O deputado estadual Edmilson Rodrigues (PSOL) participou nesta quinta-feira, 14, de um seminário de conclusão da Comissão Parlamentar de Inquérito do Tráfico Humano e destacou a importância da participação ampla da sociedade na luta por políticas públicas de enfrentamento à problemática. Na ocasião, o deputado denunciou que, órgãos como OAB-Pará, Ministérios Públicos Federal e Estadual e a própria Assembleia Legislativa do Pará (Alepa) estão de fora da Comissão Estadual de Enfrentamento ao Trabalho Escravo (Coetrae). "É preciso que os conselhos de enfrentamento a problemáticas graves como o trabalho escravo, por exemplo, tenham a participação ampla de diversos setores da sociedade", destacou Edmilson.
Durante o evento, Murilo Sales da Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) explicou que o GT que discutiu a criação da Coetrae sugeriu participação ampla e paritária de dez órgãos do governo e dez da sociedade civil. Ocorre que, segundo o representante da Sejudh, na procuradoria jurídica foi orientado que fossem apenas cinco representantes de cada e o decreto do governador Simão Jatene acabou sendo assinado com essa limitação.
O deputado psolista fez várias avaliações sobre os trabalhos da CPI do Tráfico Humano, na qual foi um dos parlamentares mais ativos, e considera positivos os resultados. "Conseguimos dar mais visibilidade a essa problemática do tráfico humano, estimular a denúncia de casos, democratizar as informações e garantir voz a vítimas e setores da sociedade que não são ouvidos. É claro que há muito a avançar, mas não podemos perder a fé. É preciso permanecer firme na luta pela construção de uma sociedade mais justa, fraterna e feliz", concluiu Edmilson.
Assessoria de imprensa
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