Após cinco anos de impasse, Israel e o grupo islâmico Hamas afirmaram ontem ter chegado a acordo para libertação de 1.027 prisioneiros palestinos em troca da entrega do soldado franco-israelense Gilad Shalit -mantido preso desde junho de 2006. Pelos termos da negociação, intermediada pelo governo egípcio, entre os libertados palestinos estarão 27 mulheres e 315 sentenciados à prisão perpétua.
Fontes palestinas disseram que Marwan Barghouti, líder do Fatah e cotado para suceder o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas seria libertado, mas Israel desmentiu.
O líder do Hamas, Khaled Meshal, e o premiê de Israel Binyamin Netanyahu comemoraram o acordo em pronunciamentos em redes de TV palestinas e israelenses.
Meshal falou em "grande vitória" para os palestinos e disse que trocar um preso por 1.027 é "um bom acordo". "Há dois anos e meio estabeleci como minha prioridade a libertação de Gilad para devolvê-lo à sua família são e salvo", afirmou Netanyahu.
A troca, aprovada pelo Parlamento de Israel, não tem data e local para acontecer.
CAPTURA
Fontes palestinas disseram que Marwan Barghouti, líder do Fatah e cotado para suceder o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas seria libertado, mas Israel desmentiu.
O líder do Hamas, Khaled Meshal, e o premiê de Israel Binyamin Netanyahu comemoraram o acordo em pronunciamentos em redes de TV palestinas e israelenses.
Meshal falou em "grande vitória" para os palestinos e disse que trocar um preso por 1.027 é "um bom acordo". "Há dois anos e meio estabeleci como minha prioridade a libertação de Gilad para devolvê-lo à sua família são e salvo", afirmou Netanyahu.
A troca, aprovada pelo Parlamento de Israel, não tem data e local para acontecer.
CAPTURA
Em 25 de junho de 2006, milícias palestinas -entre elas uma facção do Hamas- fizeram uma incursão, a partir da faixa de Gaza, na fronteira israelense.
A ação resultou na morte de dois israelenses, três palestinos e na captura de Shalit, então com 19 anos. O episódio causou comoção em Israel, que classificou a ação como um sequestro.
A resposta armada veio três dias depois com uma invasão de Gaza que durou cinco meses e não levou à libertação do preso. Após a invasão, teve início uma longa negociação, com o governo israelense sendo pressionado pela população a trazer o soldado de volta a qualquer custo.
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