Na semana passada, durante dois dias, pesquisadores e gestores educacionais tiveram a oportunidade de conhecer os resultados preliminares da pesquisa “EDUCAÇÃO INFANTIL NO BRASIL: AVALIAÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA”.
Esta pesquisa foi desenvolvida pela Fundação Carlos Chagas, por meio de uma parceria entre o Ministério da Educação e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A pesquisa foi feita em 2009 e 2010 e teve por objetivo fornecer informações sobre a qualidade do atendimento da educação infantil e seu impacto no aproveitamento dos alunos no início do ensino fundamental.
A pesquisa foi feita em seis capitais (Belém, Campo Grande, Florianópolis, Fortaleza, Rio de Janeiro e Teresina). A professora Maria Malta Campos foi a coordenadora do grupo de pesquisa.
Utilizando uma escala de zero a dez, a equipe analisou inúmeros indicadores que podem evidenciar a existência de qualidade numa escola de educação infantil. Dentre eles destaco a existência de livros, de atividades apropriadas, dos insumos mínimos, etc.
O resultado, mesmo que o universo tenha sido unidades de educação localizadas nas capitais, foi desastroso. A média alcançada para o atendimento em creche foi de 3,3. A cidade de Belém, por exemplo alcançou apenas 2,7 e Florianópolis recebeu a maior nota (4,4), mesmo que abaixo da metade da pontuação possível. por Luiz Araújo.
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