De volta ao Pará, para cumprir agenda do mandato parlamentar, a senadora Marinor Brito, líder do PSOL no Senado Federal, concedeu entrevista coletiva, na manhã desta sexta-feira (13), na sede estadual do SINTEPP (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará), centro de Belém.
Marinor Brito fez um rápido balanço de sua atuação no senado federal e respondeu perguntas da imprensa paraense sobre o episódio da última quinta (12), quando em reunião da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado, a senadora se envolveu em uma discussão acalorada com o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ). É que os dois estão em lados opostos no debate sobre o projeto (PLC 122/06) que pune a discriminação a homossexuais.
- O deputado Bolsonaro é contra o PLC 122/06, porque ele tem medo de ser preso após a aprovação. Não é de hoje que ele dá declarações ofendendo as pessoas, disse Marinor. Na opinião da senadora, Bolsonaro tem aversão à mulheres.
- Ele já agrediu a ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH/PR), quando ela era senadora, a então deputada Manoela D’Ávila (PCdoB-RS), a Preta Gil e agora a mim?! Sabe-se lá quantas outras agressões ele já não cometeu contra mulheres, questionou a parlamentar do PSOL, que se sentiu ofendida tanto enquanto mulher quanto em sua condição de senadora de República.
Marinor Brito, afirmou que na semana que vem entrará com uma representação contra o deputado Jair Bolsonaro na Corregedoria da Câmara e no Conselho de Direitos da Pessoa Humana.
- Ontem mesmo eu entrei em contato com o presidente (do Senado) José Sarney. E lhe disse que isso não é comportamento de um deputado federal. Não é condizente com as regras do Congresso Nacional, finalizou.
Fonte: Blog da Marinor
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