quarta-feira, 18 de maio de 2011

Humanos Direitos - Edmilson destaca luta contra a exploração sexual de crianças e adolescentes


Grande apoiador das causas humanas e sociais, Edmilson Rodrigues protocolou na manhã de hoje, 18, uma moção de apoio à comemoração do dia nacional de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
A data serve para esclarecer a realidade desta tragédia que abala cada vez mais nosso país. “Não podemos mais conviver com esse tipo de violência e de menosprezo para com os mais elementares direitos humanos de nossas crianças e adolescentes”, afirmou o líder do Psol.
O relatório divulgado pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), proposta pela Assembléia Legislativa em 2008, mostra que o estado do Pará tem um dos maiores índices de casos de pedofilia e outros tipos de abuso de crianças e adolescentes, totalizando num período de cinco anos, mais de cem mil casos de pedofilia. Sobre esta realidade, o deputado diz que esta é “uma situação absolutamente inaceitável e que deveria cobrir de vergonha e de indignação todo ser humano e, sobretudo, induzir a adoção de políticas públicas capazes de por fim a este verdadeiro flagelo social”.
O núcleo Pro-Paz Integrado, criado em 2004 e que já recebeu mais de seis mil denúncias, divulgou dados revelando mais de 452 casos já ocorridos somente nos primeiros meses de 2011. Destes, 15% são meninos e 85% meninas, porcentagem que corresponde à ocorrência de cinco casos por dia.
Edmilson condena a impunidade que é demonstrada perante esse tipo de crime, e atribui a este fator o grande número de casos de abuso infantil. “É fundamental afirmar que a impunidade dos criminosos serve de estímulo à continuidade dessa prática odiosa. Durante muitos anos o silêncio cúmplice das famílias e das autoridades deixava as vítimas no mais completo desamparo”, afirma.
A moção de apoio será enviada ao Governo do Estado, ao Tribunal de Justiça do Estado (TJE), ao Ministério Público Estadual (MPE), ao Centro de Defesa da Criança e do Adolescente (Cedeca – Emaús), à Comissão de Justiça e Paz (CJP) da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – Norte 2, à Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH) e à Ordem dos Advogados do Brasil, seccional do Pará.

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