Autor do requerimento que pede a instalação de uma CPI para apurar as fraudes na Assembléia Legislativa do Estado do Pará (Alepa), o deputado estadual Edmilson Rodrigues parabeniza a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-PA) pela iniciativa de realizar um ato público contra a corrupção. Para o líder do PSol, o evento será um ato cívico do povo, que não quer mais ver farra com dinheiro público. “Esse ato público é mais do que uma pressão popular para a instalação da CPI. Tem um caráter pedagógico, pois afirma valores importantes para a construção de uma sociedade mais justa e feliz, como a honestidade e a ética na gestão de recursos públicos”, disse o deputado.
Segundo Edmilson, o ato de iniciativa da OAB já conseguiu a adesão de diversas entidades e setores sociais, numa demonstração clara do descontentamento da população com o fato da maioria dos deputados estaduais ainda não terem assinado a CPI e garantido uma investigação profunda, conduzida por aqueles que foram eleitos pelo povo. “Quem não assinar a CPI terá que se explicar juntos a seus eleitores, que estão indo às ruas para cobrar uma postura de coragem dos deputados, no sentido de garantir que as investigações sejam profundas e puna os culpados”, ressaltou o deputado, que já conseguiu reunir 11 assinaturas. Além do PSol, também assinaram o requerimento, os deputados das bancadas do PT, PV e PPS. Faltam apenas três assinaturas.
A expectativa da OAB-PA é que a "Caminhada Contra a Corrupção, Pela Vida, Pela Paz", que a Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Pará (OAB-PA) reúna mais de 15 mil cidadãos cansados de assistir a sucessivos casos de corrupção e de conviver com a impunidade no Pará. A concentração está programada para as 8h30, em frente à sede da OAB, na praça Barão do Rio Branco, bairro da Campina. Os milhares de manifestantes deverão seguir até a Assembléia Legislativa do Pará (Alepa).
Na ocasião do ato, será lido um requerimento a ser protocolado pela OAB-PA no Ministério Público do Estado (MPE), que pede ao poder Judiciário providências severas contra os responsáveis pelas contratações de funcionários fantasmas e pelo desvio de dinheiro público na Alepa, palco de fraudes estimadas em até R$ 60 milhões nos últimos anos
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