobre a luta pela preservação da pachamama, que vai na contramão dos projetos do capital. (Fonte: CPT)

Organizações articulam oposição unificada a hidrelétricas na Amazônia

De 25 a 27 de agosto, cerca de 600 lideranças sociais e indígenas dos estados de Rondônia, Mato Grosso e Pará promovem o I Encontro dos Povos e Comunidades Atingidas e Ameaçadas por grandes projetos de infra-estrutura, no município paraense de Itaituba (PA), para articular estratégias conjuntas de resistência aos projetos de construção de hidrelétricas no bioma amazônico. O foco principal serão as obras em andamento no rio Madeira (RO) e as usinas planejadas nos rios Teles Pires (MT), Tapajós (PA) e Xingu (PA). O evento contará com a presença de pesquisadores do Painel de Especialistas que avaliou os impactos da usina de Belo Monte, do Ministério Público Federal e de várias ONG’s socioambientais. (Fonte: Repórter Brasil)

Eu e minha família estamos com você

Fico extremamente feliz em saber que Edmilson volta para a vida política,pois alguém que fez tão bem para a cidade de Belém não poderia ficar longe de seu povo que tanto o admira!Caro Edmilson, em respeito a seu trabalho brilhante por Belém mereces voltar e cuidar de nosso estado com todo carinho e lutar para que não dividam nossas riquezas e que não deixe mais nosso Pará perder projetos que poderiam nos fazer crescer, eu e minha família estamos com você, pois acreditamos que sua experiência, inteligência e garra fará o Pará brilhar muito mais!
assinado: uma fã

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Um pouco de Amazônia e Amazônidas

Com mais de sete milhões de quilômetros quadrados de cobertura, a floresta tropical localizada ao norte da América do Sul, abrange mais de cinqüenta por centro do território brasileiro, a Hiléia Amazônica, outrora inferno verde, sempre foi palco de muita cobiça do homem e pelo homem.

Nos séculos XVII e XVIII, foram as chamadas Drogas do Sertão a mola propulsora responsável pela ocupação da região mais setentrional do Brasil. Foi esse momento também, o grande responsável pela ocupação da calha do rio Amazonas e seus principais afluentes, é a ocupação portuguesa na beira do rio, com as famosas e muita vezes famigeradas missões religiosas e a geopolítica da forteficação que garantiria a posse do território a união ibérica inspirado na política do uti possidetes.

Nesse momento o massacre, porque não dizer o etnogenocídio dos povos indígenas irá ocorrer de forma assustadora e deplorável, não que nunca mais tenha ocorrido tal matança na história macabra e muitas vezes não contada do Brasil, porém, esse é o divortium aquarium para os povos ameríndios brasileiros, entre a sobrevivência e o extermínio sócio-cultural de um cem números de povos.

Por volta dos séculos XIX e XX mais uma vez os olhas da ganância e da cobiça do imperialismo mundial volta-se para região em busca agora, do ouro branco, era a vez da hervea brasiliense dar sua contribuição para o enriquecimento amoral e ilícito das oligarquias amazônidas que por aqui habitavam, pois apesar das ostentações faraônicas da arquitetura barroca, neoclássica e rococó que implementaram, nas capitais de Belém e Manaus, em nenhum momento os tapuinhos puderam gozar, talvez até no sentido literal da palavra, de uma cena se quer dos grandes espetáculos e da vida moderna que por aqui aportava.

No entanto somente a partir da década de 1950, a Amazônia brasileira irá ser vítima voraz do capital transnacional e hologopolizado, especialmente da indústria automobilística, de uma forma tão cruel e sanguinária. A abertura de grandes rodovias como a Belém-Brasília fincam no coração da floresta a lança e a bandeira do aqui tudo pode. Os grandes projetos agropastoris e minerais tomam conta e somam-se aos vorazes expropriadores latifundiários, oligarcas que herdam da belle epoque um aleijamento cultural do mix que se formava a população cabocla Amazônica.

Com a chegada das décadas de 1970 e 1980, em especial, devido à implantação do Programa Grande Carajás – PGC se concretiza e consolida-se a entrega das riquezas nacionais que se encontravam nas entranhas da floresta. Com a política do integrar para não entregar, idealizada pelo regime militar chegam aos milhares, nordestinos em busca de uma nova vida e enganadas pelos seus governantes, soma-se a eles, sulista no sul do Pará e alguns outros pontos. É o caldeirão cultural que se transforma a Amazônia, em especial o estado do Pará.

O Oeste e o sul do Pará, que lutam hoje pela criação de unidades políticas independentes representam de forma impar a perda de identidade do povo paraense. É preciso que nesta eleição possamos escolher representantes de fato comprometidos com a verdade, a ética e o sentido de SER amazônida, não apenas pelo lugar onde nascemos, mas, pelo lugar onde escolhemos para viver e construirmos nossa história e de nossa herança genética.

Para refletir: “(...) coberta por 40mil espécies de plantas - sendo 30 mil delas endêmicas, ou seja, que só existem ali - e onde se encontra ¹/3 (um terço) de toda a água doce do planeta. (...) tal região concentra a maior biodiversidade do mundo e riquezas minerais em seu solo.” - Revista super interessante:edição 185. fevereiro de 2003.

Professor Enilson da Silva SousaGeógrafo - Mestre em Geociências,
Doutorando Ciências Ambientais - UFG / Goiânia-Go
Professor Efetivo da UFOPA - Programa de Geografia

Blog para discussão do PCCR dos profissionais da educação pública do Pará


Ao longo dos últimos anos, os trabalhadores da educação pública do Pará travaram uma batalha árdua para aprovação de um Plano de Cargos, Carreira e Remuneração unificado, incluindo todos os profissionais que atuam na educação e que contemplasse os princípios e regras voltados à valorização dos profissionais e à qualidade da educação.

Mesmo com prazo determinado por Lei Federal para que o Estado instituísse o PCCR até 31 de dezembro de 2009, o atual Governo não o cumpriu, encaminhando um projeto de lei à Assembleia Legislativa em maio de 2010, sem alguns direitos e garantias fundamentais, além de abranger apenas os docentes e especialistas em educação. Essa proposta frustrou a categoria, que deflagrou uma greve histórica para combatê-lo.

Após diversas manifestações, passeatas, protestos e reuniões com representantes da Assembleia Legislativa, o SINTEPP apresentou várias propostas que foram incorporadas ao projeto de lei do PCCR, aprovadas no Parlamento e sancionadas, tais como: a inclusão dos cargos de Auxiliar Educacional e Assistente Educacional como trabalhadores em educação, concretizando a unificação do Plano; gratificação some e gratificação de risco de vida e alta complexidade; gratificação ao professor de nível médio; jornada de trabalho a ser cumprida, prioritariamente, numa única unidade de ensino; efetivação das horas-atividade de 20% sobre a jornada de trabalho, com a majoração deste percentual para 25% até 2014; retirada de critérios subjetivos na avaliação de desempenho; garantia da progressão horizontal no prazo de um ano e pagamento retroativo, em caso de indisponibilidade financeira devidamente comprovada, bem como, criação da progressão automática; equiparação do cargo de especialista em educação ao do cargo de professor em jornada de trabalho e vencimentos.

O SINTEPP ousa afirmar que os principais pontos positivos do PCCR foram frutos da luta dos trabalhadores e trabalhadoras da educação. No entanto, muita coisa ainda falta ser conquistada e vários direitos e garantias dos profissionais em educação precisam ser implementados através de novas leis. Por isso, o atual Plano de Carreira apresenta-se inacabado.

Neste trabalho, o advogado do sindicato, Walmir Brelaz, faz interessantes comentários sobre os dispositivos do PCCR. Analisa os princípios, regras e garantias de forma didática e consistente, apresentando fundamentos na doutrina e na jurisprudência. Indicando deficiências do plano e apresentando sugestões.

Entretanto, pelo curto tempo de análise, alguns temas necessitam ser aprofundados, o que certamente ocorrerá com o passar do tempo, em que ocorrerão questionamentos por parte de servidores, demandando atualizações periódicas, ao passo em que as normas de complementação deste PCCR forem sancionadas.

O SINTEPP continuará lutando por um Plano de Cargos, Carreira e Remuneração, e principalmente por sua execução, que realmente dignifique a categoria dos profissionais da educação, através de seus mecanismos de valorização e pela qualidade de uma educação pública.

Conceição Holanda e Wiliams Silva
Coordenadores Gerais do SINTEPP
Visite o Blog do PCCR

Um bilhete manuscrito

Prefeito
Quero dizer que o Pará, especialmente o belemense, muito perdeu depois que o sr. deixou a prefeitura.
Perdemos o cuidado com as pessoas,
perdemos as ciclovias onde os trabalhadores tinham mais segurança na sua lida diária, isto é, nas suas idas e voltas do trabalho.
Perdemos qualidade de vida, bons saneamentos; bom asfalto.
Perdeu o povo como um todo...
E nós da Santa Otília, que muito o admiramos.
Assina: seu eleitor (ointerdoamor)
Caminhada na rua Santa Otília no bairro da Castanheira.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

CALOTE DA DIVIDA PÚBLICA. QUE CALOTE?


Nas raríssimas oportunidades em que foi entrevistado por algum grande órgão de comunicação, Plínio de Arruda Sampaio precisou refutar a acusação de que o PSOL defende o calote na dívida pública, da externa em especial- a expressão calote foi usada pelos entrevistadores para desqualificar sua proposta de auditoria e suspensão do pagamento dessa dívida.

A versão dos órgãos que detém o monopólio da opinião pública é completamente inversa à real aplicação do dinheiro público no Brasil, conforme ilustração gráfica extraída de material preparado pela Comissão Mista de Planos, Orçamento Público e Fiscalização, do Congresso Nacional, com o objetivo de apresentar de maneira didática o projeto de orçamento da união para o presente ano.
A ilustração, que está anexa, não deixa dúvida: o calote é dado pelo próprio governo brasileiro- Lula inclusive- no povo deste pais, em injustificável submissão aos bancos e grandes corporações capitalistas. A prioridade é o pagamento da dívida, que já foi paga muitas vezes, em detrimento dos intereses e direitos sociais.

Só paraense pra entender mesmo.


Um dia eu tava buiado, pensei em ir lá em baixo comprar uns tamatá.
Tava numa murrinha, mas criei coragem, peguei o sacrabala e fui.
Chequei tarde, só tinha peixe dispré.
O maninho que estava vendendo tinha uma teba duma orelha do tamanho dum bonde.
O gala-seca espirrou em cima do tamatá do aru que tinha acabado de comprá.
Ficou tudo cheio de bustela...Axiiiiiii, porcaria! Não é potoca, não.
O dono do tamatá muquiou o orelha-de-nós-todos, mas malinou mesmo.
Saí dalí e fui comer uma unha. Escolhi uma porruda!
Égua, quase levei o farelo depois. Me deu um piriri.
Também...perece leso, comprar unha no veropa.
Comprei uns mixilhão, um cupu e um pirarucu, muito fiiiiiirme, mas pitiú paca.
Fui pra parada esperar o busão. Lá tinha duas pipira varejeira fazendo graça.
Eu pensei logo ...ÊEEEE, ela já quer... Mas, veio um Paar-Ceasa sequinho e elas entraram...
Fiquei na roça, levei o farelo. O sacrabala veio cheio e ainda caiu um toró.
Égua-muleki-tédoidé, pense num bonde lotado.
Eu disse: éguaaaaaaaa, vô mimbora logo.
No sacrabala lotado, com o vidro fechado por causa da chuva, começa aquele calor muito palha.
Uma velha estava quase despombalecendo.
Daí o velho que tava com ela gritava "arreda aí menino pra senhora sentar aí do teu lado".
O menino falou: "Humm, tá, cheiroso...!". Eu me abri!!!

De Cris Autran

Edmilson PSOL 50123.mpg

Rádio Tabajara

A Polícia Federal fechou uma rádio de Belém (PA) que vinha criticando a governadora Ana Júlia Carepa (PT), candidata à reeleição.A Radio Tabajara, famosa na cidade por suas ironias sobre os políticos locais, operava havia dois anos e meio na internet e também, de modo ilegal, no dial FM, sem nunca ter recebido ameaça de fechamento.
Desde o ano passado, a rádio vinha tentando regularizar sua situação junto à Anatel(Agência Nacional de Telecomunicações).
Carlos Mendes, um dos jornalistas que fazem os programas, disse que Ana Júlia intercedeu politicamente para que a rádio fosse fechada, em um ato que ele classificou de "censura". A assessoria da governadora negou.
Ele disse que os agentes da Polícia Federal chegaram na rádio de manhã, sem nenhum tipo de ordem judicial.
Blog do Noblat

O BRASIL INTEIRO SÓ FALA NA VIOLÊNCIA CONTRA A RÁDIO TABAJARA

Escrito por Carlos Mendes
A Ana Júlia precisa avaliar o imenso desgaste que a censura e o fechamento da Rádio Tabajara, com ação da PF e apreensão dos equipamentos, estão provocando à imagem dela e de seu governo pelo país afora. Os principais jornais do país, como a Folha e o Estadão estão falando do caso, sem falar nos blogs e twitters dos maiores jornalistas brasileiros.
Rádio Tabajara

Vote contra Belo Monte

Plínio de Arruda Sampaio, candidato do PSOL à presidência da República, foi o grande destaque do primeiro debate entre os principais candidatos ao cargo, transmitido pela TV Bandeirantes em 5 de agosto. Além da tranqüilidade ao se expressar e do refinado senso de humor, era o único que tinha algo de realmente diferente a dizer, como ele bem destacou. Qual é a real diferença entre as propostas de Serra e Dilma? E entre eles e Marina? Definitivamente não é fácil de responder. Como Plínio disse, os três candidatos pareciam Polianas, "o bem deve ser feito e o mal deve ser evitado" e, por mais que discordem dos detalhes, acreditam no rumo das políticas atuais que deveriam ser, no máximo, aprimoradas. Enquanto Plínio estava ali para apresentar uma outra proposta: "uma alternativa a um modelo de desigualdade", a ser implementado com base em "posturas radicais".
Leia o artigo de Rodolfo Salm no Correio da Cidadania

Feliz Ano Velho

O ano ainda não acabou.
As eleições presidenciais vão se aproximando da hora decisiva, mas com uma crescente possibilidade de que tudo se resolva - a favor do governo, diga-se - já no primeiro turno.
Enquanto o povo mergulha embevecido nas imagens em alta definição de um Brasil fabuloso, recheado de gente feliz e esperançosa, eis que no andar de cima já se planeja o dia seguinte, ou melhor, o ano 1 do provável governo do PT sem a presença oficial de Lula na Presidência.
A crer na matéria de hoje da Folha de São Paulo, o saco de maldades está muito bem fornido.
Do Página Crítica

Centenário de Noel Rosa pelo Quarteto Latitude


Por juçara Abe

Quando fui convidada pelo flautista Wilson Camargo para participar do projeto que celebraria os cem anos do grande sambista Noel Rosa, confesso que relutei, não por que o projeto não me atraía, mas sim porque eu estava muito enrolada com outras ocupações. Mais aí pensei bem: “calma Juçara, afinal, é o Noel Rosa”, e eu sabia que entrar neste projeto teria muito pra acrescentar-me enquanto musicista.
Camargo me disse que muitas das composições de Noel haviam sido feitas por ele especialmente para o timbre feminino, e por isso gostaria que eu entrasse no projeto. Eu então resolvi aceitar o desafio, e, desde então, eu e o grupo que intitulamos de “QUARTETO LATITUDE” , viemos trabalhando com muita calma, adentrando o universo de Noel Rosa, estudando melodias e letras, tentando preservar o máximo da raiz musical de Noel, respeitando sempre as melodias originais.
O show é composto de várias canções que expressam as múltiplas faces de Noel: o crítico social, o romântico, o sarcástico, o boêmio. Possui arranjos de flautas e vocais, e nesta primeira apresentação que acontecerá no dia 11 de setembro no bar Municipal, as músicas serão executadas pelo “quarteto Latitude”, pois queremos mostrar primeiramente para o público o grupo que se formou no mês de abril deste ano, sendo que mais tarde, na evolução deste show, pretendemos acrescentar alguns acompanhantes, pra fazer brilhar ainda mais as canções de Noel.
O “quarteto Latitude” é formado por: Juçara Abé (vocais), Wilson Camargo (flauta), Álvaro Rachid (violão) Eduardo Matos (baixo) e mostrará pela primeira vez o seu trabalho no bar Municipal, sendo que esta é apenas uma apresentação que precede uma série de shows que ainda virão. No mais, gostaria de dizer que quem for assistir terá garantia de boa música, e o horário consiste em uma nova empreitada do bar MUNICIPAL, que agora está com um Happy Hour de fim de tarde aos sábados e aos domingos, portanto, nosso show começará às 16:30 da tarde. Um forte abraço e fé na vida sempre, espero todos lá!

Juçara Abe é cantora e compositora

Dever de casa


Prof. Marcel Franco

Em Marituba


No município de Marituba, no último sábado, Edmilson também recebe o abraço caloroso.

sábado, 21 de agosto de 2010

Edmilson Rodrigues. vale a pena ver de novo.

A emoção do reencontro


Como já disse anteriormente nossa campanha cresce a cada dia que passa. Em nossas caminhadas podemos sentir aquela emoção que só nós conseguimos sentir pelo fato de sermos diferentes e sensíveis com as causas populares. O povo se dirige pra gente e para os nossos candidatos com aquele sentimento de alivio pelo fato de saber que ainda resta uma esperança nesse mar de lama.
Nosso candidato e futuro deputado estadual Edmilson Rodrigues 50.123 é como um Oasis em pleno deserto.
Estamos com muita esperança de elegermos o caboclo cabano de luta e de fé. O vento da mudança já sopra e refresca os nossos rostos ao mesmo tempo enche de esperança nossos corações e de certeza na vitória. O PSOL nasceu e não para de crescer, nossas candidaturas representam a verdadeira mudança e a única alternativa para o povo. Vamos tod@s a luta companheir@s. Nosso candidato ao governo Fernando Carneiro deu um show de conhecimento político no jornal liberal 2ª edição de ontem (19/08) e confirma nossa consistência ideológica, política e partidária além de assumir o compromisso com o povo. Nossa aliança é com o povo e trabalhadores para derrotarmos toda essa tentativa de privatização dos serviços públicos em troca de apoio aqueles que hoje estão no poder. Todos a luta companheir@s.

Rui Santos

Foto: A emoção do reencontro. Amiga da Marambaia chora de emoção ao reencontrar os seus velhos companheiros de lutas e sonhos.

Edmilson e Mônica Brito soares




Edmilson e Mônica Brito soares, candidata a vice governadora na chapa do PSOL. Caminhada da Marambaia

Imagens que nunca se apagam


Na caminhada da Fé em Deus. Um registro de outros encontros. Imagens que nunca se apagam do melhor prefeito de Belém.

Na parede e no coração




Antigo cartaz de campanha emoldurado na parede e no coração da gente. Caminhada de Edmilson na comunidade Fé em Deus.

Menino


Criança esperança na caminhada da Marambaia.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

SINTEPP inaugura nesta sexta a sua nova sede

Com o objetivo de melhorar e ampliar o atendimento aos trabalhadores em educação, o SINTEPP inaugura nesta sexta-feira, 20 de agosto, às 20:00h., sua nova sede administrativa, localizada na Rua 28 de setembro, 510 (próx. a Av. Assis de Vasconcelos), bairro do Reduto, que terá mais espaço para receber os filiados da entidade, pois o antigo prédio não comportava mais a estrutura do maior sindicato do Pará.

É mais importante gerar energia para abastecer o Grande Capital ou zelar pela saúde e qualidade de vida das pessoas?

HIDRELÉTRICAS NA AMAZÔNIA: UMA REFLEXÃO
por Enilson da Silva Sousa

Em poucas palavras podemos traçar uma linha do tempo na história da ocupação européia na Amazônia. No séc. XVII (1.616) é fincado à ponta de lança da ocupação da Amazônia brasileira com a fundação do Forte do Presépio, dando origem a cidade de Santa Maria de Belém do Grão Pará, capital estado.

Passaram-se alguns séculos e pouca coisa mudou no sentido da expropriação e pilhagem que a região passa, onde as maiores vítimas são os Índios, as populações tradicionais e o ambiente todo.

A construção de mega UH's, na bacia do rio Amazonas nada mais é que o continuísmo desses desmandos estatal, que se apresenta pouco preocupados com as conseqüências de tais ações arbitrárias, levando em conta apenas a necessidade por energia dos grandes projetos amazônicos e do centrosul do país.

Vários são os problemas apresentados por pesquisadores com o advento de uma Grande Usina na região amazônica, um deles que está sendo estudo com mais critério, é a contaminação por mercúrio presente em solos hidromórficos encontrados em vários pontos da bacia.

O mercúrio entra na cadeia alimentar, através pescado, base de proteína da população local, especialmente a traíra (Hoplias spp.) e o tucunaré (Cichla sp.), peixes muito apreciados pelos tapuios e indígenas. Estes exemplares são carnívoros e estão mais acima na cadeia alimentar, daí suas importância nesse contexto.

Agora vejamos a construção de hidrelétricas leva necessariamente a criação de grandes lagos de água parada, ambiente ideal para a proliferação de tucunaré, que associados a solos hidromórficos pode ser uma combinação perigosa e insustentável a vida humana na região. O mercúrio no estado de metil mercúrio (MeHg) pode até matar uma pessoa, entre outros sintomas menos danosos.

A pergunta é: é mais importante gerar energia para abastecer o Grande Capital ou zelar pela saúde e qualidade de vida das pessoas que vivem nas interland do quaternário norte desse país?

Professor Enilson da Silva Sousa, Professor Efetivo da UFOPA, Programa de Geografia, doutorando em Ciências Ambientais na Universidade Federal de Goiás - UFG (Goiânia-Go).

Outros textos do Professor Enilson Sousa você encontra no PAPO CABEÇA - SANTARÉM

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Empresa é condenada em R$ 5 mi por trabalho escravo

Reproduzo, abaixo, notícia divulgada nesta quarta (18) pelo Tribunal Superior do Trabalho.
Segue o texto do TST:

Por unanimidade, a Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou (não conheceu) recurso de revista da Construtora Lima Araújo Ltda, proprietária das fazendas Estrela de Alagoas e Estrela de Maceió e manteve decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (PA) que condenou a empresa ao pagamento de indenização por dano moral coletivo de R$ 5 milhões por prática de trabalho escravo em suas propriedades.

O processo é uma ação civil pública do Ministério Público do Trabalho, que inicialmente pediu uma indenização de R$ 85 milhões, e é o maior que trata de trabalho escravo no país. As fazendas estão localizadas em Piçarra, Sul do Pará, e foram alvo de cinco fiscalizações de equipes do grupo móvel do Ministério do Trabalho e Emprego, entre 1998 e 2002, que geraram 55 autos de infração. Entre os cerca de 180 trabalhadores liberados nas propriedades, estavam nove adolescentes e uma criança menor de 14 anos em situação de escravidão.

Ao confirmar a condenação de R$ 5 milhões de indenização por dano moral, o ministro Vieira de Mello Filho, relator do processo na Primeira Turma do TST, destacou que “diversas fiscalizações foram realizadas pela Delegacia Regional do Trabalho no âmbito das empresas reclamadas e, em todas elas, foi constatada a existência de trabalhadores em condições análogas à de escravo”.

Entre as inúmeras infrações cometidas pela empresa, de acordo com o processo, estão: não fornecer água potável; manter empregados em condições subumanas e precárias de alojamento, em barracos de lona e sem instalações sanitárias; não fornecimento de materiais de primeiros socorros; manter empregado com idade inferior a quatorze anos; existência de trabalhadores doentes sem assistência médica; limitação da liberdade para dispor de salários; ausência de normas básicas de segurança e higiene; não efetuar o pagamento dos salários até o quinto dia útil do mês; deixar de conceder o descanso semanal remunerado de 24 horas consecutivas; e venda de equipamentos de proteção individual.

O ministro observou que as Fazendas são reincidentes “na prática de manter trabalhadores em condições análogas à de escravo, visto que tais empresas já foram parte em duas outras ações coletivas e foram condenadas ao pagamento de indenização moral coletiva de R$ 30.000,00”. Assim, a indenização de R$ 5 milhões, “é proporcional à reiterada violação perpetrada, dentro da razoabilidade e adequada às peculiaridades das partes e do caso concreto, devendo ser mantida por esta Corte Superior”. Para o relator, o comportamento da empresa é “absolutamente reprovável, atingindo e afrontando diretamente a dignidade e a honra objetiva e subjetiva dos empregados sujeitos a tais condições degradantes de trabalho”.

O julgamento começou no TST no dia 4 deste mês, na Primeira Turma, e foi suspenso devido ao pedido de vista do ministro Walmir Oliveira da Costa. Inicialmente, a Construtora Lima Araújo Ltda. foi condenada pelo juiz de primeiro grau a pagar uma indenização de R$ 3 milhões. O Ministério Público recorreu e o valor alterado para R$ 5 milhões pelo TRT do Pará e mantido agora pela Primeira Turma do TST.

A sala de sessão de julgamento da Primeira Turma estava lotada, com a presença de jornalista de vários veículos de comunicação. O ministro Lelio Bentes Corrêa, que presidiu a sessão, ao proferir seu voto, destacou que o trabalho escravo é na verdade um crime contra a humanidade, “equivalente à tortura e ao genocídio.” Processo número: RR—178000-13.2003.5.08.0117

O que não se diz sobre o BC


Há dias, José Serra foi bombardeado pela mídia devido a uma resposta pouco enfática em relação à independência do Banco Central. Pressionado, recuou e assumiu o discurso já feito por Dilma Roussef e Marina Silva, prometendo manter a blindagem do BC.
Vale a pena examinar de perto esta suspeita unanimidade.
A justificativa dada para que o governo (aí incluído o próprio presidente da República) não se envolva nas decisões do BC é a importância do órgão, que não poderia estar sujeito à demagogia dos políticos. Mas, por acaso, saúde e educação - para ficar só nos dois exemplos - deveriam ficar à mercê da demagogia?

Leia o artigo de Cid Benjamin

O rio Xingu, uma das pérolas do planeta, com Belo Monte, está perdido. Entrevista especial com Oswaldo Sevá


Uma semana em Altamira-PA nessa época do ano pode render dois pontos de vista. Como é o período de seca, que o povo chama de verão, as famílias sobem o rio Xingu procurando as praias que surgem com o rio mais baixo, acampam, comemoram as férias. Se vê uma cidade mais descansada e vazia, quase sem preocupações. Dois outdoors à beira do Xingu anunciam que ali será construída uma das maiores hidrelétricas do mundo, Belo Monte. Se andar pela cidade, também será possível ver pichações contra a obra e, então, pode-se perceber que todo esse clima tropical vai acabar e que há medo de que isso realmente aconteça. A IHU On-Line entrevistou, via Skype, o professor Oswaldo Sevá que, recentemente, passou alguns dias na cidade paraense. “Pela primeira vez, fui para Altamira por minha conta e sem ter ligação com qualquer evento público que estivesse acontecendo lá nessa época. Fui como um cidadão qualquer durante o período de recesso escolar. Aproveitei para conhecer melhor a região”, explica.

População luta contra privatização da água: LÁ E AQUÍ.

A Adital publicou: A água no município de Erechim, localizado no norte do Rio Grande do Sul, corre o risco de ser privatizada. Para chamar atenção da população para o assunto, organizações e movimentos populares da cidade formaram o "Fórum Popular em Defesa da Água de Erechim". A preocupação é que a água da localidade se transforme em negócio de grandes empresas.
De acordo com comunicado divulgado pelo Fórum, no ano passado, a prefeitura de Erechim contratou a empresa Ampla Consultoria e Planejamento, ligada à Associação Brasileira de Concessionárias Privadas de Água e Esgoto (ABCON) e à transnacional Odebrecht, para realizar um estudo na cidade. Na ocasião, a empresa sugeriu regras semelhantes às utilizadas na tarifa de energia elétrica que, para as organizações integrantes do Fórum, são regras usadas para "transformar a água em mercadoria".

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Você tem a força.

Pérola do tapajós

O Oeste do Pará, está com você EDMILSON, especialmente a pérola do Tapajós: Santarém. A militancia da Universidade Federal do Oeste do Pará - UFOPA, estrá junto nesta caminhada. Conte conosco.
Professor Enilson da Silva Sousa, Professor Efetivo da UFOPA, Programa de Geografia, doutorando em Ciências Ambientais na Universidade Federal de Goiás - UFG (Goiânia-Go).

Casa 50123



O Comitê Edmilson deputado estadual foi inaugurado no último dia 14 de agosto. Grande festa e casa cheia. Ainda cabe você.

Aquele abraço


Em todo canto, por onde passa Edmilson é reconhecido como o melhor prefeito que Belém já teve. E vai colecionando abraços, carinho e apoio. Edmilson vai voltar 50123. Edmilson outra vez.

sábado, 14 de agosto de 2010

É hoje!

Logo mais às 19 horas a gente vai se encontrar no Comitê do Edmilson. Tem festa de inauguração. O endereço está aí do lado, na agenda. Não vai faltar!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Edmilson no BOCA DE FERRO da Central Única das Favelas do Pará


EDMILSON RODRIGUES - Candidato a Deputado Estadual

ENTREVISTA AO BOCA DE FERRO:


1- Há quanto tempo o senhor está afastado deste clima de eleição? E o que o motivou a tornar-se candidato este ano?

Na verdade, nunca me afastei da política.
Após os dois mandatos como prefeito de Belém, período em que tive o privilégio de coordenar o governo municipal mais premiado de todo o Brasil, sentia a necessidade de continuar minha formação, já que sou professor.
Assim, cursei o doutorado na USP em Geografia Humana durante alguns anos e agora estou de volta ao Pará. Porém, viajei o país a convite para colaborar politicamente com os mais diversos movimentos sociais e com o próprio PSOL.

2- O que lhe faz crer que seu objetivo, neste pleito, será alcançado?

Trata-se de um objetivo coletivo. Minha candidatura a deputado estadual pelo PSOL faz parte da estratégia de um partido novo que luta por resgatar a utopia da luta socialista e, ao mesmo tempo, elevar o nível de consciência e organização do povo.
Ao longo das últimas décadas, desde muito jovem ainda durante o período final da ditadura militar, tenho participado ativamente das lutas sociais e políticas.
Sou fundador e primeiro presidente do Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará); fui fundador da CUT e do PT, partido em que militei por mais de 25 anos.
Por duas vezes fui eleito deputado estadual e, como disse, meu nome esteve no centro de um belo projeto de transformação política e cultural que realizamos em Belém, com a primeira vitória em 1996 e a reeleição em 2000,
Toda essa trajetória me dá muito orgulho e a certeza de que a população paraense tem grande consideração por nosso nome e deve nos reconhecer nas urnas em 3 de outubro.

3- No seu blog o senhor falar de uma saudade do que ainda não foi feito e garante que agora o fará. Qual seria motivo desta saudade?
O Blog Somos Todos Edmilson foi uma iniciativa de dezenas de amigos e companheiros de lutas e conquistas, verdadeiros poetas da liberdade e da felicidade. É um espaço democrático e voltado a disseminar ideias críticas pela blogosfera, este importante espaço de disputa contra-hegemônica.
Trata-se de um olhar algo poético sobre o que fizemos. E não se faz luta sem poesia, sem amor pelo gênero humano.
Fizemos muito, mas ainda temos muito por fazer. E faremos, com o apoio e participação do povo, com certeza.

4- Na época em que o senhor foi eleito, em 1996, poucos acreditavam numa vitória do seu partido e, no entanto ela aconteceu. Naquela época, e agora o senhor acha que o povo, aquele que elege de fato, estava, e está preparado para uma mudança verdadeira na política brasileira?
Nossa vitória em 1996 não foi um acidente. Tão pouco se deveu apenas ou principalmente pela divisão entre candidaturas da direita.
A eleição do primeiro trabalhador, filho e neto de trabalhador, para prefeito da mais importante metrópole amazônica respondeu, isto sim, a um longo acúmulo de forças, iniciado quase 20 anos antes, quando os movimentos sociais se levantaram contra a ditadura militar e se habilitaram a ocupar espaços na chamada redemocratização.
Como socialista, tenho fé no futuro. Tenho fé na capacidade criadora e transformadora do povo que vive de seu próprio trabalho.
Os avanços ocorrem de forma contraditória, mas ocorrem. Basta ter olhos para perceber.
O povo brasileiro vive um momento dramático. E, é importante reconhecer, muitos não se dão conta disso.
O clima geral é ainda favorável às forças conservadoras e neoliberais. Mas a história não possui um fim, nem as aspirações pela verdadeira mudança se deterá diante de nenhum muro intransponível.

5- Ainda nesta época a classe dos professores vibrou muito com sua vitória, talvez na esperança de enfim implementar o Estatuto do Magistério. Por quê isso não aconteceu?
O estatuto do magistério foi uma conquista dos trabalhadores em educação que eu ajudei a viabilizar como dirigente do sintepp e como Deputado Estadual. O nosso governo, além de implementá-lo avançou em vários aspectos importantes. Qualquer professor da Semec reconhece. A pergunta é sem fundamento. Nosso governo em Belém foi o que maiores avanços e conquistas assegurou para os trabalhadores em educação. Disso não há dúvida.
Fizemos mais do que valorizar o magistério. Valorizamos a educação e o cuidado com as crianças como uma opção estratégica. Os prêmios que recebemos - inclusive de Prefeito Criança - estão aí para atestar esse fato.
Mas é evidente que muito ainda precisa ser feito. E nossos compromissos com uma educação pública, democrática e de qualidade permanecem atuais, e estarão embasando nossa atuação nesta campanha e no mandato que tenho esperança de conquistar com o amplo apoio do eleitorado paraense.

6- O senhor fez parte da construção de um partido que fez história na política no Brasil. Diante de todos os escândalos que envolveram o PT, o senhor acredita de fato que é possível a população confiar em discursos “socialistas”?

Ser socialista é uma opção de vida. Não existe socialista entre aspas.
O PT no governo, a partir de 2003, frustrou as esperanças despertadas pela primeira eleição de Lula.
Isso se deveu ao abandono de seu programa e à adesão aos postulados do chamado Consenso de Washington.
A população deve preservar sua esperança no futuro. E o futuro da humanidade é o socialismo.
Em 2005, quando já não havia qualquer possibilidade de alterar a situação do PT "por dentro", eu e um grande número de militantes de todo o país resolvemos sair do partido e fundar uma nova alternativa. E esse projeto é o PSOL, Partido Socialismo e Liberdade.

7- Um destaque chamou a atenção em seu blog, o livro que Fidel Castro lançou. O que teríamos (o povo brasileiro) a aprender com esta obra?

Cuba, esta pequena território rebelde cercado pela violência do grande capital por todos os lados, deve permanecer como um exemplo a iluminar a luta dos socialistas.
Claro, devemos entender os processos históricos, inclusive quanto aos seus limites.
O que inegável é o extraordinário avanço social e político alcançado justamente após a decisão de romper com o imperialismo e de construir, com todas as dificuldades do cerco que já dura mais de 50 anos, uma forma alternativa de organização social e política.

8- Com a eleição de Barack Obama o mundo percebeu que a internet é um veículo eficiente para conquistar eleitores e financiadores. O senhor se inspirou nele para pedi ajuda a seus simpatizantes?

Obama é a não mudança. É uma face renovada de uma velha política dos oligopólios e do capital financeiro mundial. Esses primeiros períodos de seu mandato já demonstram isso, frustrando aqueles que acreditaram em suas promessas de renovação política.
Entretanto, é verdade que ele utilizou bem o espaço da internet em sua campanha, inclusive no tocante à incorporação ampliada dos eleitores e apoiadores.

9- Vale tudo para garantir a vitória em uma eleição? Parcerias, alianças, enfim, vale tudo para o “bem do povo”?
Não, não vale tudo.
A política dos socialistas está sempre amparada por um firme compromisso com o programa de mudanças e por uma intransigente defesa do patrimônio público.
As alianças que estamos vendo por aí - espúrias e indefensáveis - são todas contra o povo.
É contra esse tipo de política que o PSOL se insurge.

10- Sua tese de doutorado teve o título “Território e Soberania na Globalização”. Nós que moramos na maior floresta tropical do mundo, tão cobiçada por todos, temos chances de garantir nosso espaço e nossa soberania? Como?
A pergunta exige uma resposta muito mais ampla, que foge ao escopo desse nosso bate-papo.
A soberania do povo brasileiro deveria ser o tema central dessas eleições.
Nós, amazônidas, temos um papel fundamental dessa batalha, porque é aqui exatamente que se joga a batalha do futuro.


11- O clichê “o jovem é o futuro do Brasil” tem algum fundo de verdade? O que fazer para que isso se torne real?
A juventude carrega em si um enorme potencial de se converter em instrumento das transformações sociais e políticas.
Mas é um tanto ingênuo tratar juventude no geral, sem qualificar melhor o termo.
Estamos falando da juventude pobre e daquela que vive de seu próprio suor.
Estamos falando da verdadeira faxina étnica que o capitalismo opera em nosso país, sacrificando ano após anos milhares de jovens, negros em sua grande maioria.
Por isso, a questão da juventude e a luta por sua organização deve ocupar espaço prioritário na campanha e na ação política dos socialistas. E é por isso que o PSOL e minha campanha em particular tratam desse tema com muito carinho.

Publicada originalmente no Boca de Ferro
É mais uma ferramenta que a Central Única das Favelas do Pará coloca a disposição do grande público. E para inaugurar este espaço, vamos convidar alguns candidatos aos pleito de 2010 a mostrarem suas caras por aqui. Aceitamos sugestões também, as enviem para: cufapara@gmail.com

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Festa de inauguração do Comitê Edmilson Deputado Estadual


Festa de inauguração do Comitê Edmilson Deputado Estadual 50123. Sábado, dia 14 de agosto,a partir das 19 horas.
O endereço do Comitê: Av. Gentil Bitencourt, 2384, São Brás, Belém.
Você não pode faltar. Siga o mapa(click para ampliar). Traga a sua força e a sua alegria. Tod@s com Edmilson nesta corrente de fé e esperança.

sábado, 7 de agosto de 2010

Edmilson Rodrigues. Há homens que que lutam a vida inteira


"Há homens que lutam um dia. E são bons.
Há homens que lutam muitos dias. E são muito bons.
Há homens que lutam muitos anos. E são melhores ainda.
Porém há aqueles que lutam a vida inteira.
Estes são os imprescindíveis".
(Bertolt Brecht)

Uma homenagem a todos os homens e mulheres que lutam a vida inteira por um mundo de justiça e solidariedade.

Manoel Amaral. Presente!



Manoel partiu em Agosto/2009 (dia 8) deixando uma longa estrada de esperança para caminharmos em companhia de sua memória.
Deixou-nos seu exemplo de homem e lutador, o orgulho de quem pode dizer que o conheceu e usufruiu de sua atenção, a certeza de quem está e estará sempre presente em nossa memória e em nossas inspirações. Herança que nos confortam, reafirmam e fortalecem; que renovam nossa convicção de que a humanidade aspira e se prepara para construir um mundo sem explorados e exploradores; e que esta é a vocação histórica do povo brasileiro.
Heranças que nos dão força para gritar em alto e bom som: Manoel Amaral. Presente!
Manoel está conosco nesta caminhada. Aquilo que podemos fazer para manter acesa a sua lembrança é continuar a luta a qual ele dedicou sua vida, marcada por um sentimento profundo de amor ao povo. É aquilo que devemos fazer. É aquilo que faremos.
Movimento Somos Todos Edmilson.

Edmilson e Eloy Borges prestam homenagens ao Manoel - Dia 5, na Plenária em apoio a campanha de Edmilson.