Perto da usina, o JN no Ar encontrou contrastes. Por um lado, a alegria da conquista do emprego. Por outro, as dificuldades do aumento populacional.
Depois de mostrar o impacto de duas grandes obras em lugarejos de Rondônia, o JN no Ar seguiu para o Pará. Perto da usina de Belo Monte, a equipe encontrou contrastes. Por um lado, a alegria da conquista do emprego. Por outro, as dificuldades de uma cidade que recebeu milhares de trabalhadores. As obras da usina estão apenas no início. A cidade deAltamira terá que conviver com essa nova situação de chegada de trabalhadores por algum tempo.
O jovem de 21 anos veste uniforme da usina de Belo Monte pela primeira vez. Está eufórico com o primeiro emprego. Já o maranhense, pai de cinco filhos, está há oito dias na cidade e ainda não conseguiu trabalho.
A usina de Belo Monte traz alegria e também muita preocupação para Altamira, no sudoeste do Pará. Nós chegamos na noite desta quarta-feira (4) e fomos direto para a rodoviária da cidade. Lá, encontramos, em redes, em um abrigo improvisado, alguns dos trabalhadores que chegam em busca de oportunidade, sem dinheiro nem para uma vaga de hotel.
“Eu vim atrás de trabalho. Está todo mundo falando que tem”, diz um homem.
De manhã cedo voltamos à rodoviária. Encontramos muitos trabalhadores que já estavam de partida para a usina. Eles vêm de toda parte. Mas nem todos conseguiram trabalho. Muitos passam dias na praça à procura de serviço. Em um lado da rua, ficam os trabalhadores ainda desempregados.
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