A opinião pública paraense está sob anestesia geral.
Nada, absolutamente nada, consegue abalar a sensação de catatonia reinante.
Vejamos este exemplo:
O ex-governador Almir Gabriel (PSDB) voltou a denunciar que seu ex-aliado, Simão Jatene, após sair do governo em 2006, aderiu de mala e cuia à poderosa mineradora Vale.
E não se tratou de adesão ideológica, essa, com certeza mais antiga e evidente.
Jatene teria passado a integrar a folha de pagamento da mega-empresa na confortável posição de consultor.
Consultor, certamente, muito bem pago.
É curioso que nenhum órgão de imprensa se preocupe em apurar esta notícia.
Será mesmo verdadeira?
Por que não se pergunta diretamente a Jatene?
Por que não se pergunta diretamente à Vale?
Como pessoa pública e, mais ainda, como candidato a governador, Jatene tem obrigação de esclarecer o assunto.
Em sendo verdadeira a informação, por que ele não dá publicidade ao suposto contrato, explicitando qual o objeto do trabalho e os valores recebidos?
O silêncio diante de uma acusação tão grave é quase uma confissão de culpa, uma demonstração de como a política paraense penetrou fundo no abismo da ética de conveniência.
Página Crítica
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