"A revisão das leis de incentivo fiscal para a cultura deveria, para contemplar a arte nova, experimental, ainda de pequeno público, partir para outros caminhos. Por exemplo, não deveria ser dado ao empresário o direito de escolher o projeto para o qual seria destinado seu imposto. O empresário não é confiável para esse mister. A ele não interessa investir em arte que possivelmente só terá grande público no futuro, em platéias das gerações futuras. Essa fatia do dinheiro público, oriunda da renúncia fiscal, deveria ser destinada a um fundo cultural administrado pelo Estado, através de comissões representativas de artistas e estetas."
De JORGE ANTUNES - maestro, compositor, professor titular da UnB, pesquisador do CNPq e pré-candidato ao Senado pelo PSOL-DF
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