O deputado estadual Edmilson Rodrigues cobrou, nesta quarta-feira, 6, informações da presidência da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) sobre os resultados da comissão de sindicância, que foi instalada há mais de um mês para apurar as graves denúncias de fraude e corrupção, liderada pela ex-servidora da casa, Mônica Pinto. O presidente da Alepa, Manoel Pioneiro, prometeu colher informações e repassá-las até a próxima terça-feira, 12. "A principal acusada da fraude se recusou a comparecer para prestar depoimento porque não é obrigada a depor, pois não é mais funcionária da casa. Por isso, reforço que essa comissão de sindicância é inócua", destacou Edmilson, que é autor de um requerimento que solicita a implantação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar de forma profunda todas as denúncias de corrupção que tem sido denunciadas pela imprensa.
O líder do PSol ressaltou, mais uma vez, que somente uma CPI poderá fazer uma investigação profunda sobre o caso, já que terá poderes para convocar a depor ex-funcionários, deputados e ex-deputados, caso haja necessidade. "A servidora Mônica Pinto, principal acusada da fraude, poderia ser convocada para depor e até ser trazida de forma coercitiva, se preciso fosse, porque a CPI tem poder de Justiça", ressaltou o deputado, que acredita que a CPI se faz cada vez mais urgente. "A cada nova denúncia publicada na imprensa, a CPI se torna mais necessária porque é a única forma de nós resgatarmos a imagem do Poder Legislativo junto a população, que já é conhecedora de todas as fraudes denunciadas. Por essa razão, acredito que os demais deputados acabarão percebendo a sua necessidade e assinando o requerimento", concluiu o deputado.
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