"O que se fará para reduzir as emissões na cadeia que envolve a agricultura e a produção de alimentos (29% do total), na hora em que será preciso alimentar mais 2 bilhões de pessoas e eliminar a fome de 1,3 bilhão?", perguntaWashington Novaes, jornalista, em artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 16-11-2012.
"Vivemos uma emergência planetária", diz o conceituado cientista James Hansen, da Nasa", informa o jornalista.
No entanto, continua - "Yvo de Boer, ex-secretário-geral da Convenção do Clima, pensa que "um acordo agora parece impossível", ainda que já se saiba que o próximo relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas, a ser divulgado em 2013, "será chocante".
Eis o artigo.
É significativo que, ainda com os escombros da passagem da supertempestade Sandy à vista, em suas primeiras palavras após a reeleição o presidente Barack Obama tenha dito: "Queremos que nossos filhos vivam num país que não seja enfraquecido por desigualdades e que não seja destruído pelo aquecimento global". Poucas horas antes, ainda na campanha eleitoral, seu adversário, o republicano Mitt Romney, havia dito não saber o que provoca mudanças climáticas. Já Obama dissera que "negar as mudanças climáticas não as fará deixar de acontecer".
É importante porque estamos a poucos dias de se iniciar a 18.ª reunião da Convenção do Clima (a COP-18), que reunirá quase 200 países em Doha, no Catar. E numa hora em que, segundo a secretária da convenção, Christiana Figueres, as promessas atuais de redução de emissões de gases de efeito estufa no mundo não são suficientes para atingir o objetivo de conter em 2 graus Celsius, até 2050, o aumento da temperatura da Terra - limite além do qual as consequências serão muito dramáticas (a Blue Planet, instituição que reúne os Prêmios Nobel alternativos do meio ambiente, acha que o aumento ficará em 3 graus, no mínimo, e poderá chegar a 5 graus até o fim do século; outras instituições mencionam 6 graus ou mais). Leia mais(AQUI)
É significativo que, ainda com os escombros da passagem da supertempestade Sandy à vista, em suas primeiras palavras após a reeleição o presidente Barack Obama tenha dito: "Queremos que nossos filhos vivam num país que não seja enfraquecido por desigualdades e que não seja destruído pelo aquecimento global". Poucas horas antes, ainda na campanha eleitoral, seu adversário, o republicano Mitt Romney, havia dito não saber o que provoca mudanças climáticas. Já Obama dissera que "negar as mudanças climáticas não as fará deixar de acontecer".
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