Hoje é o Dia Estadual e Municipal da Umbanda e dos cultos afro-brasileiros. Para o deputado estadual Edmilson Rodrigues, essa não é uma data qualquer. "É símbolo de resistência de um povo que, historicamente, tem sido desrespeitado de todas as formas, inclusive, sofrendo preconceito em relação a sua liberdade de crença e exercício da fé", ressalta Edmilson, que ao longo de sua trajetória política sempre apoiou a liberdade religiosa e defendeu com firmeza o direito de livre expressão aos praticantes de todas as religiões.
A criação das duas datas é resultado da sensibilidade também do PSOL com a luta da resistente comunidade afro-brasileira. O Dia Estadual foi criado a partir de projeto de lei de autoria da ex-deputada estadual Araceli Lemos e a data municipal, de autoria da ex-vereadora e atual senadora do Pará, Marinor Brito. "Essas datas são formas de garantir o reconhecimento do extraordinária importância das religiões de origem afro-brasileiras para a formação de nosso povo", ressaltou o deputado.
A data faz referência ao primeiro toque de tambor e à prisão de Mãe Noca, que foi a primeira mulher a poder realizar cerimônia religiosa de matriz africana em Belém, no início do século 20. Segundo estimativa da Federação Espírita Umbandista e dos Cultos Afro Brasileiros do Pará (Feucabep), na Região Metropolitana de Belém existem 17 mil terreiros ritualísticos de matriz afro. São casas criadas em homenagem aos Encantados, Caboclos, Preto-Velhos e Orixás que compreendem esses universos.
O conhecimento que não serve para humanizar homens e mulheres não há de servir para tanta coisa assim. Parabéns pelo olhar humano sobre as diferenças, timoneiro. D.
ResponderExcluirA diversidade religiosa tem que ser respeitada em todo o país. Parabéns pela iniciativa!!!!!!!!!!
ResponderExcluir