Praça da Porta do Sol, na Catalunha: milhares desafiam o governo e exigem mudanças
Do Ópera Mundi
“Praça Livre, aqui ninguém nos representa”, indica um cartaz escrito com tinta preta na entrada da Praça Catalunha de Barcelona, um dos epicentros do surpreendente Movimento 15-M (em referência ao dia 15 de maio), que gerou uma onda de protestos que se estende por toda a Espanha. Milhares de cidadãos comuns protestam há sete dias contra o atual sistema político e econômico de um país com mais de 40% de desemprego juvenil.
E prometem continuar, apesar de a junta eleitoral ter proibido as manifestações neste fim de semana antes das eleições locais deste domingo, ainda que a polícia tenha anunciado que somente atuará em caso de distúrbios ou alterações de ordem.
Em Barcelona, os “indignados” dividiram a praça em três áreas simbólicas – Tahrir, Palestina e Islândia – colocando, ao redor, barracas protegidas do sol por lonas de plástico, cada uma representando uma “comissão” distinta: desde infraestruturas e comunicação até atividades e cozinha. Em frente a eles, se aglomeram dezenas de pessoas, a maioria jovens, mas também aposentados e trabalhadores que se interessam pelas propostas do novo movimento.
E prometem continuar, apesar de a junta eleitoral ter proibido as manifestações neste fim de semana antes das eleições locais deste domingo, ainda que a polícia tenha anunciado que somente atuará em caso de distúrbios ou alterações de ordem.
Em Barcelona, os “indignados” dividiram a praça em três áreas simbólicas – Tahrir, Palestina e Islândia – colocando, ao redor, barracas protegidas do sol por lonas de plástico, cada uma representando uma “comissão” distinta: desde infraestruturas e comunicação até atividades e cozinha. Em frente a eles, se aglomeram dezenas de pessoas, a maioria jovens, mas também aposentados e trabalhadores que se interessam pelas propostas do novo movimento.
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