O noticiário está repleto de notícias que louvam ou criticam a forma de agir das companhias transnacionais que dominam este ramo do chamado agronegócio internacional. A atuação dessas empresas, grande parte das vezes, é criminosa. Monsanto, Syngenta e outras grandes corporações agem de forma semelhante. Há denúncias de práticas de cooptação, corrupção, contaminação de culturas locais, desonestidade intelectual em pesquisas e testes de OGMs. As evidências de impactos negativos na saúde humana e animal, e no meio ambiente, são muito fortes e, não por acaso, mal divulgadas pela mídia tradicional.
O que essas empresas buscam é o domínio oligopolista dos mercados em todas as fases da produção agrícola e pecuária. Criam dependências econômicas e políticas. Geram subordinação. Agem aliciando pessoas (subordinando) nos governos, na mídia, nas universidades e nas entidades dedicadas à pesquisa agrícola. O sistema de reconhecimento de patentes, montado de acordo com seus interesses, lhes proporciona até cobrar de produtores cujas lavouras foram contaminadas (criminosamente) por OGMs, além de condicioná-los ao uso de seus herbicidas. Chegou-se a produzir e patentear sementes que não se reproduzem (terminator), clara tentativa de abolir a prática milenar do agricultor de gerar suas próprias sementes. Ironicamente, tudo isto ocorre em nome do combate à fome. Repete-se a mesma falsa justificativa que marcou a “Revolução Verde” dos anos 50 e 60 do século passado.
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