O esquema de desvios de verbas na Assembleia Legislativa do Pará foi um dos fatos políticos que marcou o ano de 2011. Desde que o escândalo estourou, em abril deste ano, o Ministério Público
do Estado (MPE) já ajuizou sete denúncias criminais e seis ações de improbidade administrativa por conta das fraudes no Legislativo entre 2004 a 2010. Funcionários fantasmas, contracheques fraudados, supersalários, gratificações ilegais e licitações montadas foram práticas comuns na Ca
sa de Leis nos últimos anos. O rombo causado pelas irregularidades apuradas até agora já supera os R$ 100 milhões, segundo os promotores Nelson Medrado e Arnaldo Azevedo, que comandam as investigações. O ano de 2011 foi de muito trabalho para o MPE, mas os promotores garantem que ainda há muito a ser feito em 2012, quando devem ser concluídas as investigações do caso.
Segundo o promotor Nelson Medrado, duas ações de improbidade administrativa serão ferecidas logo em janeiro do ano vem - ambas relacionadas às fraudes na folha de pagamento da Casa. “Ainda não ajuizamos ações cíveis sobre a questão da folha, apenas denúncias criminais. Por isso,
logo em janeiro, irei protocolar duas ações que vão abranger, inicialmente, as fraudes ocorridas no período de 2003 a 2006. Depois, vamos partir para as ações de 2007 a 2010”, assegura. Segundo Medrado, as investigações relativas à folha de pagamento já estão encerradas, faltando apenas dar entrada nas ações de improbidade.
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