É incrível, mas verdadeiro: a implantação do BRT (Bus Rapid Transit, ou ônibus rápido) ficará bem mais cara em Belém do que em Manaus, a capital do vizinho estado do Amazonas.
Em Belém, segundo a proposta do prefeito Duciomar Costa, o BRT sairá por cerca de R$ 400 milhões. Já em Manaus o BRT ficará em pouco mais de R$ 290 milhões.
O corredor de BRT de Manaus (23 km) será até maior do que o do BRT de Belém (20 km).
E a população atendida, também: Manaus possui 1,8 milhão de habitantes, e Belém apenas 1,4 milhão.
Esses R$ 290 milhões do BRT de Manaus (que já incluem R$ 30 milhões para desapropriações) resultarão num custo de R$ 12,6 milhões por quilômetro.
Já o BRT de Belém (do qual se ignora o montante previsto para desapropriações) significará um gasto de R$ 20 milhões por quilômetro.
O valor do BRT proposto pela Prefeitura de Belém (que vai apenas de São Braz a Icoaraci) será maior ainda que o previsto no projeto Ação Metrópole, do Governo do Estado.
Segundo reportagem publicada pelo jornal Diário do Pará de 17 de abril de 2011, página A4, o corredor metropolitano de BRT do Ação Metrópole custará R$ 480 milhões e terá uma extensão de 27 km, desde o centro de Belém até a cidade de Marituba, o que resultará num custo de R$ 17,777 milhões por quilômetro.
Já o eixo previsto pelo Ação Metrópole para a Augusto Montenegro tem uma estimativa de custo de R$ 245 milhões.
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Não está claro o projeto financeiro desta obra - BRT. Só espero que não se arraste por anos por conta de embargos judiciais e falta de recursos, como se viu no caso do pórtico metrópole. Espero também que haja entendimento com o gorverno do estado. Gostaria de saber do senhor Edmilson, caso seja sucessor do atual prefeito, se fará estudo sobre o projeto BRT para possível reavaliação pontual do projeto, para aperfeiçoá-lo.
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