Quatro pessoas, entre elas dois servidores da Assembleia Legislativa do Pará (AL), foram presas na manhã de ontem, durante operação batizada de “Fukushima”, que teve a participação de promotores do Ministério Público do Estado, de delegados do Núcleo de Inteligência da Polícia Civil, além de policiais militares.
A operação investiga a existência de fraudes na aplicação de dinheiro de convênios assinados pela AL com Organizações Não Governamentais (ONGs). Entre as irregularidades está a não prestação de contas, o que levanta suspeitas de que as entidades eram usadas como fachada para desviar dinheiro dos cofres públicos.
Os contadores Gilberto Silva e Karla Noely Guimarães Marques; a chefe de gabinete do deputado Divino dos Santos (PRB), Silvana Helena Lobo da Silva, e a funcionária do gabinete, Maria Soreia da Silva Nascimento, tiveram a prisão temporária decretada. Devem permanecer detidos pelos próximos cinco dias para prestar esclarecimentos. O Ministério Público Estadual (MP) cumpriu também, na manhã de ontem, nove mandados de busca e apreensão de documentos.A determinação judicial partiu do juiz Pedro Pinheiro Sotero, titular da 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares. Vários locais, como casas e sedes de ONGs, foram visitados para recolher documentos e computadores.
Segundo o coordenador do Grupo Especial de Prevenção e Repreensão às Organizações Criminosas (Geproc), Milton Menezes, a fraude iniciou a partir de ONGs e projetos que eram implantados com o dinheiro da AL. “As entidades solicitavam a verba para aplicar no projeto e, provavelmente, desviavam esse dinheiro, pois nenhuma prestação de contas foi aceita”, comentou.
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