Jovem sendo dominado por policiais: rotina de violência no Chile (Foto: Carlos Vera/Reuters-Veja)
Da Folha de São Paulo
Manifestações marcam 38 anos do golpe que derrubou o socialista Salvador Allende
Manifestantes entram em confronto com a polícia em Santiago, após protestos pelas vítimas da ditadura
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Milhares de pessoas realizaram passeata no centro de Santiago, ontem, em memória das 3.225 vítimas da ditadura militar instalada no país com um golpe há 38 anos.
Confrontos com a polícia foram registrados, em um dia de tensão nas ruas. Em 11 de setembro de 1973 o governo do então presidente Salvador Allende foi derrubado. Bombardeios aéreos e terrestres foram empregados.
Eleito três anos antes como o primeiro presidente socialista da América Latina, Allende morreu quando as forças golpistas do general Augusto Pinochet atacaram o Palácio de La Moneda.
A sede do governo chileno era o ponto final das manifestações de ontem. Fortemente cercado por forças policiais, porém, o prédio ficou fora do alcance dos protestos.
Convocadas pela Associação de Familiares de Detidos e Desaparecidos, milhares de pessoas saíram às ruas da capital. A multidão seguiu até um memorial às vítimas dos 17 anos da ditadura no Chile, erguido no cemitério geral.
Milhares de pessoas carregavam bandeiras chilenas e cartazes a favor da educação pública - a reforma do sistema educacional é a demanda que aglutina estudantes e outros setores sociais em massivos protestos, há meses.
Um grupo de encapuzados entrou em choque com a polícia. Alguns manifestantes lançaram pedras e queimaram pneus. Os policiais reagiram lançando gás lacrimogêneo e jatos d'água.
Barricadas incendiárias foram montadas na periferia de Santiago e em Valparaíso, deixando um policial ferido e quatro manifestantes presos, segundo a polícia.
Todos os anos são registrados episódios de violência no aniversário do golpe no Chile. Prevendo mais incidentes durante a noite, o governo anunciou reforço policial.
Manifestantes entram em confronto com a polícia em Santiago, após protestos pelas vítimas da ditadura
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Milhares de pessoas realizaram passeata no centro de Santiago, ontem, em memória das 3.225 vítimas da ditadura militar instalada no país com um golpe há 38 anos.
Confrontos com a polícia foram registrados, em um dia de tensão nas ruas. Em 11 de setembro de 1973 o governo do então presidente Salvador Allende foi derrubado. Bombardeios aéreos e terrestres foram empregados.
Eleito três anos antes como o primeiro presidente socialista da América Latina, Allende morreu quando as forças golpistas do general Augusto Pinochet atacaram o Palácio de La Moneda.
A sede do governo chileno era o ponto final das manifestações de ontem. Fortemente cercado por forças policiais, porém, o prédio ficou fora do alcance dos protestos.
Convocadas pela Associação de Familiares de Detidos e Desaparecidos, milhares de pessoas saíram às ruas da capital. A multidão seguiu até um memorial às vítimas dos 17 anos da ditadura no Chile, erguido no cemitério geral.
Milhares de pessoas carregavam bandeiras chilenas e cartazes a favor da educação pública - a reforma do sistema educacional é a demanda que aglutina estudantes e outros setores sociais em massivos protestos, há meses.
Um grupo de encapuzados entrou em choque com a polícia. Alguns manifestantes lançaram pedras e queimaram pneus. Os policiais reagiram lançando gás lacrimogêneo e jatos d'água.
Barricadas incendiárias foram montadas na periferia de Santiago e em Valparaíso, deixando um policial ferido e quatro manifestantes presos, segundo a polícia.
Todos os anos são registrados episódios de violência no aniversário do golpe no Chile. Prevendo mais incidentes durante a noite, o governo anunciou reforço policial.
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