quarta-feira, 18 de abril de 2012

Belém 400 Anos - Movimento reúne diversos segmentos sociais e políticos. Veja o que dizem alguns dos participantes

Francisco Vasconcelos (Chico Vaz) - Coordenador do Comitê de Artistas e Jornalistas na luta contra a Aids - Arte pela Vida:

"Esse evento é de suma importância porque dentro dessa área da saúde o que se vê é um verdadeiro caos. Temos que pensar na qualidade de vida dessas pessoas infectadas pela Aids. Faltam leitos, medicação para doenças oportunistas e há também a falta de uma política de saúde pra quem vive com HIV/Aids. Para nós, no momento, o que se vive é um caos, com desvio de dinheiro para outros fins. E, aqui, nesse seminário, vai surgir propostas interessantes para aquilo que a gente quer pra que essa seja uma cidade feliz."

Beto Paes - Coordenador do Movimento LGBT do Pará:

"Para nós é extremamente importante porque será um espaço para colocar nossas propostas. Belém vive um momento apático em relação à diversidade sexual porque não existe nenhum espaço voltado para tratar essa questão. Não há um centro de referência ou uma coordenadoria de proteção à livre orientação sexual, que pudesse acolher as demandas da sociedade, inclusive denúncias referentes a preconceito e discriminações. Hoje, a gente vê um cenário bastante homofóbico, mas não temos nenhum espaço pra acolher essas denúncias de violação de direitos. Achamos que é importante Belém ter uma coordenadoria municipal da diversidade sexual, que possa trabalhar a interface dos direitos LGBT com as demais secretarias do município."

Herlander Silvio - Médico do setor público e privado:

"Acho que esse evento vai realmente formatar as políticas públicas que Belém não tem. A cidade fica fora desse contexto de saúde pública pra atender a população, principalmente, a menos favorecida. Um evento como esse vai possibilitar a formatação de políticas públicas para a saúde. A falta de uma administração comprometida com a saúde, principalmente dos mais excluídos, e de valorização do profissional de saúde tem levado o setor ao caos. Precisamos de uma descentralização do atendimento em Belém, fazendo com que a atenção básica à saúde realmente funcione com seus programas de saúde. Hoje, o paciente termina não sendo atendido porque faltam profissionais que hoje não querem mais trabalhar por esses salários aviltantes."

Jorge Panzera- Presidente estadual do PC do B:

"Acho que é muito importante repensar a cidade de Belém. Estamos entrando nos últimos anos do quarto século da cidade e a gente enxerga ela cada vez mais abandonada e com políticas públicas desarticuladas. Por isso, um evento como esse é sempre muito bom e nos enche de otimismo pra gente enfrentar bem o próximo século de nossa cidade. Entendo que é um caminho também para juntar diversos segmentos sociais, intelectuais, econômicos e políticos para construir um futuro mais justo para nossa cidade."

Maria Adelia Aparecida de Souza- Doutora em Geografia pela Universidade de Paris I (1975) e professora titular aposentada da USP:

"Esse é um momento dos mais importantes porque para uma cientista e pesquisadora como eu essa é uma troca que todo intelectual deveria ter porque a gente fica pensando na universidade e essa é uma oportunidade de trocar com a sociedade. E Belém é uma cidade com uma diversidade muito grande e eu penso que esse evento tem a cara desse século: complexo, diverso e democrático e que reúne os diversos segmentos para dialogar sobre um futuro melhor e solidário para a cidade."

Assessoria de Imprensa

Um comentário:

  1. Caro deputado Edmilson

    Recentemente o endereço antigo de meu blog foi "invadido" e tive que mudar para um novo endereço. Tenho passado todas as minhas postagens antigas para o novo endereço, ao qual peço que se possível, divulgue em seu site, bem como em sua lista de blog's:

    http://professoraedilzafontes.blogspot.com.br/

    Abraços

    Professora Edilza Fontes

    PS: As postagens invadidas foram referentes ao projeto Alvorada

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