domingo, 31 de julho de 2011
Opinião - Jean Willys - É a vez do Brasil
Chegará o dia em que não haverá mais "casamento homossexual", porque o preconceito, razão da oposição semântica, terá sido superado |
Como deputado federal pelo Estado do Rio de Janeiro, mas também como cidadão homossexual e ativista de direitos humanos, estou propondo ao Congresso Nacional a aprovação de uma proposta de emenda constitucional (PEC) para garantir o direito ao casamento civil a todas as pessoas, sejam elas gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais ou heterossexuais.
Quer dizer, os mesmos direitos com os mesmos nomes, porque a nossa Constituição Federal diz que todas as pessoas são iguais perante a lei e não devem sofrer discriminação (arts. 3º e 5º).
Esses princípios, além de fazerem parte do nosso texto constitucional, são lei para todos os países que assinaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos, estabelecida nos artigos 1º e 7º.
O princípio da igualdade e o direito a não sofrer discriminação são reconhecidos também na Declaração Americana dos Direitos e Deveres do Homem (art. 2º), no Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (arts. 2º e 26), na Convenção Americana sobre Direitos Humanos (art. 1º) e no Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (art. 2º), entre outros instrumentos de direito internacional.
Isso deveria bastar para que a discussão sobre o casamento igualitário terminasse aqui, mas, como disse George Orwell em "A Revolução dos Bichos", "Todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais do que outros".
Na vida real, é isso mesmo que acontece com as pessoas.
A história registra muitos exemplos de debates sociais semelhantes. "Mulher votando? Mulher, quem sabe, Chefe da Nação?", perguntava-se Drummond na década de 1920, em poesia dedicada a Mietta Santiago. A primeira pergunta do poeta foi respondida com a promulgação do Código Eleitoral de 1932, que deu às mulheres o voto.
A segunda demoraria quase cem anos: a eleição, em 2010, da primeira mulher presidenta da República. Estamos falando de uma forma de discriminação do mesmo tipo que a exclusão das mulheres do direito ao voto, a proibição do casamento inter-racial, a segregação de brancos e negros e a perseguição contra os judeus.
Da mesma maneira que hoje não há mais "voto feminino" nem o "casamento inter-racial", chegará o dia em que não haverá mais "casamento homossexual", porque a distinção resultará tão irrelevante como resultam hoje as anteriores e o preconceito que explicava a oposição semântica terá sido superado.
De fato, nos países em que o casamento homossexual chegou mais cedo, a lembrança das épocas em que era proibido resulta cada dia mais estranha e incompreensível para as novas gerações. A lei também serve para educar.
Acredito que a minha PEC seja a resposta mais adequada do Poder Legislativo à sentença do nosso Supremo Tribunal Federal, que recentemente decidiu que os casais formados por pessoas do mesmo sexo devem ter reconhecidos todos os direitos que a Constituição Federal garante às uniões estáveis.
Sabemos que um desses direitos, conforme o art. 226, parágrafo 2º, é o casamento civil. O Legislativo não pode continuar se omitindo!
É a vez do Brasil!
JEAN WYLLYS,
Direito à memória e à justiça - Caso Merlino - Vanucchi: Ustra “comandou todas as sessões de tortura”
Direito à vida - População de Outeiro protesta contra projeto imobiliário

sábado, 30 de julho de 2011
Na mira da mídia 1 - Escândalo na Alepa: Edmilson faz elogio ao MPE

Enize Vidigal/O Liberal
Belém, 400 anos - Ruas, travessas, estradas, florestas: a cidade no apagar do século XIX




Na mira da mídia 2 - Alepa: quebra de sigilo desvenda rombo


Viramundo - No Egito, a praça é do povo

Da Carta Maior (com texto do La Jornada)
Dezenas de milhares de pessoas participaram nesta sexta-feira de uma manifestação dominada por grupos islâmicos na praça Tahrir, no Cairo, como mostra de unidade no processo de frágil transição política após a queda, em fevereiro, do presidente Hosni Mubarak. Milhares de pessoas começaram a se concentrar na noite de quinta e na manhã desta sexta para uma manifestação prevista após a oração semanal muçulmana. Alguns dos manifestantes gritaram slogans a favor da instauração de um "Estado islâmico" no Egito. Havia temor que a manifestação, convocada pela Fraternidade Muçulmana e por outros grupos muçulmanos, entrasse em choque com os militantes das organizações laicas que acampam na famosa praça desde o dia 8 de julho. Na semana passada, grupos islâmicos prepararam seu próprio desfile, acusando os manifestantes laicos de ir contra a "identidade islâmica" do Egito. Mas após dois dias de negociação, laicos e islâmicos concordaram em deixar de lado suas diferenças para salvar os ideais da revolta popular de janeiro-fevereiro que culminou com a queda de Mubarak. Pelo menos 15 partidos e outras organizações políticas participaram da manifestação. Entre suas reivindicações, figuram o fim dos processos militares contra civis, o julgamento de lideranças do antigo regime e a redistribuição de riquezas no país.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Maré de Resistência - Estudantes marcham contra Belo Monte



Risco real e imediato - Divisão do Pará ameaça Unidades de Conservação
Os 7,5 milhões de habitantes do Pará vão decidir em plebiscito, no dia 11 de dezembro, se querem ou não a divisão do território do Estado em três. Se for aprovado, o fracionamento dará origem a duas unidades da federação: Tapajós e Carajás. O impacto econômico da divisão para a União tem sido estudado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Instituto de Desenvolvimento Econômico, Social e Ambiental do Pará (Idesp). Mas poucos se debruçaram sobre o efeito ambiental do fracionamento (veja mapa abaixo).
"Posso dizer que a divisão deverá ser muito impactante do ponto de vista ambiental", diz o diretor do Museu Paraense Emílio Goeldi, Nilson Gabas. Ele enxerga um grande problema: a quebra das unidades de conservação (UCs) estaduais.
"O que se desenha é o seguinte: um Estado recém-criado que precisa se desenvolver e imensas áreas preservadas por UCs em nível estadual – só que protegidas por um Estado que já não existe. E como vai se desenvolver o novo Estado? É provável que pela derrubada de mata e plantio de soja ou criação de gado", raciocina o diretor do museu. "Acredito que assistiremos a tentativas de revogação de UCs estaduais no Tapajós."
Segundo Gabas, na partilha o Pará deve concentrar o setor de serviços, a criação de gado e, talvez, o plantio de dendê para extração de óleo de palma. Já Carajás ficaria com a mineração e a criação de gado e Tapajós com o setor energético – o que inclui a Usina de Belo Monte e o complexo hidrelétrico Tapajós –, além da mineração, das florestas e do plantio de grãos.
Assembleias
Para o professor e consultor jurídico Cândido Paraguassú Éleres, o risco de alteração das unidades de conservação é real. "Basta que as Assembleias Legislativas mudem", afirma o jurista. "Em princípio elas não podem ser revogadas porque são atos definidos e isso poderia gerar muitas ações populares. Mas certamente os Estados poderão dar outra destinação às reservas. Até porque a mentalidade das pessoas que estão à frente dessa divisão é desenvolvimentista."
De fato, se o Pará for repartido, a maioria das suas unidades de conservação, tanto federais quanto estaduais, ficará localizada no Tapajós, que seria considerado o Estado mais verde da federação. Para ter uma ideia, 73,5% dos 732.568 quilômetros quadrados do Tapajós são áreas protegidas federais e estaduais. Dos cerca de 21 milhões de hectares de UCs estaduais do Pará, mais de 13 milhões estão na área do Tapajós.
O Pará remanescente ficaria com poucas matas. "Nós teremos fragmentos de florestas e o Centro de Endemismo Belém, região onde, de acordo com levantamento do programa Biota Pará, concentra-se o maior número de espécies ameaçadas do atual Estado", resume Gabas.
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Fonte: O Estado de São Paulo (27/07/2011)
Baú de imagens - Bolsa-Escola: compromisso com os mais pobres

1º de janeiro de 1997. O prefeito Edmilson Rodrigues assume solenemente seu primeiro mandato à frente da prefeitura da capital. Em seu discurso de posse, ele reafirma o compromisso com os mais pobres, declarando que sua primeira grande ação de governo seria a implantação do programa Bolsa Escola, destinando um salário mínimo para milhares de famílias em maior risco social e alimentar. Cada família atendida, por sua vez, assumiu o compromisso de manter suas crianças na escola.
Direito à Cultura - Filme traça os caminhos da Cabanagem
Inspirado na Revolução Cabana, o filme “O cônego - Senderos da cabanagem” será lançado hoje (29) e amanhã (30), no ginásio de esportes de Barcarena, às 19h. O longa-metragem, escrito e dirigido pelo cineasta Paulo Miranda conta a trajetória de Batista Campos, personagem importante na Cabanagem.
“O cônego - Senderos da cabanagem” é uma ficção inspirada em fatos históricos, cuja trama tem por base a experiência vivida pelo cônego paraense Batista Campos em um período anterior da revolução cabana, que teve seu desfecho em 7 de janeiro de 1835, com a tomada de Belém.
Gravado no município de Barcarena, o longa tem mais de duas horas de duração e narra todo o percurso de Batista Campos até o Acará, onde havia a maior concentração Cabana.
Convidado, o deputado Edmilson Rodrigues confirmou sua presença no lançamento do filme na noite de hoje, em Barcarena.
SERVIÇO:
Lançamento do filme “O cônego - Senderos da Cabanagem”. Hoje (29) e amanhã (30), às 19h, no Ginásio de Esportes de Barcarena. Entrada gratuita.
Direito à informação - LDO 2012 traz emenda "caça-fantasma"
Em cima da hora - Vale lucra mais de R$ 10 bi. Ao povo paraense, os buracos
Na comparação com o primeiro trimestre, houve queda de 9% no lucro. O motivo da retração foi que o resultado do início deste ano havia sido inflado pela entrada de recursos referentes à venda das operações de alumínio da Vale para a norueguesa Norsk Hydro.
Analistas esperavam, no entanto, um recuo maior do lucro no segundo trimestre -eles previam ganho entre R$ 9 bilhões e R$ 9,5 bilhões.
A Vale ressaltou que o crescimento "global se desacelerou", mas que os preços de minerais e metais "permaneceram elevados" em razão de estoques em níveis "normais" e do "crescimento robusto da demanda na Ásia emergente [leia-se, China]".
quinta-feira, 28 de julho de 2011
Tembé Tenetehara - Lideranças indígenas pedem apoio de Edmilson


Na manhã de ontem (27), o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL) recebeu em seu gabinete uma comissão de lideranças do povo Tembé Tenetehara, da Terra Indígena Alto Rio Guamá, nordeste paraense. O cacique Kelé Tembé e demais guerreiros das diversas aldeias Tembé trouxeram ao líder do PSOL uma carta de reivindicações centrada na luta pela melhoria da educação indígena (clique sobre o fac-símile da carta para ler melhor).
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Na mira da mídia - Monumento da Cabanagem, retrato do abandono

A única obra da Região Norte projetada pelo famoso arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, sob encomenda do então governador Jader Barbalho, estampa hoje a figura do abandono. Tomado pelo mato e lixo, o Monumento da Cabanagem, inaugurado em 1985, em Belém, assim como todo o Complexo do Entroncamento, virou abrigo para moradores de rua. A falta de limpeza e a ausência de policiamento no local impedem que pedestres utilizem as passarelas instaladas na praça.
Abandono é também a palavra utilizada pelo comerciante Josiel dos Santos para descrever a rotina do complexo. Com uma banca de venda de verduras em frente ao local, do outro lado da pista que dá acesso à rotatória, ele precisa conviver com os problemas causados pela falta de manutenção. “Desde que inauguraram isso aí, está abandonado. Tem mais de ano que não limpam esse lago”.
A cor escura da água, que já ultrapassa o limite da calçada, indica a grande quantidade de sujeira no local. Copos e sacos plásticos compõem o cenário à margem do lago artificial. Em volta dele, caixas de papelões e pedaços de lençóis também entulham o monumento. “Eles fazem de tudo aí”, diz Josiel.
As pessoas a quem o comerciante se refere fazem parte do grande grupo de moradores de rua que utilizam o local como moradia. Acomodados embaixo do monumento e sob as passarelas, eles tomam conta do espaço. “Depois das 20h, é bom não passar por aí porque podem ser assaltados”, recomenda. A insegurança também é sentida pelo funcionário de um açougue que fica perto da venda de Josiel. “Isso até prejudica a gente porque impede o cliente de vir para cá. As pessoas ficam com medo”, diz o funcionário Gleidson Nascimento. Ele também reclama da sujeira nas três passarelas que acabam sendo utilizadas como abrigo. “Eles defecam aí na passarela e fica uma imundície”, informa.
Basta alguns minutos de observação para perceber que as passarelas quase não são utilizadas por pedestres que precisam atravessar o complexo. As três passarelas que dão acesso de um lado da pista até o centro da praça são tomadas por papelões que servem de cama para os moradores de rua.
Leia mais no Diário do Pará.
Foto: Thiago Figueira (Diário do Pará)
Sangue no campo - No labirinto da impunidade

Direito ao trabalho - Aprovados no Concurso da Polícia Civil reúnem com deputado Edmilson Rodrigues
terça-feira, 26 de julho de 2011
Humanos Direitos - Tribunal de Justiça de SP ouve testemunhas na ação contra o coronel torturador, Brilhante Ustra

Do Blog Vi o Mundo
por Tatiana Merlino, via e-mail
O Tribunal de Justiça de São Paulo marcou a audiência da ação movida pela família do jornalista Luiz Eduardo Merlino no dia 27 de julho, AMANHÃ às 14h30, no Fórum João Mendes, centro da capital paulista.
O Tribunal de Justiça de São Paulo ouvirá, em julho, as testemunhas que presenciaram a tortura e morte do jornalista Luiz Eduardo Merlino, em audiência da ação movida por sua família contra o coronel reformado do Exército Brasileiro, Carlos Alberto Brilhante Ustra – como o ex-ministro da Secretaria Especial de Direitos Humano Paulo de Tarso Vanucchi. Do outro lado, entre as testemunhas arroladas por Ustra está o senador e ex-presidente José Sarney.
Merlino foi torturado e assassinado em São Paulo, em julho de 1971, nas dependências do Doi-Codi, centro de tortura comandado por Ustra entre outubro de 1969 e dezembro de 1973. A audiência acontece no mês em que se completam 40 anos do assassinato do jornalista.
Além de Vanucchi, devem depor sobre o crime o historiador e escritor Joel Rufino dos Santos e ex-militantes do POC (Partido Operário Comunista), organização na qual Merlino militava, como Eleonora Menicucci de Oliveira, Laurindo Junqueira Filho, Leane de Almeida e Otacílio Cecchini.
Entre as testemunhas de defesa arroladas por Ustra, que serão ouvidas por carta precatória, estão ainda o ex-ministro Jarbas Passarinho, um coronel e três generais da reserva do Exército Brasileiro, Gélio Augusto Barbosa Fregapani Paulo Chagas, Raymundo Maximiano Negrão Torres e Valter Bischoff.
A ação por danos morais está sendo movida pela irmã do jornalista, Regina Maria Merlino Dias de Almeida, e sua ex-companheira, Angela Mendes de Almeida e é subscrita pelos advogados Fábio Konder Comparato, Claudineu de Melo e Aníbal Castro de Souza.
Em 2008, Ustra foi declarado torturador pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, em ação movida pela família Teles. Esta é a segunda ação movida pela família de Merlino contra o coronel da reserva do Exército.
Merlino era jornalista. Trabalhou nas publicações Jornal da Tarde e Folha da Tarde. Era militante do Partido Operário Comunista (POC).
Memória Viva - Paulo Piramba, lutador ecossocialista

Até sempre, camarada Paulo Piramba!
Partido Ecossocialismo e Liberdade!
Na mira da mídia - Planalto quer mais investimento estrangeiro em empresas aéreas
A presidente Dilma Rousseff quer ver o projeto de lei aprovado no Congresso Nacional até o final do ano.
Segundo a Folha apurou, Dilma quer, de uma só vez, apresentar o novo modelo de concessão de aeroportos até o final do ano e, com ele, inaugurar a nova regra.
A ordem é acelerar a tramitação da proposta, parada há quase dois anos no Legislativo por pura desmobilização do próprio Executivo.
O Planalto pretende colocar todo o peso de sua base parlamentar para viabilizar a mudança. A nova SAC (Secretaria de Aviação Civil), ministério montado para resolver os gargalos do setor, já se prepara para encaminhar o debate no Legislativo.
Hoje, estrangeiros só podem deter 20% de uma empresa aérea brasileira. Com a medida, esse limite passa para 49%. Ou seja, a exigência é que pelo menos 51% do capital votante de uma companhia aérea esteja nas mãos de brasileiros.
Mas há, na proposta do governo, uma exceção a esse limite: em caso de interesse do Brasil, mediante acordos internacionais com outros países, o teto pode chegar a 100%, desde que haja reciprocidade entre as partes.
Além de aprofundar a concorrência, a mudança também adicionará maior segurança jurídica ao processo em curso de fusão entre a TAM e a chilena LAN.
Em 2010, as duas empresas anunciaram um acordo para a criação da Latam Airlines, maior companhia aérea da América Latina. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) já aprovou a fusão, mas outros órgãos reguladores ainda vão analisar o caso.
O acordo permite, ainda, que a LAN amplie seu aporte de capital na TAM.
Poesia de Combate - O saque da Amazônia (pelo olhar de Gutemberg Guerra)


O maior trem do mundo circula pelas veredas amazônicas. A Estrada de Ferro Carajás (EFC), entre Parauapebas (PA) e o porto de Itaqui (MA) vê, diariamente, 330 vagões puxados por até cinco locomotivas, carregando milhões e milhões de toneladas de minério de ferro extraídas do coração das minas de Carajás. São 3,3 km de extensão, uma enorme cobra de ferro e aço a serpentear anunciando uma tragédia socioambiental que a cada dia mais se aprofunda.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Tempo de recordar. Tempo de avançar - Saúde no Governo Edmilson: direito social



Há quase ito anos, todos sabem, a capital de todos os paraenses viveu construiu uma experiência única de poder popular, um marco na luta de um povo rebelde e que sabe que as conquistas são sempre fruto da luta.
Uma das principais marcas deste período, sem dúvida, foi a mobilização social que vertebrou os dois mandatos do ex-prefeito Edmilson Rodrigues (1997-2004).
Como não lembrar das memoráveis conquistas na área da saúde, tratada como um legítimo direito social.
Nas imagens acima, algumas das principais realizações de um tempo que, por ter deixado sementes tão generosas, germinará em breve como um vigoroso movimento cívico em favor de uma vida melhor.
Pensamento Crítico/Leonardo Boff - Face à crise: quatro princípios e quatro virtudes

A frase de Einstein goza de plena atualidade: “o pensamento que criou a crise não pode ser o mesmo que vai superá-la”. É tarde demais para fazer só reformas. Estas não mudam o pensamento. Precisamos partir de outro, fundado em princípios e valores que possam sustentar um novo ensaio civilizatório. Ou então temos que aceitar um caminho que nos leva a um precipício. Os dinossauros já o percorreram.
Meu sentimento do mundo me diz que quatro princípios e quatro virtudes serão capazes de garantir um futuro bom para a Terra e à vida. Aqui apenas os enuncio sem poder aprofundá-los, coisa que fiz em várias publicações nos últimos anos.
O primeiro é o cuidado. É uma relação de não agressão e de amor à Terra e a qualquer outro ser. O cuidado se opõe à dominação que caracterizou o velho paradigma. O cuidado regenera as feridas passadas e evita as futuras. Ele retarda a força irrefreável da entropia e permite que tudo possa viver e perdurar mais. Para os orientais o equivalente ao cuidado é a compaixão; por ela nunca se deixa o outro que sofre abandonado, mas se caminha, se solidariza e se alegra com ele.
O segundo é o respeito. Cada ser possui um valor intrínseco, independetemente de seu uso humano. Expressa alguma potencialidade do universo, tem algo a nos revelar e merece exisitir e viver. O respeito reconhece e acolhe o outro como outro e se propõe a conviver pacificamente com ele. Ético é respeitar ilimitadamene tudo o que existe e vive.
O terceiro é a responsabilidade universal. Por ela, o ser humano e a sociedade se dão conta das consequências benéficas ou funestas de suas ações. Ambos precisam cuidar da qualidade das relações com os outros e com a natureza para que não seja hostil mas amigável à vida. Com os meios de destruição já construidos, a humanidade pode, por falta de responsabilidade, se autoeliminar e danificar a biosfera.
O quarto princípio é a cooperação incondicional. A lei universal da evolução não é a competição com a vitória do mais forte mas a interdependência de todos com todos. Todos cooperam entre si para coevoluir e para assegurar a biodiversidade. Foi pela cooperação de uns com os outros que nossos ancestrais se tornaram humanos. O mercado globalizado se rege pela mais rígida competição, sem espaço para a cooperação. Por isso, campeiam o individualismo e o egoismo que subjazem à crise atual e que impediram até agora qualquer consenso possível face às mudanças climáticas.
Os quatro princípios devem vir acolitados por quatro virtudes, imprescindíveis para a consolidação da nova ordem.
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Maré de resistência - Contra Belo Monte – Em defesa dos povos, da floresta e dos rios da Amazônia

Pesquisadores e professores das mais importantes universidades e associações científicas já disseram que Belo Monte é inviável do ponto de vista social, ambiental, cultural, econômico e político. O Ministério Público Federal e alguns dos mais renomados juristas brasileiros também já afirmaram que Belo Monte é ilegal juridicamente. Belo Monte nada mais é do que um compromisso político e financeiro do governo com empreiteiras, grandes empresários e políticos corruptos. Belo Monte é o caos para os povos do Xingu e da Amazônia, é destruição e morte para os rios e a Floresta.
Estudantes de Comunicação Social e de Agronomia, Movimento Xingu Vivo Para Sempre e Via campesina convidam para o ato público contra a UHE de Belo Monte.
ATO DIA 28
No dia 28, às 15h. A concentração será no Centro Arquitetônico de Nazaré (CAN) , e segue até a praça da república. Vamos alertar a população e denunciar o desrespeito à vida e as ilegalidades que cercam esta obra.
Tod@s lá!
Organização: ENECOS, FEAB, Comitê Xingu Vivo Para Sempre, Via campesina
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Belém, 400 anos - Bem-vindos ao século XIX
domingo, 17 de julho de 2011
Intervalo - O sol por testemunha
Na mira da mídia 1 - Portal revela corrupção na Alepa



Tempo de recordar. Tempo de avançar - Escola Circo: quanto vale um sorriso?






Foi uma grande festa. 15 de março de 2003, sétimo ano do Governo do Povo. O prefeito Edmilson Rodrigues e sua equipe inauguraram a sede da Escola Circo Mano Silva, na Praça Dalcídio Jurandir, no bairro da Cremação, em Belém.