Passada a euforia inicial com o fim do ditador líbio, organismos internacionais e governos que, inclusive, ajudaram os rebeldes na sua caçada questionam agora a natureza da morte de Muammar Gaddafi.
A ONU (Organização das Naçõe s Unidas) pediu uma investigação, enquanto os Estados Unidos -membros da Otan- disseram que o CNT (Conselho Nacional de Transição) líbio deve oferecer explicações "transparentes" sobre a causa da morte.
O pedido de investigação teria sido o principal motivo para que o CNT adiasse o enterro de Gaddafi, previsto inicialmente para ontem.
Ainda não está definido o que será feito com o corpo, que foi exposto ontem como um troféu em Misrata. Em comunicado, a família pediu a entrega dos corpos do ditador e de seu filho para poder enterrá-los.
Segundo o Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, são necessários mais detalhes para "assegurar se ele morreu em algum tipo de confronto ou se foi assassinado depois de sua captura".
"Vistos de maneira conjunta, os dois vídeos que mostram Gaddafi vivo e morto são muito perturbadores", disse o porta-voz do organismo, Rupert Colville.
A primeira gravação mostram Gaddafi vivo e sendo empurrado com violência pelos rebeldes após ser capturado. Um vídeo seguinte já o mostra morto, deitado no chão.
A participação da Otan na ação também é alvo de questionamentos. A aliança militar calcou sua intervenção no país na resolução 1.973 do Conselho de Segurança, que autorizava "tomar todas as medidas necessárias para proteger civis". Suas ações, porém, evidenciaram uma caçada ao ditador.
"Não há nenhuma relação entre a zona de exclusão aérea [autorizada pela resolução] e um ataque contra um objetivo em terra, neste caso, o comboio. Ainda mais se levarmos em conta que não se tratava de proteger civis, pois o comboio não atacava ninguém", disse o chanceler russo, Serguei Lavrov.
A ONU (Organização das Naçõe s Unidas) pediu uma investigação, enquanto os Estados Unidos -membros da Otan- disseram que o CNT (Conselho Nacional de Transição) líbio deve oferecer explicações "transparentes" sobre a causa da morte.
O pedido de investigação teria sido o principal motivo para que o CNT adiasse o enterro de Gaddafi, previsto inicialmente para ontem.
Ainda não está definido o que será feito com o corpo, que foi exposto ontem como um troféu em Misrata. Em comunicado, a família pediu a entrega dos corpos do ditador e de seu filho para poder enterrá-los.
Segundo o Alto Comissariado de Direitos Humanos da ONU, são necessários mais detalhes para "assegurar se ele morreu em algum tipo de confronto ou se foi assassinado depois de sua captura".
"Vistos de maneira conjunta, os dois vídeos que mostram Gaddafi vivo e morto são muito perturbadores", disse o porta-voz do organismo, Rupert Colville.
A primeira gravação mostram Gaddafi vivo e sendo empurrado com violência pelos rebeldes após ser capturado. Um vídeo seguinte já o mostra morto, deitado no chão.
A participação da Otan na ação também é alvo de questionamentos. A aliança militar calcou sua intervenção no país na resolução 1.973 do Conselho de Segurança, que autorizava "tomar todas as medidas necessárias para proteger civis". Suas ações, porém, evidenciaram uma caçada ao ditador.
"Não há nenhuma relação entre a zona de exclusão aérea [autorizada pela resolução] e um ataque contra um objetivo em terra, neste caso, o comboio. Ainda mais se levarmos em conta que não se tratava de proteger civis, pois o comboio não atacava ninguém", disse o chanceler russo, Serguei Lavrov.
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