segunda-feira, 2 de abril de 2012

Direito à Cultura - Biblioteconomistas discutem avanços para a categoria na Alepa



A elaboração do Plano Estadual do Livro e da Leitura a ser proposto para o governo do Estado foi uma das deliberações da sessão especial em comemoração ao Dia do Bibliotecário. O evento aconteceu nesta segunda-feira, 02, no auditório João Batista da Assembleia Legislativa do Pará, a pedido do deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL). O Dia do Bibliotecário transcorreu no último dia 12.

A sessão reuniu bibliotecários de vários órgãos do Estado, que discutiram a valorização profissional e o reconhecimento da categoria. Edmilson defendeu o cumprimento da Lei Federal n 12.244/2010, que trata da universalização das bibliotecas em escolas públicas do país. A lei prevê que todas as escolas da rede pública de ensino têm que ter bibliotecas com bibliotecários trabalhando nelas. “Queremos a ajuda do deputado Edmilson Rodrigues e desta Casa Legislativa para que essa lei se torne uma realidade no Pará”, destacou a presidente do Conselho Regional de Biblioteconomia, Marly Jorge Brito.

A técnica bibliotecária da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Kílvia Braga, destacou a necessidade de convocação de mais candidatos aprovados no concurso realizado em 2008: “Das 30 vagas existentes na Região Metropolitana de Belém, apenas 24 aprovados foram nomeados, dos quais restam hoje apenas 16, sendo dois cedidos a outros órgãos, quatro estão prestando serviço administrativo no Sistema Estadual de Bibliotecas Escolares (Sieb), da Seduc, e apenas dez estão assessorando as bibliotecas de 379 escolas, nas quais existe 119 bibliotecas. Não é possível desenvolver um trabalho de qualidade dessa maneira”, defendeu.

O deputado disse que vai reforçar o pedido de convocação dos concursados. Na terça-feira, 3, uma comissão de bibliotecários ficou de comparecer à Assembleia para reunir com a liderança de governo sob o intermédio do psolista, ás 10 horas da manhã. Edmilson defendeu a importância da leitura no desenvolvimento humano, ressaltando que países como a Bolívia e o Chile receberam o diploma da Unesco de territórios livres do analfabetismo, enquanto no Brasil, 75% da população ainda são analfabetos funcionais.

Assessoria de Imprensa

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