Uma modalidade desconhecida de sepultamentos pode ter ocorrido no Araguaia: a inumação vertical.
Quem traz a mórbida informação é o dirigente da Associação dos Torturados na Guerrilha do Araguaia (ATGA), Sezostrys Alves da Costa, que, como eu, participa dos esforços capitaneados pelo governo federal no sentido de localizar os desaparecidos políticos no Sul do Pará e Tocantins.
Quem enseja a novidade é um ex-soldado que atuou naqueles sertões durante todo o ano de 1973. Como outros soldados de sua geração, guarda, ainda, segredos não revelados daqueles tempos de infâmia.
O medo ainda é muito presente neste trabalho, na coleta de importantes depoimentos, que possam nos dar a nitidez que a história nacional exige.
Os véus, porém, aos poucos vão sendo retirados e revelam detalhes que nos deixam boquiabertos, verdadeiramente pasmos.
Agora, a novidade, são as covas verticais. E em tais covas, muito fundas, pode haver um amontoado daqueles brasileiros que procuramos.
Como prestava guarda para o alto-comando na Base de Xambioá, o ex-soldado ouviu, por diversas vezes, discussões sobre como dar o “tratamento adequado” para os que ali, depois das insanas torturas, eram mortos covardemente.
Ao longo dos anos acreditávamos que os desaparecidos políticos do Araguaia teriam sido enterrados em cova-rasa e que apenas o material orgânico que produz a natureza, teria dado-lhes a última coberta. Mas parece que não foi bem assim.
É claro que novos indícios exigem maior exame, sabemos disso. Mas sabemos, também, que precisamos estar bastante atentos em tudo aquilo que nos chega às mãos. A desatenção e a preguiça, neste trabalho, podem criar um inestimável prejuízo.
Quem traz a mórbida informação é o dirigente da Associação dos Torturados na Guerrilha do Araguaia (ATGA), Sezostrys Alves da Costa, que, como eu, participa dos esforços capitaneados pelo governo federal no sentido de localizar os desaparecidos políticos no Sul do Pará e Tocantins.
Quem enseja a novidade é um ex-soldado que atuou naqueles sertões durante todo o ano de 1973. Como outros soldados de sua geração, guarda, ainda, segredos não revelados daqueles tempos de infâmia.
O medo ainda é muito presente neste trabalho, na coleta de importantes depoimentos, que possam nos dar a nitidez que a história nacional exige.
Os véus, porém, aos poucos vão sendo retirados e revelam detalhes que nos deixam boquiabertos, verdadeiramente pasmos.
Agora, a novidade, são as covas verticais. E em tais covas, muito fundas, pode haver um amontoado daqueles brasileiros que procuramos.
Como prestava guarda para o alto-comando na Base de Xambioá, o ex-soldado ouviu, por diversas vezes, discussões sobre como dar o “tratamento adequado” para os que ali, depois das insanas torturas, eram mortos covardemente.
Ao longo dos anos acreditávamos que os desaparecidos políticos do Araguaia teriam sido enterrados em cova-rasa e que apenas o material orgânico que produz a natureza, teria dado-lhes a última coberta. Mas parece que não foi bem assim.
É claro que novos indícios exigem maior exame, sabemos disso. Mas sabemos, também, que precisamos estar bastante atentos em tudo aquilo que nos chega às mãos. A desatenção e a preguiça, neste trabalho, podem criar um inestimável prejuízo.
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