terça-feira, 1 de novembro de 2011

Direito à vida - Atenção básica pode evitar 50% das internações infantis

Da Agência USP de Notícias

As falhas na atenção básico resultam em grande número de internações evitáveis
Cerca de metade das internações infantis acontecem por doenças respiratórias e poderiam ser evitadas se as crianças recebessem tratamento adequado na atenção primária. Essa é uma das informações reveladas no estudo da enfermeira Beatriz Rosâna Gonçalves de Oliveira Toso, defendido na Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto (EERP) da USP. Beatriz analisou as causas desse fato e quais eram as falhas da atenção básica, propondo uma mudança no sistema de saúde, para que se torne mais integrado e humanizado e essa porcentagem seja reduzida.
O objetivo da enferemeira era entender o porque do alto número de internações pelas chamadas causas evitáveis. Isto é, problemas que deveriam ter sido resolvidos já no ambulatório, no primeiro contato do paciente com o atendimento médico. A pesquisadora constatou que 50% das internações eram por infecções respiratórias não-crônicas, como gripe sinusite e pneumonia. Essa é a média nacional e, em Cascavel, no Paraná, cidade onde o estudo foi realizado, o índice está bem próximo disso (49,6%). Os dados analisados abrangem os anos de 2006 a 2011.
Por conta dessa constatação, Beatriz analisou o funcionamento da atenção básica e observou que seus princípios básicos não estavam sendo implementados, que os pacientes que procuravam ajuda não o conseguiam de forma satisfatória, o que resultava em um maior número de internações. Tais princípios são o do acesso de primeiro contato (ou seja, o paciente conseguir chegar ao posto de saúde), a resolução (conseguir que seu problema seja resolvido), a longitudinalidade (a mesma UBS conseguir resolver seus problemas ao longo do tempo) e a integralidade (se uma unidade não consegue resolver, deve-se encaminhar para alguma outra). Além disso, o profissional deve exercer o cuidado da família e a orientação comunitária.

Para ler a matéria completa, clique aqui.

Comentário do Blog:

O prefeito de Belém, por pura perversidade contra os mais pobre, destruiu tanto os serviços hospitalares, quanto a atenção básica, mormente o premiado Programa Família Saudável implantado pelo Governo do Povo cordenado pelo prefeito Edmilson Rodrigues entre 1997 e 2004.
Destruir o sistema municipal de saúde talvez seja a lição aprendida pelo atual prefeito que, como é de conhecimento de todos, já exerceu a medicina. Com diploma e tudo. Falsificado, é claro.


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