domingo, 13 de março de 2011

História Viva - Há 30 anos explodia a bomba no Riocentro



Rio de Janeiro, 1981, Riocentro. Era para ser uma grande festa cívica, um show popular reunindo milhares de pessoas no 1º de maio. Mas, naqueles dias do período final do regime militar, moviam-se nas sombras grupos de extrema-direita diretamente vinculados aos órgãos de repressão da ditadura.
Foi uma dessas células que planejou o atentado, que se houvesse alcançado êxito, poderia ter causado a perda de centenas de vidas humanas. A bomba deveria explodir em meio ao show e provocar um enorme tumulto, com consequências imprevisíveis. Porém, o artefato explodiu no carro de uma dupla de militares, ainda no estacionamento do Riocentro, causando a morte instântanea de um deles, o capitão do Exército Guilherme Pereira do Rosário.
Apesar de todas evidências que vinculavam a ação ao aparato militar, até hoje ninguém foi punido.
Lembrar do atentado do Riocentro, três décadas depois, serve para destacar o quanto ainda é preciso avançar na apuração dos crimes cometidos durante a última ditadura fardada que tantos traumas provocou na sociedade brasileira.

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