Califórnia, contra a desigualdade econômica (Jeff Chiu/Associated Press)
Da Folha de São Paulo
Protestos anticapitalistas em Oakland reuniram cerca de 5.000
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Manifestantes interromperam ontem parcial e temporariamente as operações do movimentado porto de Oakland, nos EUA, além de bloquear o tráfego na cidade. Eles protestam contra o capitalismo, a desigualdade econômica e também a brutalidade policial com que foram abordados na véspera. Agências de notícias estimam que 5.000 pessoas tenham participado dos atos na cidade californiana.
O porto de Oakland movimenta cerca de US$ 39 bilhões (R$ 70 bi) por ano, entre importação e exportação. Além disso, emprega dezenas de milhares de funcionários. Em nota, a autoridade portuária afirmou que retomará as operações por completo "quando for seguro".
As manifestações começaram pacificamente. Mas, na madrugada de quarta-feira, tornaram-se violentas. Um pedestre foi atropelado durante os protestos na cidade. A polícia diz que ele foi levado ao hospital e não corria, ontem, risco de vida. Imagens exibidas pela televisão mostravam pessoas tentando depredar ou atear fogo a vans de transmissão de canais de televisão. Janelas foram estilhaçadas em diversos bancos da cidade. Imagens de vandalismo eram publicadas no Twitter.
CONFLITO Houve confronto entre a polícia e manifestantes mascarados -um dos envolvidos nos protestos afirma ter sido atingido por um disparo de gás lacrimogêneo lançado pela polícia. Os manifestantes de Oakland têm causas similares aos do "Ocupe Wall Street": reclamam de um sistema financeiro que, acreditam, beneficia principalmente as grandes corporações. Os protestos continuam em outras localidades, como Seattle, Los Angeles e Virginia.
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