Na reunião de líderes dos partidos com assento na Assembleia Legislativa do Pará com o governador Simão Jatene, ocorrida na tarde desta segunda-feira, 19, no gabinete militar, o gestor agradeceu a aprovação unânime da Taxa de Minério, ocorrida no fim do ano passado, na Casa de Leis. Edmilson assegurou que, mesmo sendo oposição ao tucano, não deixará de apoiar as proposições de iniciativa do Executivo que atendam aos interesses do povo do Pará, mas liderará a oposição às proposições que ofendam essa premissa, como o projeto de lei do governo que estabelece as Parcerias Público Privadas (PPPs), que significarão a privatização de serviços essenciais, como a segurança e a saúde.
Para agradar os deputados, Jatene garantiu isonomia de tratamento entre as bancadas dos diversos partidos da Alepa. O governador anunciou o fim da retaliação à oposição, que em 2011, teve R$ 250 mil para destinar a projetos que beneficiassem entidades, enquanto a base aliada teve o dobro. Para 2012, o valor será ampliado e uniformizado para R$ 1 milhão.
Edmilson também defendeu a formação de uma comissão de cientistas e de representantes da sociedade civil para elaborar um relatório sobre as cifras da depreciação financeira do estado frente ao cenário nacional. "Com a Lei Kandir, o Pará deixa de ser ressarcido pela União em R$ 1 bilhão por ano, enquanto é possível abrir mão de R$ 21 bilhões em arrecadação para manter a zona franca. É preciso firmar um novo pacto federativo que respeite a isonomia entre os estados e não aprofunde as desigualdades. Chega do Pará ser almoxarifado do Brasil".
Jatene e o vice-governador, Helenilson Pontes, apoiaram a ideia e prometeram viabilizar a comissão. "Precisamos de uma comissão supradária para criar um movimento cívico em defesa do Pará", defendeu o psolista.
Assessoria de Imprensa
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