sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Movimentos Sociais - Edmilson repudia criminalização da greve dos educadores e pede negociação

A decisão judicial que suspendeu parcialmente a greve dos trabalhadores da educação, no Pará, atendendo a pedido do governo do Estado, foi criticada pelo deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL). Ele apontou a tentativa do Executivo em “criminalizar” o Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Pará (Sintepp), numa prática autoritária e neoliberal que foi inaugurada pelo governo Ana Júlia e perpetrada pelo governo Jatene. “Isso demonstra que eles (Ana e Jatene) são bastante parecidos, apesar das divergências políticas”, comparou.
Nem o Judiciário escapou às críticas do psolista: “É estranho que a justiça seja tão lerda quando se trata de garantir direitos aos mais humildes, mas tenha sido tão ágil quando se tratou de criminalizar o movimento social que tem como bandeira a garantia de qualidade da educação pública e, por isso, também a valorização dos trabalhadores do setor”.
Edmilson enviou um ofício ao governador Simão Jatene apelando para que a negociação com a categoria seja retomada de forma séria, com a apresentação de contrapropostas, para solucionar o impasse. “O governo tem obrigação de cumprir o que estabelece a lei federal, que criou o piso salarial nacional dos educadores de R$ 1.187,90, que já é muito pequeno, mas ainda assim se nega a cumprir”, reafirmou.

Um comentário:

  1. Os Trabalhadores do Judiciário Federal foram penalizados com corte de ponto e descontos dos dias parados por intransigência do presidente do TRT8, José Alencar, que não quis abrir negociação.

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