O Museu foi criado como instituição pertencente à Associação dos Torturados da Guerrilha do Araguaia (ATGA) e deve começar a funcionar dentro de três a quatro meses, tempo necessário para a conclusão da reforma do local onde será instalado. O acervo constará de depoimentos em áudio e/ou vídeo de torturados ou de parentes, além de documentos históricos e instrumentos, como armas de guerrilheiros e militares.
História – A Guerrilha do Araguaia começou a ser combatida pelo exército a partir de 1972, quando vários de seus integrantes já haviam se estabelecido no município há, pelo menos, seis anos. Com a pressão militar para eliminar a Guerrilha, moradores de São Domingos do Araguaia foram vigiados, coagidos e, muitas vezes, torturados. Foi daí que surgiu a Associação dos Torturados da Guerrilha do Araguaia (ATGA), que, há muito tempo, já tinha anseios de criar um museu onde a história da Guerrilha pudesse ser contada sob outro ponto de vista que não apenas o dos guerrilheiros ou dos próprios militares.
De acordo com Ieda Guedes, a coordenação do Projeto Rondon, sendo multi e interdisciplinar, deverá buscar parcerias com especialistas na área para dar continuidade ao processo de instalação do Museu Histórico da Guerrilha do Araguaia. (Ascom Ufpa)
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