terça-feira, 24 de abril de 2012
Direito à Moradia - Audiência pública reivindica retomada imediata das obras do PAC
Moradores das comunidades do Riacho Doce, Pantanal e Guamá participaram na última segunda-feira, 23, de uma audiência pública para reivindicar a retomada das obras do PAC. Durante o encontro, que aconteceu na escola Édson Luís, na rua Barão de Igarapé Miri, no Guamá, muitos foram os relatos de revolta pelo abandono em que se encontram aquelas comunidades. Além da paralisação das obras, que já se arrastam há mais de dez anos, os moradores que foram retirados de suas casas para que as obras fossem realizadas, reclamaram do baixo valor do auxílio-moradia que recebem para pagar aluguel e também do fato de ainda não terem recebido seus apartamentos, previstos no projeto. Das cerca de 400 pessoas retiradas de suas casas, apenas 32 receberam seus apartamentos, construídos na área de abrangência das obras.
Sempre atento a luta do povo, o deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSol) lembrou que as obras naquelas comunidades iniciaram na época do Governo do Povo, quando ele estava a frente da Prefeitura de Belém. "Fizemos um esforço muito grande para que essas obras fossem executadas e, agora vemos, que elas foram abandonadas e o povo continua sofrendo com as péssimas condições de vida. Isso é revoltante e por isso solicitei uma sessão especial, no ano passado, na Assembleia Legislativa para discutir essa situação e que resultou, entre outras coisas, na mobilização do povo e na realização dessa audiência, que exige a retomada imediata das obras", destacou Edmilson, parabenizando o povo pela luta por moradia e dignidade.
A representante da Cohab, Noêmia Jacob compareceu à audiência pública e garantiu aos cerca de 500 moradores que participaram do evento que as obras, que agora estão sendo coordenadas pelo governo do Estado, serão retomadas no dia 15/05. De acordo com Noêmia, as construtoras responsáveis pelas obras já foram pagas e as obras serão retomadas e concluídas. De acordo com lideranças comunitárias das áreas, ainda faltam cerca de 70% das obras físicas e sociais previstas no projeto.
Fotos: Assessoria de Imprensa
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