Escrevo cada poema
como se fosse o último:
"meu canto dos cisnes".
Faço dele meu amparo,
meu grito.
Faço dele minha esperança,
minha oração.
Cada palavra é mastigada
como alimento da criação
Faço da dor do viver,
bálsamo dela mesma.
Tiro o leite das pedras,
não deixo amargar meu coração.
Meu poema é minha respiração,
meu pulsar,
minha inspiração.
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