Edmilson entrega documento dos concursados da Polícia Civil ao secretário Luís Fernandes (Segurança Pública)
Do Blog dos Concursados
Acompanhado de um grupo de candidatos do Concurso C-149, promovido pela Polícia Civil do Estado, o presidente da Associação dos Concursados do Pará, José Emílio Almeida, teve um encontro, na manhã desta terça-feira, 14 de setembro, com o secretário de Segurança Pública, Luiz Fernandes.
O encontro foi promovido pelo deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL), e ocorreu na Assembleia Legislativa do Estado.
Preocupado com a questão da Segurança Pública no Estado e disposto a tentar convencer o secretário a convocar todos os candidatos que possuem liminares na Justiça com parecer favorável às suas nomeações, Edmilson entregou ao secretário, uma lista com nomes de parte dos candidatos, cujas ações judiciais foram impetradas antes da data de vencimento do certame.
O presidente da Asconpa lembrou que "existem centenas de candidatos, que deveriam ser convocados, por possuírem liminares favoráveis na Justiça. Para o procurador geral do Estado, Caio Trindade, esse número pode chegar a 400. Apesar disso, o governo do Estado escolheu apenas 30 candidatos".
Ocorre que, de forma irregular, o governo do Estado selecionou 30 pessoas - além das vagas ofertadas no edital do concurso público - para cursar a Academia de Polícia, privilegiando candidatos com notas baixas e recusando-se a convocar candidatos melhores classificados.
Foi o que acenteceu com a santarena Emanuele Cely da Silva Flexa. A candidata foi aprovada com nota 17 no resultado geral do concurso, mas não foi convocada para cursar a Academia de Policia Civil. No entanto, o candidato Brivaldo Pinto Soares Neto (filho do ex-delegado Geral Brivaldo Soares), que obteve nota inferior, isto é, 14.40, foi chamado. Ambos possuiam liminar ativa no TJE.
O mesmo aconteceu com o candidato Lucenildo Vidal Nascimento, também de Santarém e também com liminar ativa, que não foi aceito na Academia. Os candidatos estão em pé de igualdade com os 22 candidatos convocados na última chamada para a Acadepol.
Outro dado espantoso, na nota da prova oral, os candidatos Emanuele Cely da Silva Flexa e Lucenildo Vidal Nascimento ficaram com a nota 9,0, enquanto que o candidato Brivaldo Soares Neto ficou com 7,0.
O procurador Geral do Estado teve, inclusive, conhecimento da situação desses dois candidatos, pois a advogada de ambos conversou com Trindade e recebeu do procurador a garantia de que seriam convocados. O que afinal não aconteceu.
Apesar de ter o próprio filho entre os favorecidos pelo governo do Estado, o secretário Luiz Fernandes se recusou a reconhecer o problema, recomendando tratar do assunto na Procuradoria Geral do Estado.
Como já está claro que próprio governo não se interessa em resolver o problema, até o final da próxima semana, a Asconpa impetrará Ação Civil, pedindo a anulação do certame.
Acompanhado de um grupo de candidatos do Concurso C-149, promovido pela Polícia Civil do Estado, o presidente da Associação dos Concursados do Pará, José Emílio Almeida, teve um encontro, na manhã desta terça-feira, 14 de setembro, com o secretário de Segurança Pública, Luiz Fernandes.
O encontro foi promovido pelo deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL), e ocorreu na Assembleia Legislativa do Estado.
Preocupado com a questão da Segurança Pública no Estado e disposto a tentar convencer o secretário a convocar todos os candidatos que possuem liminares na Justiça com parecer favorável às suas nomeações, Edmilson entregou ao secretário, uma lista com nomes de parte dos candidatos, cujas ações judiciais foram impetradas antes da data de vencimento do certame.
O presidente da Asconpa lembrou que "existem centenas de candidatos, que deveriam ser convocados, por possuírem liminares favoráveis na Justiça. Para o procurador geral do Estado, Caio Trindade, esse número pode chegar a 400. Apesar disso, o governo do Estado escolheu apenas 30 candidatos".
Ocorre que, de forma irregular, o governo do Estado selecionou 30 pessoas - além das vagas ofertadas no edital do concurso público - para cursar a Academia de Polícia, privilegiando candidatos com notas baixas e recusando-se a convocar candidatos melhores classificados.
Foi o que acenteceu com a santarena Emanuele Cely da Silva Flexa. A candidata foi aprovada com nota 17 no resultado geral do concurso, mas não foi convocada para cursar a Academia de Policia Civil. No entanto, o candidato Brivaldo Pinto Soares Neto (filho do ex-delegado Geral Brivaldo Soares), que obteve nota inferior, isto é, 14.40, foi chamado. Ambos possuiam liminar ativa no TJE.
O mesmo aconteceu com o candidato Lucenildo Vidal Nascimento, também de Santarém e também com liminar ativa, que não foi aceito na Academia. Os candidatos estão em pé de igualdade com os 22 candidatos convocados na última chamada para a Acadepol.
Outro dado espantoso, na nota da prova oral, os candidatos Emanuele Cely da Silva Flexa e Lucenildo Vidal Nascimento ficaram com a nota 9,0, enquanto que o candidato Brivaldo Soares Neto ficou com 7,0.
O procurador Geral do Estado teve, inclusive, conhecimento da situação desses dois candidatos, pois a advogada de ambos conversou com Trindade e recebeu do procurador a garantia de que seriam convocados. O que afinal não aconteceu.
Apesar de ter o próprio filho entre os favorecidos pelo governo do Estado, o secretário Luiz Fernandes se recusou a reconhecer o problema, recomendando tratar do assunto na Procuradoria Geral do Estado.
Como já está claro que próprio governo não se interessa em resolver o problema, até o final da próxima semana, a Asconpa impetrará Ação Civil, pedindo a anulação do certame.
Texto: Blog dos Concursados
Foto: Assessoria de Imprensa
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