O deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) apresentou requerimento na Assembléia Legislativa do Pará, nesta terça-feira, 10, para que a diretoria executiva do Banco do Estado do Pará (Banpará) reveja a demissão sumária de um funcionário da agência da Cidade Nova, em Ananindeua. No último dia 5, a demissão motivou um protesto pacífico de dirigentes da Associação dos Funcionários do Banpará (Afbepa), em frente à agência. O requerimento visa também que a Justiça do Trabalho revogue a decisão que proíbe as manifestações da Afbepa.
Edmilson detalhou que, após sete anos de serviço, o funcionário foi impedido de usar o direito de defesa nas fases de recurso disponíveis aos trabalhadores do Banpará. Além disso, o Comitê Disciplinar e o Núcleo de Auditoria do órgão não foram ouvidos no processo. “Esse não é um fato isolado. A diretoria do Banpará tem agido de forma arbitrária quando não paga devidamente horas-extras, impõe sobrecarga de trabalho e promove o desvio de função de alguns servidores”, destacou.
A presidente da Afbepa, Kátia Furtado, que está ameaçada de pagar multa de R$ 50 mil se descumprir a decisão judicial, esteve no plenário da Alepa para conversar com Edmilson e outros deputados. A diretora do Sindicato dos Bancários, Vera Paoloni, e a assessora da Afbepa, Ghyslaine Cunha, também compareceram à Casa de Leis. O requerimento ainda será votado pelos demais deputados antes de ser remetido à justiça e à direção do Banpará, bem como levado ao conhecimento da Afbepa, Sindicato dos Bancários e Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará (OAB-PA).
Assessoria de Imprensa
Deputado os desmandos no Banpará começaram com os descomissionamentos de funcionários cedidos ao governo na administração estadual anterior e se desdobraram pela área de segurança, logística e mais recentemente à chefia da contabilidade e da auditoria. Funcionários com até mais de 20 anos de comissionamento e de bons serviços prestados ao Banco. Ao que parece o ser humano é objeto desprezível à atual direção, e o revanchismo, a arrogância, a prepotência e a total falta de diálogo com as bases estão levando a instituição a um processo de desmanche do clima alcançado internamente nos últimos anos que fizeram com que o Banpará alcançasse patamares que proporcionaram os 66 milhões de dividendos repassados ao governo atual, fruto do engajamento entre a boa administração passada e a garra e o afinco de seus funcionários que vinham preparando o banco para a questão da portabilidade e permanência definitiva como instituição financeira imprescindível à inclusão financeira, social e econômica do nosso povo. Uma pena que a incompetência de uma administração esteja colocando tudo por águas abaixo!
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