1971, anos de chumbo. Agentes da repressão militar sequestram e assassinam o ex-deputado federal Rubens Paiva, após prendê-lo em sua própria casa, em 20 de janeiro, no Rio de Janeiro. Até hoje seu corpo permanece desaparecido.
Segundo testemunhos de sobreviventes daquele período de terror estatal, Paiva, que fora vice-líder do PTB durante o governo constitucional de João Goulart, sofreu indescritível suplício provavelmente nas dependências do DOI-Codi, no Rio, no quartel da Polícia do Exército. Seu corpo teria sido esquartejado, segundo revelou há poucos anos, um ex-integrante da repressão, Marival Chaves.
Na foto, Rubens e Eunice, sua esposa.
Rubens Paiva e outros casos constituem-se em motivo mais do que bastante para a instalação da polêmica Comissão da Verdade.
ResponderExcluirAcredito que esta deva atuar sem a revogação da Lei da Anistia, uma vez que só o esclarecimento dos fatos já amenizará a dor dos que perderam entes queridos durante a Ditadura Militar, tornando desnecessária qualquer punição tardia.
A Comissão da Verdade é necessária para a efetivação dos Direitos Humanos dos que se foram, vítimas do autoritarismo.