Sempre atento à defesa dos direitos humanos, Edmilson destacou em seu requerimento que solicita à sessão especial, que dos cerca de 60 mil soldados da borracha, quase a metade desapareceu na selva amazônica ou morreu em razão das péssimas condições de transporte, alojamento e surtos epidêmicos. O número é bem maior que o de soldados combatentes na Itália. Dos 20 mil enviados, morreram 454. “O pior é que após o fim da guerra, os Soldados da Borracha foram abandonados pelo Estado brasileiro. Somente após a Constituição de 1988 é que uma pensão passou a ser direito desses trabalhadores, mas as dificuldades para consegui-la são enormes”, destacou o deputado no requerimento.
O defensor público do Pará, Carlos Eduardo Barros também foi destacado pelo deputado, no documento, em função dele ter criado o projeto Soldado da Borracha, que pretende resgatar a história desses heróis anônimos e possibilitar o acesso deles à pensão vitalícia concedida pelo governo brasileiro. O defensor é um dos convidados para participar da sessão especial, assim como os ministérios públicos estadual e federal, entidades de defesa dos direitos humanos, INSS e diversos órgãos do governo federal e estadual.
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